Qual é a sensação de estar morto?

Perguntado por: ecurado4 . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Quase a metade relata não lembrar de nada. Pouco mais de 40% relatam memórias detalhadas, como ver plantas ou pessoas ou sentir um medo intenso. Cerca de 9% relatou fenômenos compatíveis com experiências de quase morte.

Vocês sabem qual é o último sentido que perdemos quando nós morremos? A audição. Segundo pesquisas da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá é possível que o cérebro humano responda aos estímulos sonoros quando estão a beira da morte.

Tremores musculares ocasionais, movimentos involuntários, alterações na frequência cardíaca e perda de reflexos nas pernas e braços são sinais de que o fim de vida está próximo.

A origem do medo da morte está associada ao desconhecido e à falta de controle que temos sobre ela. Afinal, é a única certeza que temos nessa vida. O excesso de medo de morrer também está ligado à imagem da vida que levamos.

Aqui estão algumas dicas que podem ajudar a lidar com o medo de morrer

  1. Enfrente seus medos: Identifique seus medos específicos em relação à morte e trabalhe para enfrentá-los. ...
  2. Mantenha-se ocupado: ...
  3. Conecte-se com os outros: ...
  4. Enfocar no que você pode controlar: ...
  5. Busque ajuda profissional:

A reportagem explica que os principais sintomas das pessoas que estão a beira da morte são a alteração do estado de consciência (apesar de muitos conservarem a lucidez até o final), a sensação de afogamento, a dor, alterações alimentares, psicológicas, respiratórias e os quadros de confusão mental.

A morte é um processo natural, universal e inevitável. Contudo nós humanos não estamos preparados para enfrentar a finitude da vida. Falar em morte ou saber que alguém de que gostamos morreu, é sempre difícil, por envolver uma série de emoções e sentimentos, independente da idade que se tenha.

Sem atividade no tronco cerebral, a vida humana podia ser considerada extinta. Mesmo na ausência de um tronco cerebral em funcionamento, o coração continua a repetir suas sístoles e diástoles, garantindo acesso de oxigênio ao resto do organismo para as atividades inerentes à vida vegetativa.

“Sobre o fenômeno da melhora repentina do quadro e o paciente morrer depois, não tem nada comprovado, nada de certeza. Nós temos alguns indícios em estudos que indicam ser a liberação massiva de neurotransmissores, de hormônios do corpo tentando dar aquele último suspiro.

Como o corpo humano é movido a oxigênio, as últimas células a morrer são as que menos precisam de oxigênio: as epiteliais da córnea. A menor dependência de oxigênio tem duas explicações. O cérebro é o último órgão do nosso corpo a morrer.

Os membros começam a esfriar e ganham uma coloração azulada ou com manchas. A respiração pode ficar irregular. Confusão e sonolência podem ocorrer nas últimas horas. As secreções na garganta ou o relaxamento dos músculos da garganta provocam, por vezes, uma respiração ruidosa, denominada o estertor da morte.

Quando as pessoas que estão morrendo falam pouco e dormem muito, esse costuma ser o primeiro sinal do início do processo de morte física. O metabolismo fica mais lento, a sensação de fome e sede diminui. A circulação sanguínea se deteriora, o corpo seca.

A alma tem três aspectos ou níveis, chamados Nefesh, Ruach e Neshamá. Na hora da morte os dois níveis mais elevados deixam o corpo. O mais baixo, Nefesh, passa por um processo de até 11 meses para se desprender do corpo.

E pensar sobre a morte não é algo patológico em si. Diz respeito a nossa falibilidade, ao nosso medo do desconhecido, a nossa finitude. Pensar sobre isso, não é só pensar na morte, e sim, em como vivemos.

Para Epicuro não devemos temer a morte, porque ela nada significa a nós. Um dia todos nós chegaremos ao fim de nossas vidas e, por crer que nossa passagem aqui é breve, precisaríamos aproveitar o melhor do que nos é proporcionado.

A ansiedade ligada ao medo de doença cardíaca coronariana ou infarto do miocárdio é chamada de ansiedade cardíaca. A ansiedade cardíaca leva frequentemente a pessoa ansiosa a evitar atividades físicas ou outras situações de vida que possam desencadear sinais físicos de natureza cardiovascular.

Sentimos medo para nos preservarmos de situações que colocam nossa vida, saúde e integridade física em perigo. Portanto, pode-se dizer que ele tem um papel importante na sobrevivência das espécies e, assim, é essencial para a evolução humana. Há, no entanto, quem não consiga lidar com a sensação de maneira saudável.

Assim, é possível concluir que é possível não sentir medo. Porém, essa reação — ou falta de uma — não é resultante do estado emocional de um indivíduo ou de seu bem-estar, e sim de outras condições relacionadas às partes do cérebro que respondem ao medo.

Senhor que libertastes os vossos filhos de temores e angústias olhai com bondade as minhas fraquezas. Eu creio Senhor que sois o Pai e como filho peço: liberta-me dos temores do medo e das angústias que muitas vezes me assaltam. Sei que não devo ter medo pois sei que estás comigo.

Depois de enterrado, o corpo humano vai passando por um processo gradativo que vai se acentuando com o passar das semanas. Desta forma, existem 7 estágios diferentes de decomposição. Assim, ocorre a putrefação do corpo até a esqueletização. Neste momento é quando só podemos ver os ossos do corpo humano.