Qual é a taxa de pobreza na Argentina?

Perguntado por: lcavalcante . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Passaram de 8,2% no 2º semestre de 2021 para 8,8% no 1º semestre do ano passado. Os dados mais recentes do Indec mostram ainda que 36,5% das pessoas recebem até US$ 5,50 por dia no país. A pobreza e a extrema pobreza dos argentinos estão maiores que em 2019, antes da pandemia de covid-19.

A pobreza atinge 37% da população local na presente data. E mais de 50% das crianças e adolescentes de até 14 anos. A solução dos argentinos para tentar driblar a crise tem sido fazer bicos para complementar a renda. No entanto, com os crescentes números da inflação, nem eles têm sido suficientes.

Dados divulgados nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2021, o número de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza aumentou 22,7% na comparação com 2020. Já o número de pessoas em situação de extrema pobreza saltou 48,2% no mesmo período.

Se o seu foco é economizar, é possível almoçar com com AR$1.600, o que são cerca de R$46 pelo câmbio atual. Por outro lado, para aproveitar o melhor da gastronomia argentina, custará aproximadamente AR$6.000, cerca de R$172 a refeição (jan/2023).

O Brasil tem um percentual parecido, de 78,5% do PIB. Mas o que preocupa a Argentina é que 55,5% do estoque do endividamento é em moeda estrangeira, e as reservas internacionais são baixas, próximas de US$ 39,5 bilhões, comparadas com as do Brasil (US$ 378,4 bilhões).

Mais de 72% dos cubanos vive abaixo do limiar da pobreza.

Quase 40% dos argentinos vivem hoje na pobreza, em comparação com cerca de um quarto no início da crise. O país vive uma escassez de dólares combinada com alta dívida externa e déficits fiscais, o que desvaloriza sua moeda, o peso.

Localizada a cerca de 20 minutos de carro do icônico Obelisco de Buenos Aires, 'La Matanza' é um dos retratos mais dramáticos da pobreza na Argentina. Quase metade da população de 1,7 milhão neste município é pobre.

A Argentina arrasta, assim, grandes problemas que não conseguiu resolver, entre eles o alto déficit nas contas públicas e os gastos com forte componente de assistência social; uma questão importante de sua moeda; uma economia informal crescente e emprego; escassez de reservas e liquidez para fazer frente aos pagamentos ...

Como é a qualidade de vida na Argentina? Muitos brasileiros que vão morar na Argentina são atraídos pela qualidade de vida no país. O transporte público da argentina é bem mais eficiente do que no Brasil, existem cidades muito seguras e a saúde e educação também têm ótimos índices.

A alta mensal foi de 6,6%, registrada em fevereiro. Nos dois primeiros meses de 2023, a inflação argentina acumulou um avanço de 13,1%. O país já vinha enfrentando um cenário de juros muito altos. Nos 12 meses encerrados em 2022, o índice de preços atingiu os 94,8%.

A cidade com menor PIB per capita do país em 2020 era Matões do Norte, com R$ 4.924. Foi o terceiro ano seguido que o município de 17 mil habitantes aparecia como o mais pobre do Brasil.

A região Nordeste do Brasil mantém, em termos médios, problemas sociais históricos: defasagem e pouca diversificação da agricultura e indústria, grandes latifundiários, concentração de renda, agravados no sertão nordestino pelo fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas).

Preço da carne na Argentina
Se considerarmos o câmbio oficial, dá uns R$ 40. Mas no câmbio paralelo, cai para R$ 20 o quilo. Sendo que aqui no Brasil, a mesma quantidade é vendida a mais de R$ 100.

Valor do salário mínimo da Argentina 2023
Atualmente, o valor do salário mínimo na Argentina é o equivalente a 31.938 pesos argentinos.

Conclusão. Se você tem vontade de ter a experiência de morar fora do Brasil, a Argentina é uma opção muito vantajosa: é perto, o idioma e a cultura tem muitas semelhanças, a população é receptiva com os brasileiros e a qualidade de vida em geral é melhor que no Brasil.

Brasil

Como mencionado, as maiores economias da América Latina são o Brasil (PIB de US$ 1,83 trilhão) e o México (US$ 1,32 trilhão). Em terceiro lugar está a Argentina, cujo PIB em abril de 2022, de acordo com o Fundo Monetário Internacional, era de US$ 564,2 bilhões.

Os argentinos estão comprando não apenas mais carros, mas também mais autopeças do Brasil. Quase 70% das exportações de veículos têm a Argentina como destino, conforme números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).