Qual é o CID da fibrilação atrial?

Perguntado por: eportela . Última atualização: 19 de maio de 2023
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I48 - Flutter e fibrilação atrial.

Em muitos casos, porém, a fibrilação atrial costuma vir acompanhada de frequências cardíacas ao redor de 120 a 140 batimentos por minuto, o que provoca sintomas, como palpitações, desconforto no peito, tonturas, cansaço e/ou falta de ar.

Sim. De acordo com a Lei Nº 8.213/91, cardiopatia grave está na lista de doenças que garantem o direito a aposentadoria por incapacidade permanente. Só que, para tanto, o contribuinte deve passar por uma perícia médica.

Rodrigo Noronha, cardiologista do hospital BP (Beneficência Portuguesa de São Paulo), o indivíduo pode conviver com a doença de forma segura, desde que seja acompanhado adequadamente com o uso de anticoagulantes, medicamentos utilizados para “afinar” o sangue e impedir a formação de coágulos.

Tratar a fibrilação atrial é importante porque pode causar um acidente vascular cerebral ou insuficiência cardíaca e afetar negativamente sua qualidade de vida.

Em seu estado normal (Ritmo Sinusal), o coração contrai ritmicamente, em consequência dos disparos elétricos de forma regular. Quando não há essa regularidade, ocorre uma perturbação do ritmo cardíaco, conhecida como arritmia que, se for rápida e totalmente irregular, pode estar relacionada à Fibrilação Atrial.

Parte dos pacientes com fibrilação atrial recebe indicação médica para tomar medicamento anticoagulante de forma contínua. O objetivo é -como se diz popularmente- "afinar" o sangue para que não se formem trombos no coração, evitando seu deslocamento até o cérebro pela corrente sanguínea, o que pode provocar um AVC.

A fibrilação atrial pode ser paroxística, que dura alguns minutos ou dias, e normaliza naturalmente; persistente, quando não para espontaneamente; e permanente, que se mantém em todos os momentos e que apresenta um grau de tolerância aceitável pelo médico e pelo paciente após avaliação e acompanhamento.

A fibrilacao atrial pode ocorrer mesmo em pessoaos sem cardiopatia evidente, sendo frequentemente denominada, nesses casos, fibrilacao atrial isolada. Embora seja responsavel por uma porporcao maior dos casos de fibrilacao atrial em jovens, sua incidencia global na populacao se eleva com a idade.

Como conviver bem com a fibrilação atrial? O ideal sempre é a prevenção, que ocorre a partir de mudanças de hábitos. Pessoas que não apresentam a doença podem reduzir os riscos de desenvolvê-la buscando manter pressão, colesterol, diabetes e peso equilibrados.

Como se sabe, neste cenário, a maioria das FA tendem a reverter espontaneamente nas primeiras 48 h.

Para mais, a fibrilação atrial pode ser classificada em paroxística, persistente, persistente de longa duração ou permanente.

A CID I50 se refere à insuficiência cardíaca. Um dos principais exemplos desta doença é a cardiopatia grave, que ocorre quando o coração começa a perder a sua capacidade funcional.

O CID-F06 dá direito à aposentadoria, desde que os sintomas dos transtornos associados impactem na impossibilidade permanente ou temporária de livre exercício do trabalho. Do mesmo modo, é necessário o reconhecimento do nexo causal entre desenvolvimento da doença e ambiente de trabalho.

Esportes de impacto, como lutas e escaladas, podem ser não recomendados para quem está em tratamento com anticoagulante. Independente do exercício, o mais importante é não se arriscar, extrapolar os limites ou começar as atividades sem antes passar por uma avaliação médica.

As alternativas de tratamento para a fibrilação atrial são os cuidados gerais (evitar álcool, fazer exercício, redução de peso), o uso de fármacos antiarrítmicos e anticoagulantes, e a ablação por radiofrequência (tipo bisturi elétrico).

A varfarina é reconhecidamente eficaz na prevenção de fenômenos tromboembólicos na fibrilação atrial.

A fibrilação cardíaca é uma condição de saúde e é um tipo de arritmia cardíaca. Quem sofre de fibrilação tem o ritmo de batimento cardíaco mais irregular e acelerado. Essa condição precisa ser tratada e acompanhada por um médico assim que for diagnosticada.

Quando você tem FA, o sangue do átrio pode formar coágulos. Estes coágulos, podem ser transportados para o cérebro, causando um AVC isquêmico, ou seja, uma oclusão de um vaso cerebral. Com o tratamento preventivo adequado, é possível evitar esse problema.