Qual é o destino da pulsão?

Perguntado por: loliveira8 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Nesse sentido, a pulsão pode passar por diversos destinos, sendo eles: a) reversão a seu oposto; b) retorno em direção à própria pessoa; c) recalque; e, d) sublimação.

Em seguida, descreveu as quatro características da pulsão: a “força” ou “pressão”, o “alvo”, o “objeto” e a “fonte”. Esse texto de 1915, porém, deu também oportunidade a uma nova elaboração sobre o “devir das pulsões sexuais”.

1. Impulso. 2. [ Psicanálise ] Força no limite do orgânico e do psíquico que impele o indivíduo a cumprir uma acção com o fim de resolver uma tensão vinda do seu próprio organismo por meio de um objecto , e cujo protótipo é a pulsão sexual.

O conceito de pulsão permite-nos, portanto, compreender os fenômenos psíquicos pulsionais como aqueles que representam, no sentido de estar no lugar de outra coisa. Isto é, a pulsão seria a representante dos estímulos corporais no psiquismo.

Considerando a teoria pulsional, Freud afirma que constitui-se como objeto da pulsão todo objeto no qual ou através do qual a pulsão consegue atingir seu alvo. O objeto não é fixo, nem previamente determinado, é o que há de mais contingente no conjunto de elementos e processos presentes nos atos pulsionais.

O CONCEITO DE PULSÃO (TRIEB) NA METAPSICOLOGIA FREUDIANA. No artigo A pulsão e seus destinos, Freud indica que “a pulsão tem origem no corpo, considerada como um estímulo para o psíquico, algo que, de fora, exige um trabalho do aparelho psíquico levando-o a funcionar” (FREUD, 1996b, p. 129).

A pulsão de vida engloba todos os impulsos e comportamentos que motivam a nossa sobrevivência sem abrir mão do prazer e contribuindo para a sensação de bem-estar.

As pulsões são a origem da energia psíquica que se acumula no interior do ser humano, gerando uma tensão que exige ser descarregada. O objetivo do indivíduo seria, assim, atingir um baixo nível de tensão interna.

Na psicanálise, a pulsão é a energia psíquica profunda que direciona a ação até um fim, descarregando-se ao consegui-lo. O conceito refere-se a algo dinâmico que é influenciado pela experiência do sujeito. Isto diferencia a pulsão do instinto, que é congénito (herdado pela genética).

A pulsão de morte seria o correlato do ódio primordial, dirigido ao ser do sujeito e sua tentativa de expulsar o que causa desprazer, enquanto o ódio invejoso remeteria à rivalidade, a agressividade voltada ao intruso, sendo o pai o primeiro desses objetos rivalitários.

Sobre a pulsão de vida podemos pensar que ela gera o impulso sexual no sentido amplo, criando e dando manutenção em laços saudáveis, já a pulsão de morte gera o componente puramente destrutivo e hostil do ser humano, ambas presentes em todos nós.

Ele é geralmente realizada por um Médico Ultrassonografista e tem como objetivo coletar amostras de células do nódulo, que serão analisadas em laboratório por um Médico Patologista.

15 minutos

A realização do procedimento é bem rápida, durando em torno de 15 minutos. Com a aplicação da anestesia, pode levar um pouco mais de tempo, mas não muito mais que isso.

Atualmente, entende-se que a punção deve ser sempre guiada por ultrassonografia ou outros métodos de imagem, o que aumenta a assertividade do exame. Assim ele consegue localizar com maior precisão o nódulo ou cisto que deseja examinar. Em seguida, insere a agulha e com ela aspira algumas células.

A pulsão de morte era entendida por Freud (1920/1996b) como uma tendência que levaria à eliminação da estimulação do organismo. Assim, o trabalho dessa pulsão teria como objetivo a descarga, a falta do novo, a falta de vida, ou seja, a morte.

1 impulso, acesso, disposição, desejo, ânsia, arrebatamento, ímpeto, arroubo, lance, gana, exaltação, furor, fúria, alor, fervor, rasgo, repente, rompante.

O conceito de pulsão de morte introduz na teoria psicanalítica um novo dualismo pulsional, onde o caos da pulsão se opõe à ordem do aparelho psíquico. Gozo e dor se fundem abrindo um novo leque teórico. Na atualidade, sintomas emergem trazendo em seu bojo as marcas inconfundíveis da pulsão de morte.

A FALTA NOS TERMOS DA COISA
Da conclusão lacaniana de que o objeto, segundo os caminhos trilhados por Freud, deve ser tomado pela via da falta, resulta a impossibilidade de confinar o desejo, na psicanálise, à sua definição em função do objeto.

Assim, a realidade psíquica corresponde a uma realidade interna ao sujeito que é mediada por uma realidade externa, o que proporciona uma assimilação entre as representações do mundo exterior e interior.

Ou seja, o impulso é como um estímulo nervoso que provoca uma espécie de reação. Esse estímulo, no entanto, possui um caráter particular, já que se trata de um estímulo mental.

A pulsão tem sua origem no corpo e sua ligação com a esfera psíquica é feita pelos representantes pulsionais: o afeto e a representação. O afeto é, assim, um representante pulsional, que, ao lado da representação, intermedia o acesso da pulsão à esfera psíquica, já que a primeira tem sua fonte no corpo.