Qual é o alimento mais sagrado para o povo guarani?

Perguntado por: odias . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Tebi'u Eté

Tebi'u Eté: o Alimento Sagrado para os Guarani – Rebrae. Tebi'u Eté significa Alimento Sagrado em língua guarani, e é o nome que foi escolhido para dar nome ao livro de receitas lançado pela Associação Indígena Guarani Mboapy Pindó de Aracruz em 2016.

NO CRISTIANISMO, TEMOS DOIS ELEMENTOS QUE SÃO SAGRADOS NA CELEBRAÇÃO RELIGIOSA: PÃO E O VINHO, ALÉM DO PEIXE.

Você sabia que o milho é considerado sagrado para os Mbyá-Guarani? Todas as etapas do cultivo do milho são repletas de significados. A semeadura determina o ritmo da vida social, o elo entre dois mundos – espiritual e terreno, o cuidado da planta na terra e a colheita.

#1.
Pão e vinho se relacionam com a Ceia do Senhor. Segundo a tradição, Jesus Cristo reservou o vinho e os pães ázimos em sua última ceia com os discípulos cristãos; Ele designou o vinho e os pães ázimos como memoriais de seu corpo e sangue.

Segundo a Funai, para os índios, alimentar-se com o milho guarani tem poder curativo e fortalecedor do corpo e do espírito. Eles utilizam o milho para o ritual de batismo Nimongarai, momento em que são revelados e distribuídos os nomes em língua guarani às crianças da aldeia e que simbolizam suas verdadeiras almas.

Os tupis plantavam milho (abati), mandioca (mãdi'og), batata-doce, cará (ka'rá), abóbora, algodão, amendoim (mãdu'bi, mãdu'i), pimenta, feijão (komandá) e tabaco (petyma). Utilizavam o sistema da coivara, ou queimada, para preparar o terreno para o plantio.

No campo religioso, os tupis eram politeístas. O líder religioso era chamado Pajé, tendo grande destaque na hierarquização social. A ele eram delegadas funções de curandeiro e sacerdote.

Costumes dos Índios Guarani
A organização social e os cantos estão entre as mais evidentes manifestações culturais do povo guarani. Para eles, a terra, tekoha, é parte integrante da família. Os cânticos guaranis são entoados como uma forma de demonstrar aos deuses que existem sobre à terra.

O rastafarianismo, assim como religiões como o islamismo, o judaísmo e o cristianismo ortodoxo etíope, proíbe o consumo de carne de porco. Alguns rastafáris também evitam comer frutos do mar porque eles, assim como os porcos, são necrófagos.

Ainda hoje no Extremo Oriente, o arroz é a base alimentar de centenas de milhões de pessoas, diariamente. Sua importância foi tamanha que ele foi considerado por alguns povos, como um alimento sagrado, uma dádiva concedida pelos deuses para salvar a humanidade de morrer de fome.

Na época das perseguições contra os cristãos, o peixe tornou-se o distintivo dos seguidores de Jesus Cristo. Isso pela associação da palavra “peixe”, “icthis”, em grego, com a fórmula da fé em Jesus Cristo.

De sua cova nasceu o milho, avati abati, no idioma tupi.

SUAS FOLHAS COMPRIDAS LEMBRAVAM A LANÇA DE TABAJARA. SUA FLOR VISTOSA PARECIA O COCAR DO CHEFE ÍNDIO. E A TRIBO DESCOBRIU QUE SUA ESPIGA ERA UM DELICIOSO ALIMENTO. E FOI ASSIM QUE SURGIU O MILHO.

Em homenagem a esse índio sacrificado em benefício da tribo, os guaranis deram o nome de auaty, ao milho, seu novo alimento. Cultivado pela primeira vez no México há cerca de 5.000 anos, o milho logo se tornou a cultura alimentar mais importante na América Central e do Norte.

A IMPORTÂNCIA DAS TÂMARAS NO RAMADAN
Durante esse mês, que é o mais sagrado para a religião islâmica, os muçulmanos utilizam o fruto para quebrar o jejum. O profeta Maomé costumava comê-las para quebrar o jejum e o Alcorão as menciona 23 vezes.

As frutas assumem muitos significados, tanto nos usos culinários quanto na formação de símbolos dentro dos imaginários culturais, e aí são construídas as mitologias e as maneiras para se comunicar com o sagrado.