Qual é o Moral da história do mito de Édipo?

Perguntado por: enunes . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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A moral da história "Édipo Rei", de Sófocles, é uma moral trágica, e pode ser resumida em algo como "Não é possível escapar do seu próprio destino, por melhores que sejam as intenções".

O Complexo de Édipo é um termo basicamente usado para descrever os sentimentos de um menino à sua mãe (atração) e ao seu pai (repulsa). Isto é, o desejo do menino pela mãe e o consequente ciúme que ele sente do pai. É como se o filho visse o pai como um rival, ao querer a atenção e afeto de sua mãe.

Ele estava destinado a casar com sua mãe, com quem teve dois filhos e duas filhas, e a matar seu pai, o rei que governava a cidade antes de Édipo. Após saber a verdade, sua mãe-mulher se enforcou e Édipo, envergonhado de seus atos, perfurou os próprios olhos. Tudo começou quando seu pai teve um filho com Jocasta.

Tomado pela fúria, Édipo matou Laio e todos os seus homens, exceto um, acreditando serem um bando de malfeitores. Ao chegar a Tebas, Édipo soube que o rei da cidade havia sido morto recentemente e que a cidade estava à mercê da Esfinge, um monstro que devorava todos os que não resolvessem seu enigma.

O objetivo principal do mito era transmitir conhecimento e explicar tudo aquilo que era importante na vida das pessoas. O conhecimento mítico era transmitido através de rituais, danças, sacrifícios e orações, mas principalmente pela figura do rapsodo.

A história de Édipo mostra que o homem desconhece o verdadeiro sentido de suas ações. a) Laio, verdadeiro pai de Édipo, tentando impedir o cumprimento do oráculo, comete um ato que desencadeia uma sucessão de fatos que garantirão a concretização da profecia.

A peça tem início após o parricídio, quando Édipo já está há dez anos em Tebas, e tem como ponto central a investigação do assassinato de Laio e a indagação da identidade de Édipo pelo próprio, que acarretam nas questões de não ser quem se pensa que é e no destino, que o levou a cumprir a profecia através de forças ...

O Complexo de Édipo é um fenómeno descrito pelo psicanalista Freud para designar uma altura do desenvolvimento infantil em que a criança desenvolve sentimentos amorosos pelo progenitor do sexo oposto e hostis em relação ao progenitor do mesmo sexo.

Uma das principais funções do complexo de Édipo é o reconhecimento das limitações da vida. Embora seja um tema que envolva muito a sexualidade, Freud compreende que não se restringe somente a isso e trabalha questões como a dificuldade de lidar com as frustrações a partir do período edipiano.

O complexo de Édipo revela sua importância como fenômeno central do momento sexual da primeira infância. Sendo depois dissolvido por sua falta de êxito, desaparecendo quando chega a hora de sua desintegração. Freud imputa a destruição da organização fálica infantil à ameaça da castração.

O mito conta a história de Laio, rei de Tebas, que teria sido avisado por um Oráculo sobre seu futuro maldito: ele seria assassinado por seu próprio filho que se casaria com sua mulher, ou seja, a mãe deste.

Abdução de Crisipo. Quando Laio ainda era jovem, Anfião e Zeto usurparam o trono de Tebas. Alguns Tebanos, desejando ver a continuação da linhagem de Cadmo, contrabandearam o pequeno Laio para fora da cidade antes do ataque, o que resultou na morte de Lico e a tomada de seu trono.

Freud chamou esse processo de Complexo de Édipo, pela analogia com a lenda mitológica grega de Édipo Rei, em que Édipo mata seu pai Laius e se casa com sua mãe Jocasta. No processo edipiano, o menino gradualmente abandona os desejos pela mãe e fortalece laços afetivos com o pai.

Laios (o torto, em grego), de acordo com a mitologia grega, é o pai de Óidipous ou Édipo, e filho de Lábdacos, rei de Tebas. Seu pai foi morto por bacantes vingativas pela repressão ao culto a Dionísio. Como Laios ainda era criança, a regência de Tebas foi entregue a Lico.

Também conhecido sob a doutrina psicanalítica freudiana por “Complexo de Édipo Feminino”, consiste no desejo e atração que a criança do sexo feminino sente pela figura paterna.

O complexo de Édipo é um conceito que foi defendido pelo psicanalista Sigmund Freud, que se refere a uma fase de desenvolvimento psicossexual da criança, chamada fase fálica, em que ela começa a sentir desejo por sua mãe e ódio e ciúme de seu pai.

Freud afirma que quando o Complexo de Édipo fica “mal resolvido” podem existir várias consequências, tais como: a identificação com o progenitor do sexo oposto (homossexualidade, comportamento submisso, dependência excessiva ao sexo feminino, etc.), já que o menino sem pai, vai querer ser como a mãe.