Qual é o exame para descobrir se tem disfagia?

Perguntado por: iramires . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Existem dois exames indicados para o diagnóstico da disfagia: o exame de videonasofibroscopia da deglutição, realizado pelo otorrinolaringologista e a fonoaudióloga em conjunto, e o exame de videodeglutograma (exame por rádio imagem),” ressalta a doutora.

EXAME PARA DISFAGIA
A deglutição é um processo complexo que pode ser dificultado por muitas condições diferentes. Já que a disfagia tem tantas causas possíveis, seu médico pode usar vários exames diferentes para determinar a causa de seus sintomas de deglutição.

Quais são as causas da disfagia?

  • Doença de Parkinson;
  • Doença de Alzheimer;
  • Doença de Huntington;
  • Acidente vascular cerebral (AVC);
  • Paralisia cerebral;
  • Esclerose múltipla.

Os sintomas da disfagia indicam que algo está errado. É preciso procurar um médico para realizar o diagnóstico por meio de uma endoscopia, caso contrário a pessoa pode desenvolver um quadro de desnutrição.

O tratamento da disfagia vai desde exercício para fortalecimento da musculatura orofacial, modificação nas consistências, volume e temperatura dos alimentos até mesmo cirurgia.

Alguns dos principais indícios são o engasgamento ou tosse durante as refeições, dor ao engolir ou a sensação de que o alimento fica parado na garganta. Se não identificada e tratada, a disfagia pode ser causa de desidratação e desnutrição decorrentes da dificuldade na alimentação.

Tossir ou engasgar ao engolir; Produzir excesso de saliva (baba) que atrapalhe a deglutição; Problemas na fala. Se você tiver um ou mais desses sintomas recorrentes ou com duração maior que três dias, deve procurar ajuda médica para investigar possíveis causas e realizar o tratamento adequado.

Vários medicamentos podem levar a disfagia por lesão direta na mucosa esofágica. Neste grupo devem-se destacar os medicamentos contendo ácido (clidamicina, doxaciclina, tetraciclina, ácido ascórbico, ácido acetilsalicílico), os contendo ferro e os anti-inflamatórios não esteroides.

Pode tratar-se de disfagia, uma condição que pode durar meses ou anos e predispor o paciente a problemas como desnutrição, desidratação, asfixia, pneumonias aspirativas recorrentes e, nos casos mais graves, se não identificados, levar ao óbito.

Se o problema de deglutição estiver relacionado a um esôfago estreito ou tensão no músculo do esôfago, pode ser necessário um procedimento cirúrgico chamado miotomia.

A Disfagia pode ser orofaríngea ou alta, quando existem alterações e mudanças na fase oral ou faríngea da deglutição; ou pode ser baixa ou esofagiana, quando existem alterações na fase esofágica da deglutição.

Evitar alimentos em pedaços grandes, secos, em grãos ou que se fracionam facilmente quando mastigados (exemplo: farelos, farofas, bolinhos secos, pipoca). Cuidado especial com os líquidos ralos (sucos, caldos ralos, leite, café e água) pois cau- sam engasgos com mais facilidade.

Prevenção e dicas

  1. Comer lentamente e mastigando bem os alimentos.
  2. Optar por alimentos mais macios e evitar os secos.
  3. Dar mordidas menores.
  4. Sentar ereto ao comer.
  5. Evitar deitar logo após a refeição.
  6. Encaminhar para o fonoaudiólogo.

Disfagia é o nome dado a uma dificuldade de deglutir ou de engolir, que surge em pacientes mais idosos ou que tenham alguma doença neurológica ou oncológica, podendo, também, acometer crianças, jovens e adultos. Mas, é possível tratar o problema por meio de tratamento fonoaudiológico.

Sabe aquela sensação de alguma coisa trancada na garganta quando engole? Essa sensação de que parece que engolimos um comprimido que não desceu é chamada de globus faríngeo. Existem diversas causas para ela. A mais comum é por doença do refluxo.