Qual o estado menos pobre do Brasil?

Perguntado por: lnovais . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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O estado com a menor incidência de pobreza extrema permanece em Santa Catarina com 2,1% da população, em 2020 a taxa era 1,9%. O Maranhão (21%), segue como a maior taxa entre os estados, antes 14% em 2020.

O Maranhão é o Estado em que a população tem a menor renda média mensal, de R$ 409. O valor corresponde a menos de um terço (31,2%) à renda média da população brasileira, que é de R$ 1.310. Os outros Estados com pior situação de seus habitantes são Pará (R$ 507), Alagoas (R$ 552), Piauí (R$ 554) e Ceará (R$ 583).

A cidade mais rica do Brasil é São Paulo, seguida do Rio de Janeiro e de Brasília, todas com PIB superior a R$ 100 bilhões cada. Todos os demais municípios brasileiros têm PIB inferior a 100 bilhões de reais. Guarulhos, com mais de R$ 37 bilhões, é a cidade não-capital mais rica do Brasil.

Distrito Federal

Agora, por fim, o estado onde mais se vive bem no Brasil é o Distrito Federal, com IDHM de 0,850 e taxa de mortalidade de 17,8 por 100 mil habitantes. O estado recebe destaque nos quesitos renda e educação.

A miséria presente no Nordeste é histórica e não biológica. A região foi a primeira a sofrer com a colonização portuguesa e todas as mazelas que esta trouxe. O extrativismo predatório do Pau-Brasil na Mata Atlântica iniciou a devastação desse bioma.

Maranhão é o Estado

O Maranhão é o Estado que tem proporcionalmente a maior concentração de pessoas em condições extremas de pobreza. Da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês). Isso representa 25,7% dos habitantes -mais que o triplo da média do país, que é de 8,5%.

Em quatro Estados, o percentual ultrapassa a metade da população: Maranhão (57,90%), Amazonas (51,42%), Alagoas (50,36%) e Pernambuco (50,32%). Na média brasileira, a parcela é de 29,62%, ou quase um terço da população vive em situação de pobreza.

Segundo o IBGE, apenas cinco unidades federativas (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná) representam uma participação de 65,2% na produção nacional de riquezas.

Depois do Distrito Federal, São Paulo é o Estado em que a população tem a maior renda domiciliar per capita, de R$ 2.148, seguido por Rio Grande do Sul (R$ 2.087) e Santa Catarina (R$ 2.018). Os quatro foram os únicos entre as 27 unidades da federação com renda domiciliar per capita acima de R$ 2 mil por mês.

Distrito federal é estado mais rico; Maranhão, mais pobre
Todos os dados são de 2020. O patrimônio líquido médio também é maior no Distrito Federal (R$ 94.684). Na sequência, aparecem São Paulo (R$ 90.776), Rio Grande do Sul (R$ 64.113), Santa Catarina (R$ 63.414) e Rio de Janeiro (R$ 63.128).

A cidade com menor PIB per capita do país em 2020 era Matões do Norte, com R$ 4.924. Foi o terceiro ano seguido que o município de 17 mil habitantes aparecia como o mais pobre do Brasil.

O Distrito Federal está no topo do ranking nacional quando o assunto é declaração do patrimônio (R$ 95 mil). O estudo evidencia a hegemonia da renda média das regiões Sul e Sudeste, com as capitais dessas regiões ocupando as primeiras posições na comparação com outras metrópoles.

1. Maringá (PR) A cidade de Maringá foi a que apresentou o melhor balanço dos índices de educação, saúde, segurança e sustentabilidade, de acordo com o ranking do DGM. No Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do ensino fundamental, sua nota foi maior que a média dos 100 municípios do país analisados.

Este ano, a cidade de Maringá (PR) foi eleita a melhor entre os cem maiores municípios do Brasil do ranking do IDGM, com ótimas pontuações nos quatro elementos analisados. O estudo conta com Jundiaí em segundo lugar, seguido de São José do Rio Preto, Piracicaba e São José dos Campos.

Estatísticas divulgadas pelo Ministério do Trabalho mostram o ranking das 10 cidades que mais criaram emprego com carteira assinada durante o ano de 2022. A cidade de São Paulo aparece na primeira colocação, como esperado, já que possui a maior população do país, além de ter o maior PIB dentre as cidades brasileiras.

A região Nordeste do Brasil mantém, em termos médios, problemas sociais históricos: defasagem e pouca diversificação da agricultura e indústria, grandes latifundiários, concentração de renda, agravados no sertão nordestino pelo fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas).

Assim, para outras regiões do Brasil, a exemplo do sul e sudeste, o falar do nordestino é visto como sendo “diferente”, seja na forma de pronunciar as palavras, no vocabulário e costumes. Em suma, todo juízo de valor negativo reflete o desrespeito às variedades linguísticas, o que não é peculiar do Brasil.

Clima. Sem dúvida, o clima agradável é uma das principais razões que fazem brasileiros de diversos locais do país se mudarem para o Nordeste. As temperaturas mais quentes e a alta umidade do ar em cidades próximas do litoral fazem a alegria de quem sonha em fugir do frio.

Marajá do Sena, no Maranhão, tem a pior renda per capita do país. O #Colabora esteve lá em 2018, mas com o Censo do IBGE adiado, a cidade segue com o título.

Salvador

1. Salvador – População: 2.872 milhões de habitantes. Maior cidade do Nordeste e quarta maior cidade do Brasil, Salvador é uma das cidades mais miscigenadas do mundo, o que favoreceu sua cultura e sua gastronomia.

Nesta base de comparação, a maior taxa de pobreza em 2021 era observada no Litoral e Baixada Maranhense, que tinha 72,59% de sua população vivendo com menos de R$ 497 per capita por mês.