Qual é o batimento cardíaco normal de uma gravidez?

Perguntado por: aximenes . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Na primeira semana gestacional o coração vai aumentando os batimentos em cerca de três batidas por minuto, até chegar perto da nona semana, quando atinge uma média de 175 bpm. Depois disso, o coração começa a desacelerar, passando a bater entre 110 e 160 bpm até a metade da gravidez.

Diziam os antigos: se a frequência cardíaca do seu bebê for maior que 140 batimentos por minuto, o bebê é feminino. Freqüência cardíaca abaixo de 140 bpm significa que é um menino.

A frequência cardíaca da mulher em repouso pode passar para 80 ou 100 por minuto. Consequentemente, a mulher sente falta de ar, cansaço e palpitações no decorrer da gestação. A arritmia cardíaca gestacional passa a ser preocupante quando a mulher possui uma cardiopatia não identificada antes da gravidez.

Sintomas e causas de pressão alta na gravidez

  • Pressão arterial (PA) superior a 140/90 mmHg;
  • Dores de cabeça insistentes, principalmente na nuca;
  • Dores fortes na barriga;
  • Visão embaçada e sensibilidade à luz;
  • Inchaço nas pernas ou nos braços.

Quais são os principais sintomas da arritmia na gravidez?

  • Palpitação, batedeira, taquicardia;
  • Desconforto no tórax;
  • Cansaço.

Alterações cardíacas na gestação exigem cuidados, pois o aumento da pressão sanguínea pode trazer problemas graves para a mãe e para o bebê. Mesmo quem não sofre de pressão alta precisa ficar atenta a um fenômeno chamado hipertensão gestacional, que acomete cerca de 10% das gestantes em todo mundo.

Para cuidar do ritmo cardíaco, as mulheres grávidas devem evitar o consumo de substâncias que possam aumentar os batimentos do coração, como a cafeína, o álcool e o tabaco (esses últimos, inclusive, podem causar problemas sérios ao bebê).

Dormir do lado direito faz mal ao bebê? Isso é um grande mito. O que acontece é que todos temos do lado direito do corpo a veia cava, que traz o sangue de volta para o coração. Do lado esquerdo, temos a artéria aorta, que leva o sangue ao coração.

Confira a frequência cardíaca ideal por idade:

  • Crianças de até 2 anos: 120 a 140 bpm.
  • De 8 até 17 anos: 80 a 100 bpm.
  • Mulheres de 18 a 65 anos: 73 a 78 bpm.
  • Homens de 18 a 65 anos: 70 a 76 bpm.
  • Idosos: mais de 65 anos 50 a 6 bpm.

Podemos citar, por exemplo, a hipertensão arterial crônica, pré-eclâmpsia, trombofilias, doenças autoimunes e o tabagismo. Na segunda situação, o sofrimento fetal é ocasionado por situações como o descolamento prematuro da placenta, prolapso de cordão e até pelas contrações uterinas com frequência muito alta.

Chamamos de taquicardia quando a frequência cardíaca está acima de 100 batimentos por minuto. Essa condição possui diversas causas, podendo ser tanto fisiológicas quanto patológicas.

É completamente normal sentir o coração acelerado em situações que envolvem emoções, como estresse, ansiedade e até mesmo felicidade. É comum que as pessoas sintam palpitações ao fazer apresentações para a empresa, ao estarem em situações de risco ou ao serem surpreendidas com um jantar romântico, por exemplo.

Ela acontece porque, durante a gravidez, a quantidade de sangue bombeada pelo coração por minuto aumenta em até 50%. Há cerca de 2 litros de sangue a mais circulando pelo corpo da mulher para que o feto consiga obter mais nutrientes e oxigênio através da placenta.

O período mais delicado da gestação corresponde da primeira à 12º semana de gestação, justamente o primeiro trimestre sobre o qual falamos neste artigo. Isso porque é nessa fase que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ou seja, é quando há maior risco de ocorrerem doenças ligadas a alterações genéticas.

É considerada característica da pré-eclâmpsia a pressão superior a 140/90 mmHg (14 por 9) ou um aumento acima de 3cm na pressão máxima (sistólica) e de 1,5 cm na mínima (diastólica), ainda que não sejam alcançados os 14 por 9.

A gestante que, sabidamente, é portadora de alguma cardiopatia congênita deve fazer o ecocardiograma fetal por volta da 20ª semana de gravidez. Recomenda-se, também, realizar o ultrassom com doppler (dopplerfluxometria obstétrica),o qual permite analisar o fluxo sanguíneo do bebê.

A ansiedade na gravidez é normal, desde que fique dentro de padrões considerados inofensivos. Uma dúvida muito comum entre as mamães ansiosas é: a saúde mental da mãe afeta o bebê? E a resposta é sim.

As causas da pré-eclâmpsia ainda não estão completamente esclarecidas mas os estudos explicam essa condição é de fundo inflamatório e vascular. No sangue existem proteínas pró-angiogênicas e antiangiogênicas, que interferem diretamente nos vasos sanguíneos.

Segundo especialistas, isso ocorre porque, ao provocar breves e repetidas interrupções respiratórias durante uma noite de sono, o cérebro “acorda” para que o reflexo da respiração seja retomado. Continue a leitura para entender melhor!