Qual é a sua alimentação do índio?

Perguntado por: esubtil . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
4.9 / 5 4 votos

Frutas, verduras, legumes, raízes, carne de animais caçados na floresta (capivara, porco-do-mato, macaco, etc), peixes, cereais, castanhas.

Principais costumes dos índios brasileiros:
- Costumam tomar banho várias vezes por dia em rios, lagos e riachos; - Os homens saem para caçar em grupos; - Fazem cerimônias e rituais com muita dança e música. Costumam pintar o corpo nestes eventos.

A base da alimentação dos índios brasileiros são as frutas, raízes, ervas e peixes. Podemos dizer que a alimentação indígena é natural, pois eles consomem alimentos retirados diretamente da natureza. Desta forma, conseguem obter alimentos isentos de agrotóxicos ou de outros produtos químicos.

Os homens caçam e cultivam a roça, quando não vão para a cidade fazer trabalhos temporários, como de empacotador em mercado. Alguns indígenas recebem Bolsa Família. No tempo que sobra, os adultos também criam artesanatos.

Os indígenas denominam de "roça" ao plantio da maniva (mandioca) e de outros tubérculos como a macaxeira, o cará, a batata-doce, o tajá e outros.

A morte ocorre quando o espírito (karõ) abandona definitivamente o corpo. Isso implica que o morrer é interpretado e vivido socialmente de formas diferentes. O ato de morrer implica em procedimentos sociais adequados, como a realização do choro ritual.

Tupã
Outro(s) nome(s)Deus do Trovão
Filho(s)Jaci Guaraci Lara

Os tratamentos indígenas mais usados são os chamados “remédios do mato”, feitos com plantas e que são responsáveis pelo alívio da dor de 40% dos entrevistados. Existem ainda outras formas de tratar a dor, como, por exemplo, o uso de gordura animal, de enzimas, de banhos e de rituais de cura, conhecidos como pajelança.

As vestimentas mais comuns aos índios brasileiros “não civilizados” ou com pouco contato com a sociedade são a tanga, o saiote ou os cintos que lhes cobrem o sexo, feitos de penas de animais, folhas de plantas, entrecasca de árvores, sementes ou miçangas.

A culinária brasileira herdou vários hábitos e costumes da cultura indígena, como a utilização da mandioca e seus derivados (farinha de mandioca, beiju, polvilho), o costume de se alimentar com peixes, carne socada no pilão de madeira (conhecida como paçoca) e pratos derivados da caça (como picadinho de jacaré e pato ...

Para sobreviver, os índios da Aldeia da Estiva trabalham com artesanato e também recebem doações de alimentos e agasalhos, principalmente, pois não conseguem sobreviver da caça e da pesca, como faziam seus antepassados. De acordo com Karai, uma das principais demandas da tribo é a ampliação do espaço da aldeia.

Frutas, bolo de mandioca e ovos de codorna.

Entre muitos outros frutos nativos indígenas, podemos destacar o Açaí, Tucumã, Guaraná, Cupuaçú, Pinha, Cajuru, Pupunha, feijão-de-corda e pimenta-de-cheiro.

Cerca de 55% da população indígena vive na chamada Amazônia Legal. Essa região abrange os Estados do Amazonas, Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e a parte oeste do Maranhão. As Terras Indígenas localizadas nessa região são maiores do que aquelas existentes em outras regiões do país.

Nelas, os povos indígenas realizam suas atividades econômicas tradicionais de subsistência – caça, pesca, coleta, agricultura, fabricação de adornos e utensílios – e desenvolvem produtos para comercialização que visam a geração de excedentes para acessar bens de consumo e serviços.

Para fugir do frio, eles escavavam as moradias na terra, não sem observarem a inclinação do solo para deixar escorrer a água da chuva. Também fabricavam vasos de cerâmica para cozinhar e estocar alimentos. E, longe de casa, cremavam seus mortos.

Praticavam a pesca, a caça e a agricultura de coivara; também desfrutavam de recursos fluviais e marítimos. A base alimentar era o milho e a farinha de mandioca.

Para manter viva a cultura, os indígenas se reúnem uma vez por ano, durante três meses, em uma região afastada e realizam um ritual chamado Ouricuri, onde só é permitida a presença dos Fulni-ô. Neste período, eles sobrevivem exclusivamente do cultivo de alimentos, caça e pesca e conversam unicamente na língua nativa.