Qual é a teoria demográfica que se preocupa em apontar o desequilíbrio negativo entre o crescimento demográfico e a produção de alimentos?

Perguntado por: aAvila . Última atualização: 24 de janeiro de 2023
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A teoria que se preocupa com o crescimento populacional frente à disponibilidade de alimentos é a malthusiana.

A teoria reformista foi elaborada em resposta à teoria neomalthusiana. Segundo a teoria reformista, uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas consequência do subdesenvolvimento.

As principais teorias demográficas que abordam o ritmo de crescimento populacional são a malthusiana, a neomalthusiana, a reformista e a de transição demográfica.

Teoria Reformista
Ela defende que é preciso enfrentar os problemas sociais e econômicos para que exista o controle espontâneo de natalidade. O número de filhos cai à medida que as famílias são atendidas com serviços de melhor qualidade e elevam o padrão de vida.

A teoria da Transição Demográfica explica uma mudança específica na dinâmica demográfica, que é a queda acentuada das taxas de fecundidade, de natalidade e de mortalidade. Essa teoria foi proposta considerando-se as relações entre o crescimento populacional e desenvolvimento socioeconômico.

Os ecomalthusianos surgiram no final do século 20 com a teoria de que o crescimento populacional exagerado pressionava os recursos naturais, podendo representar riscos para um futuro próximo em razão dos impactos ambientais.

A teoria populacional reformista surge no pós Segunda Guerra Mundial, e traz uma visão contrária as teorias Malthusiana e a Neomalthusiana (sua contemporânea), que acreditam no subdesenvolvimento dos países como resultado do alto índice populacional, do outro lado os reformistas consideram que esse crescimento da ...

Resposta verificada por especialistas. Com certeza, com a teoria Malthusiana. Nota-se em "Onde está Segunda" a presença de um mecanismo governamental que visa a qualquer custo conter o processo de aumento reprodução desregrada da população.

Essa teoria tem como principal argumento que a causa da fome e da pobreza é a má distribuição de renda. Então, para a teoria reformista a população mais pobre passa fome não porque o planeta não dá conta de produzir alimentos suficientes, mas por que acontece uma distribuição de renda desigual.

Reformista. A teoria reformista, também conhecida como teoria marxista, contrariava os pensamentos vigentes por não responsabilizar a população pela alta taxa de natalidade, mas sim, a miséria e a pobreza!

Ao contrário de outras teorias, a transição demonstra que esse processo não acontece pelo aumento das taxas de natalidade, mas sim pela diminuição da mortalidade. Isso se dá, principalmente, por meio das melhorias sociais nos campos da saúde, saneamento e outros. Na Europa, essa fase se deu durante todo o século XIX.

Desse modo, há uma inversão de causa e efeito entre as teorias: Teoria neomalthusiana - causa: alta taxa de natalidade; efeito: desemprego e miséria. Teoria reformista - causa: exploração desemprego e miséria; efeito: alta taxa de natalidade.

Demografia analítica: responsável pela elaboração metodológica e fornecimento de dados; Demografia política: a aplicação dos estudos anteriores em políticas públicas voltadas para o controle populacional e melhorias na qualidade de vida da sociedade.

A teoria reformista afirma que a superpopulação é consequência do subdesenvolvimento, e não a causa disso. A teoria malthusiana diz que a população cresce em progressão geométrica, ao passo que os alimentos crescem em progressão aritimética.