Qual é o crânio mais antigo do mundo?

Perguntado por: onogueira . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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O mais antigo fóssil humano — conhecido como “Omo I” — tem cerca de 230 mil anos, segundo estudo publicado na revista Nature nesta quarta-feira (12). A descoberta, feita por uma análise química do fóssil, faz com que ele se torne ainda mais velho do que se imaginava.

A descoberta do fóssil de Luzia representa um dos feitos mais importantes da arqueologia brasileira. O achado, que tem em torno de 11.500 anos, foi muito estudado pela comunidade científica desde os anos 90.

Em celebração aos 409 anos do local, comemorado em 24/5, o Parque Madureira Mestre Monarco sedia a exposição Luzia e Berthasaura em Madureira, que reúne, até 7/9, a réplica do crânio do remanescente humano mais antigo das Américas e o fóssil de um dinossauro brasileiro.

Das 20 milhões de peças do Museu Nacional do Rio de Janeiro, devastado no domingo (2) à noite por um incêndio, os brasileiros lamentam em particular a perda de Luzia, "a primeira brasileira", que viveu há mais de 12 mil anos nessa parte das Américas.

Australopithecus descoberto em caverna da África do Sul viveu entre 3,4 e 3,7 milhões de anos atrás, ultrapassando Lucy, que viveu há 3,2 milhões de anos.

Fabio de Oliveira Parnaiba, mais conhecido como Cranio, nasceu em 1982. O artista cresceu na zona norte de São Paulo e considera que o meio foi sua maior influência. Foi no ano de 1998 que Fabio começou a cobrir o cinza dos muros e, além de sprays, ele leva em sua mochila muita criatividade e bom humor.

A existência de Luzia, diz esse grupo, sugere que o Homo sapiens atravessou o Estreito de Bering antes do povo Clóvis, há cerca de 14 mil ou 15 mil anos, e, com o tempo, migrou para o sul.

Museu Ennigaldi-Nanna

1. Museu Ennigaldi-Nanna (Mesopotâmia, 530 A.C.) O primeiro museu reconhecido pelos historiadores foi o Museu Ennigaldi-Nanna de 530 A.C. Está localizado no Iraque e foi descoberto em 1925 pelo arqueólogo Leonard Wooley. É considerado o museu mais antigo do mundo.

Crânio de Luzia

Crânio de Luzia, fóssil mais antigo das Américas, é localizado em escombros do Museu Nacional. Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO.

Ao ter o crânio descoberto em meio às ruínas do Museu Nacional, Luzia, a moça do Cerrado que se transformou num símbolo da brasilidade, provou que o seu destino jamais foi a escuridão. Ela morreu já faz 11.500 anos, mas parece se recusar a desaparecer. Tinha cerca de 20 anos quando sucumbiu — nunca se saberá a quê.

Pelas análises do cientista, ela morreu jovem, com cerca de 20 anos e há aproximadamente 11.500 anos.

Uma réplica de Lucy, fóssil de 3,2 milhões de anos encontrado em 1974 na Etiópia, agora ocupa o salão de pesquisa do IEA.

O osso mais forte do esqueleto humano fica no crânio. É a mandíbula, chamada também de maxilar inferior.

Os dados genéticos mostram que o povo de Luzia tem forte conexão com a cultura Clóvis, uma linhagem de humanos que fez o trajeto norte-sul há cerca de 16 mil anos. Não se sabia até então que esse grupo havia migrado para o sul. Essa população, no entanto, não perdurou por muito tempo.

Pesquisadores informaram nesta sexta-feira (19) terem encontrado todo o crânio de Luzia, fóssil humano mais antigo do Brasil desaparecido nos escombros do Museu Nacional, destruído por um incêndio no último dia 2 de setembro. Os técnicos anunciaram que 80% das partes localizadas já foram identificadas.

Luzia apresentou uma datação relativa entre 11 mil e 11,5 mil anos, o que faz do crânio um dos mais antigos do Brasil e também de todo o continente americano. Luzia é uma das peças mais importantes da história natural da América porque representou uma revolução nos estudos sobre o povoamento do continente americano.

Ele é o pai de Luzia, um crânio humano de 11 mil anos, o mais antigo até agora encontrado nas Américas, que pertenceu a um extinto povo de caçadores-coletores da região de Lagoa Santa, nos arredores de Belo Horizonte.

Achado em Lagoa Santa, em Minas Gerais, em 1974, trata-se de uma mulher que morreu entre os 20 e os 25 anos de idade e foi uma das primeiras habitantes do Brasil.

As evidências mais contundentes de que o Homo sapiens surgiu na África são fragmentos de ossos encontrados em Herto e em Omo Kibish, na Etiópia. O primeiro é um crânio com idade estimada em 160 mil anos e o segundo, um crânio de 195 mil anos.

Outro estudo, publicado em 2016 e partir de um projeto da Escola Superior de Medicina Albert Einstein (Nova York), tem uma conclusão semelhante. O limite encontrado nesse caso foi o de 125 anos.

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