Qual é a taxa de divórcio no Brasil?

Perguntado por: isilva9 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A pesquisa “Estatísticas do Registro Civil do IBGE” também revelou que a taxa geral de divórcios para cada mil pessoas de 20 anos ou mais subiu de 2,15% em 2020, para 2,49% em 2021. A taxa geral representa o número de divórcios para cada mil pessoas de 20 anos ou mais.

O maior número de separações foi registrado em São Paulo, com 17.701. Em seguida aparecem Paraná (9.501), Minas Gerais (8.025), Rio Grande do Sul (6.343) e Rio de Janeiro (6.039). O menor número de divórcios ficou com o Amapá, que registrou apenas 100 separações em 2021.

Só que não! No Brasil, um em cada três casamentos acaba em divórcio. E, segundo dados do SPC, quase metade dos casais brigam por questões financeiras.

Os dados foram divulgados pelo Colégio Notarial do Brasil, que reúne os mais de 8.500 cartórios de todo o país. Uma das possíveis causas do aumento de divórcios foi a pandemia de covid-19 — que modificou a rotina dos casais com o isolamento social e o teletrabalho, por exemplo.

Brasil tem número recorde de divórcios em 2021 com 80 mil separações. O Colégio Notarial do Brasil — entidade que representa 8.580 cartórios de notas do país — divulgou levantamento que aponta que 2021 foi o ano com o maior número de divórcios do país desde o início da série histórica, em 2007.

SÃO PAULO – Relacionamentos extraconjugais e desgaste da relação estão entre os maiores motivos para a separação dos casais. De acordo com um levantamento feito pelo advogado Luiz Kignel, o motivo que mais leva os homens a pedir o divórcio é descobrir que a parceira tem um relacionamento extraconjugal.

O tempo médio de duração de um casamento antes do divórcio caiu no Brasil de quase 16 anos (15,9) em 2010 para pouco mais de 13 anos (13,3) em 2020, mostram os dados das Estatísticas do Registro Civil – Divórcios 2020, divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Falta de comunicação e de investimento na relação lideram os desentendimentos que levam ao término, apontam psicóloga de casais e advogada de família. Os motivos que fazem as pessoas quererem ficar juntas são bem conhecidos - o amor, a vontade de estar perto, o sonho de um futuro em comum.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a proporção é de três casamentos para cada divórcio. E ter filhos, cada vez menos têm sido um impedimento para que os casais se separem. Prova disso, é o aumento significativo de divórcios judiciais com sentença de guarda compartilhada.

Dados dos dois últimos CENSOS (2000 e 2010) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2003, 2012) mostram altos índices de divórcio entre evangélicos. No Censo 2000, o número de evangélicos separados, desquitados e divorciados era de 8,6%. No Censo 2010 foram 10,7%.

RIO — Logo após o fim de um relacionamento, as mulheres são as mais atingidas. Mas a longo prazo, os homens sofrem mais. E eles podem nunca superar a dor de uma separação. Esse foi o resultado do estudo realizado por Craig Morris, um pesquisador associado da Universidade de Binghamton.

Pode ser ainda pelo desânimo em começar tudo outra vez. Uma nova história, uma nova casa. E por muitas vezes precisar levar junto, além da amada, caso ela tenha, os filhos. Para determinados homens isso pode ser um transtorno para a paz no lar, e pesar no bolso com gastos excedentes.

Desse modo, sem a abertura para ele, não há muito o que esperar do relacionamento além da incompatibilidade entre vocês. Assim, quando o casamento chega ao ponto no qual você e sua esposa não conseguem conversar sobre absolutamente nada sem discutir, significa que já está na hora de pedir o divórcio.

Conheça alguns motivos que podem levar o casamento ao divórcio

  • Falta de respeito.
  • Infidelidade no casamento.
  • Ciúmes.
  • Problemas Financeiros.
  • Falta de comunicação.

No período de divórcio, geralmente, os conflitos entre os casais são maiores, o que acaba impactando no psicológico e na vida social dos filhos. Uma relação conflituosa entre os pais tem como consequência o abalo da qualidade de vida na criança, causando transtornos e desajustamentos psicológicos.

O levantamento aponta mais de 7 milhões de dissoluções registradas no país entre 1984 e 2016, ou 580 divórcios por dia, ante 29 milhões de matrimônios. No período, os casamentos subiram 17%. Já os divórcios aumentaram 269%.

Atualmente, apenas as Filipinas e o Vaticano não permitem o divórcio em seu sistema legal.

A média na UE em 2019 é de 1,8, enquanto Malta e Irlanda são os países onde há menos divórcios, com 0,7 casos por mil habitantes.