Qual é a teoria de Descartes?

Perguntado por: ebonfim . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Descartes propôs uma filosofia que nunca acreditasse no falso, que fosse totalmente fundamentada na verdade. Sua preocupação era com a clareza. Sugeriu uma nova visão da natureza, que anulava o significado moral e religioso da época. Acreditava que a ciência deveria ser prática e não especulativa.

Descartes distinguiu três tipos de ideias, que para ele são imagens das coisas. Assim, existem as ideias inatas que são aquelas com as quais nascemos e não o produto da experiência adquirida. Para ele, o ser humano teria à partida ideias gerais, como a de Deus, a de liberdade, de imortalidade, etc.

Descartes visualizou a filosofia como uma árvore onde a metafísica são as raízes, a física é o tronco e as outras ciências são os galhos. Percebia desta forma o conhecimento como uma unidade, todos os saberes estão interligados.

Estes quatro preceitos, a evidência, a divisão, a condução em ordem dos pensamentos do simples ao complexo e por fim fazer as enumerações completas e revisões, são capazes, como instrumento, de levar seu espirita à conquista da verdade. Pois são regras fáceis que tomam impossível tomar o falso por verdadeiro.

René Descartes, o pai do racionalismo
O filósofo também ficou bastante conhecido pelas suas contribuições para o início do Iluminismo. Descartes defendia a ideia de que a razão absoluta é a única forma possível para o desenvolvimento da vida humana. O “Discurso do Método” é a sua obra mais conhecida.

Buscando verdades irrefutáveis, o filósofo moderno René Descartes (1596-1650) estabelece o método cartesiano, que consiste em quatro regras: evidência, análise, ordem e enumeração.

Após este processo, Descartes chegou a uma conclusão: “Cogito, ergo sum”. Que significa: “Penso, logo existo”.

Descartes encontrou as certezas que buscava. Ele conseguiu encontrar um fundamento sólido, um conhecimento inquestionável. Na verdade, ele encontrou três certezas. Por mais que elas sejam um encadeamento de ideias, elas acontecem meio que ao mesmo tempo: Eu existo, Deus existe, a Realidade existe.

Ela consiste em mostrar que, porque existe em nós a simples ideia de um ser perfeito e infinito, daí resulta que esse ser necessariamente tem que existir. Descartes conclui que Deus existe pelo facto de a sua ideia existir em nós.

O Racionalismo Cartesiano ou Racionalismo de Descartes é uma referência que se faz ao pensamento de Descartes - um dos principais pensadores desta corrente. René Descartes (1596-1650), de quem é célebre a frase: “Penso, logo existo”, lançou as bases do racionalismo.

Essa afirmação também é conhecida como Cogito, porque em latim “penso, logo existo” se diz “cogito, ergo sum”. Com essa expressão, o filósofo queria dizer que só podemos ter certeza de que existimos porque somos capazes de pensar.

Cogito, ergo sum

No entanto não foi um experimentalista. O esteio da filosofia de Descartes, pode ser resumida por sua famosa frase em latim: “Cogito, ergo sum” (penso, logo existo).

A lógica cartesiana indica-nos que num eixo vertical quanto mais acima estiver uma ordenada maior será o seu valor positivo, in- versamente quanto mais baixa for a posição de uma ordenada maior será o seu valor ne- gativo.

O método, desenvolvido por Descartes, tenta obter uma forma gradativa de aumentar o conhecimento no qual o objetivo maior e sair da mediocridade nesta vida. Relata, outrossim, que a forma adotada é apenas elucidativa e não taxativa.

O racionalismo tem como principal objetivo teorizar o modo de conhecer dos seres humanos, não aceitando qualquer elemento empírico como fonte do conhecimento verdadeiro.