Qual é a última parte do corpo a morrer?

Perguntado por: egarcia . Última atualização: 28 de abril de 2023
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O cérebro - A morte é determinada legalmente ao ser definida a morte cerebral. Sendo assim, mesmo que esteja o coração a bater, o sangue a circular, estará o cidadão morto, uma vez tenha cessado a atividade cerebral ou encefálica.

Que células do corpo humano morrem por último quando falecemos? Como o corpo humano é movido a oxigênio, as últimas células a morrer são as que menos precisam de oxigênio: as epiteliais da córnea.

Diante de um evento como um acidente vascular cerebral (AVC), os neurônios suportam por até cinco minutos a falta de oxigenação e da chegada de nutrientes. Da mesma forma, quando o coração deixa de funcionar, as células do corpo humano ainda permanecem em atividade por um tempo.

Atualmente, os médicos declaram a morte a partir do momento em que o coração de um paciente deixa de bater. Quando isso acontece, as funções cerebrais terminam quase de imediato e a pessoa perde todos os seus reflexos.

Quando o corpo é preparado para o velório, costuma-se preencher os orifícios naturais da pessoa com algodão, o que é chamado de tamponagem ou tamponamento. Esse procedimento é realizado para que gases, secreções e sangue não sejam liberados.

Um grupo de especialistas o classifica como um novo órgão do corpo humano, "uma nova expansão e especificação do conceito de interstício humano". Paradoxalmente, apesar de ter sido descoberto apenas agora, o interstício pode ser nada menos do que um dos maiores órgãos do corpo humano, assim como a pele.

“É muito comum o relato da percepção de um túnel com uma luminosidade no final e uma sensação de bem-estar provavelmente provocada pela liberação de neurotransmissores como, por exemplo, derivados de opioides, endorfinas e correlatos”, diz Gomes.

Cérebro se mantém ativo 10 minutos após morte de paciente – INMI.

1. O que acontece com o sangue quando a pessoa morre? Como não há mais circulação, o sangue vai se deslocando para as áreas do corpo mais próximas ao chão, criando manchas roxas chamadas de livor mortis (manchas de hipóstase). Por meio da análise dessas manchas o médico legista consegue saber a hora exata da morte.

baço

Apesar de ter tanta relevância para as nossas defesas, o baço é um órgão dos mais frágeis e pode sair danificado até com uma simples pancada.

Os livores ocorrem porque depois da morte o sangue estagnado fica sujeito apenas à ação da gravidade, acumulando-se nas zonas mais baixas do corpo, com exceção das áreas de pressão ou de contato.

Estudo realizado pela Langone School of Medicine, de Nova York, afirma que a pessoa continua consciente mesmo depois que o corpo não mostra mais nenhum sinal de vida.

Porém, em média, um corpo enterrado em um caixão típico costuma começar a se decompor em um ano, mas leva até uma década para se decompor totalmente, restando apenas o esqueleto, Daniel Westcott, diretor do Instituto de Antropologia Forense Center da Texas State University, disse ao Live Science.

O estudo, publicado na Frontiers in Aging Neuroscience, sugere que o cérebro pode permanecer ativo durante e após a transição para morte.

Os filósofos e fisiologistas imaginavam que ela estava situada no coração, nos rins, na medula ou nas vértebras, e hoje acredita-se que a alma aloja-se no cérebro. Ou no intestino, nosso segundo cérebro. Sabemos que há um sistema das emoções - o sistema límbico. Locus de toda substância do sentir e agir.

cérebro

Principal órgão do corpo humano, o cérebro é responsável por gerar todos os comportamentos do indivíduo — Hospital Português da Bahia.

Então, quando a pessoa morre e não produz mais ATP, os músculos entram em contração assim que os estoques de energia acabam. Isso também explica o riso sardônico, que é uma expressão da boca que macabramente lembra um sorriso. Então depois de morta, uma pessoa pode “abrir os olhos e sorrir”.

Há religiões que dizem que o espírito fica 24 horas no corpo e que, por isso, deve-se esperar esse tempo para o enterro. Mas a origem da tradição da espera mínima de 24 horas pode ter a ver com uma doença que a faz a pessoa parecer estar morta sem estar, a catalepsia patológica.

Um médico-legista abre e analisa os órgãos de três cavidades do corpo: crânio, tórax e abdome, para descobrir as circunstâncias e as causas da morte.

Neste estágio, por conta das bactérias que vivem no intestino do morto, o cadáver passa a inchar, ficar esverdeado e a apresentar um forte odor. Acontece que esses microrganismos começam a digerir as proteínas ali presentes e passam eliminar gases, gerando esse resultado.