Qual é o Deus dos índios?

Perguntado por: ecurado . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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O povo Tupi-Guarani acredita em um deus supremo, que chamavam de deus do trovão e o denominavam “TUPÔ. Os índios acreditavam que a voz deste ente supremo podia ser ouvida durante as tempestades.

Chamado de “O Espírito do Trovão”, Tupã é o grande criador dos céus, da terra e dos mares, assim como do mundo animal e vegetal. Além de ensinar aos homens a agricultura, o artesanato e a caça, concedeu aos pajés o conhecimento das plantas medicinais e dos rituais mágicos de cura.

O xamanismo representa, assim, uma base comum aos povos autóctones da Ásia e das Américas, já que este continente foi ocupado por sucessivas migrações provenientes do primeiro. Mais antigo, o xamanismo foi sobreposto por grandes religiões tais como o budismo, o confucionismo, o taoísmo, o cristianismo e o islamismo.

O pajé é o curandeiro e líder espiritual de uma tribo indígena. O pajé é uma figura de extrema importância dentro das tribos indígenas do Brasil.

Tupã era o ser sobrenatural supremo que controlava a natureza e, como é comum nas religiões a identificação dos seus deuses com os seus povos, era representado pela figura de um índio poderoso.

Para eles, isso seria possível utilizando as observações que faziam dos movimentos do Sol e da Lua no céu e da sombra de uma haste vertical, projetada pelo Sol e pela lua cheia. Eles contam que um espírito maléfico, representado por uma Onça Celeste, sempre persegue os irmãos Sol e Lua, que o importunam.

Guaraci, Quaraci, Coaraci ou Coraci (do tupi kûarasy, "sol") na mitologia tupi-guarani é a representação do Sol, às vezes compreendido como aquele que dá a vida e criador de todos os seres vivos, tal qual o Sol é importante nos processos biológicos.

Resposta. Há muitas coisas sagrados para os povos indígenas, a terra em que nascem e enterram seus mortos; os espiritos dos que se foram as forças da natureza comandadas por espiritos e deuses; os ritos que praticavam em danças e cantos.

A característica comum dos povos indígenas brasileiros no que tange à religião é o xamanismo. É o xamã o responsável pela condução dos rituais. Entre os povos tupi-guarani, o xamã é denominado pajé, a pessoa que lida com as conexões entre seres vivos, a natureza, humanos vivos e mortos.

São histórias que contam como as coisas chegaram a ser o que são e como as divindades, os homens, os animais e as plantas se diferenciaram. Já os rituais fazem o caminho inverso: contam ou recriam o mito, promovendo a interação de divindades, homens, animais e plantas.

1. [Brasil] Chefe espiritual dos indígenas, misto de sacerdote, profeta e feiticeiro. 2. [Brasil] Benzedor, curandeiro.

A cultura indígena possui importância fundamental na construção da identidade nacional brasileira. Ela está presente em elementos da dança, festas populares, culinária e, principalmente, na língua portuguesa falada no Brasil, que é fruto do processo de aculturação entre povos indígenas, negros e europeus.

Cacique e pajé são dois termos ligados às tradições indígenas, mas com diferentes significados. Enquanto o cacique tem uma função mais ligada à organização e comando da tribo, o pajé é considerado um sacerdote. O pajé é o curandeiro e conhecedor de rituais ligados aos deuses indígenas.

A partir da perspectiva do corpo, analisamos a forma como conceituam o ser Yawanawa, ser mulher Yawanawa e ser pajé Yawanawa.

A religião inca era politeísta, o que significa que ela possuía muitos deuses. A divindade suprema era Viracocha, mas o deus mais importante dos incas era Inti, o deus Sol. Outros deuses que os incas acreditavam eram Ilyap'a, considerado deus da chuva, e Mama Kilya, deusa Lua.

Depois do Sol, a Lua é o astro mais observado pelos índios brasileiros. Ela é a principal regente da vida marinha. Os índios brasileiros, em virtude da longa prática de observação da Lua, conheciam e utilizavam suas fases, associadas com as estações do ano, na pesca e na agricultura.