Qual é a principal causa da criminalidade infantil?

Perguntado por: egoncalves4 . Última atualização: 26 de abril de 2023
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Conforme TEIXEIRA: (1994, p. 29) “a negligência e a privação familiar são fatores responsáveis pelo cometimento de delitos.” No decorrer da elaboração de sua identidade o jovem, busca referências naqueles de seu convívio.

Podemos dizer que o que irá previnir a criminalidade é a educação,o ministério da cidadania junto com o ministério da educação,deveria criar atividades recreativas,por meios de empresas parceiras,atividades como mecânica,artesanato,entre outros,ajudando a combater a criminalidade infantil.

Brasília, 22 de outubro de 2021 – Entre 2016 e 2020, 35 mil crianças e adolescentes de 0 a 19 anos foram mortos de forma violenta no Brasil – uma média de 7 mil por ano. Além disso, de 2017 a 2020, 180 mil sofreram violência sexual – uma média de 45 mil por ano.

Muito se fala na criminalidade do Brasil, mas dificilmente suas verdadeiras causas são apontadas. A maioria culpa a desigualdade social, a falta de oportunidade, o desemprego, a falta de educação, a pobreza, o capitalismo e até mesmo a própria sociedade.

Pode ser por vingança, por paixão, por raiva, por necessidade financeira, por fraqueza, por intenção de obter vantagem econômica fácil, dentre vários outros motivos.

As causas para a violência no Brasil possuem natureza estrutural e sistêmica. São exemplos as profundas desigualdades sociais, a falta de oportunidades para as camadas mais pobres da população, a ausência e a negligência do Estado, o sistema judiciário falho, o aumento da circulação de armas e o tráfico de drogas.

O problema da criminalidade é uma constante em qualquer discussão que se trave no âmbito político-jurídico. Diante da triste realidade que se constata, no que tange às formas de controle social, tornou-se comum a indiferença da coletividade para com o problema, grave e atual.

O século XVI se caracterizou como a época das agressões e violências contra as crianças. Nesta época, surgiram os "colégios" que abrigavam estudantes pobres e sem família, indesejados pela sociedade, submetendo-os aos piores maus tratos e humilhações deliberadas(9).

Esta aprendizagem acumula capital humano e, ao longo do ciclo de vida, promove melhores oportunidades, diminuindo a propensão à criminalidade. Além disso, a simples retenção do aluno na escola e o seu envolvimento com os estudos podem diminuir as chances dos jovens se envolverem com a contravenção.

Para o especialista, os seguintes projetos de políticas públicas seriam mais eficiente do que uma lei para reduzir a maioridade penal como enfrentamento a violência no País.

  1. Políticas públicas focalizadas. ...
  2. Valorizar a 1ª infância. ...
  3. Transformar as escolas. ...
  4. Inserção no mercado de trabalho.

É necessário a associação da área educacional , da área de saúde ,das instituições de proteção social e da polícia no combate ao crime agindo diretamente sobre suas causas , somente assim, diminuiremos as taxas de criminalidade que vêm aumentando assustadoramente.

No que diz respeito aos agressores, segundo as diferentes formas de violências (Tabela 2), foi verificado que a mãe foi o agressor que contribuiu com a maior prevalência para a negligência (60,7%) (violência mais freqüentemente denunciada); o pai contribuiu com 37,6%; o padrasto com 24,3% e outros familiares com 25,7%.

2 - Os problemas de saúde mental e social relacionados com a violência em crianças e adolescentes podem gerar consequências como ansiedade, transtornos depressivos, alucinações, baixo desempenho na escola e nas tarefas de casa, alterações de memória, comportamento agressivo, violento e até tentativas de suicídio.

Só nos quatro primeiros meses deste ano, 17,5 mil violações sexuais contra crianças ou adolescentes foram registradas pelo Disque 100. Os dados são do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e apontam um aumento de quase 70% em relação ao mesmo período de 2022.

Em síntese, a culpa da criminalidade, segundo esta teoria, seria do sistema capitalista. Pior, por conta desse raciocínio, muitos de seus defensores conseguem, inclusive, reclamar não só a compreensão, mas também o apreço pelo criminoso, já que o considera como uma espécie de agente revolucionário.

Além da desigualdade social, outro fator de risco que lidera as causas das violências no Brasil é a política equivocada de guerra às drogas, que fomenta confrontos diversos entre facções criminais e entre estas e as forças policiais, vitimando civis e policiais, em sua maioria, jovens, pobres e negros.

Eles concluíram que quanto maior a desigualdade maior é o número de homicídios e quanto menor a renda per capita maior as despesas com segurança pública. A pesquisa enfatiza que a diminuição da desigualdade pode diminuir as taxas de criminalidade.

Há grandes motivações que levam esses jovens a novamente praticar um ato infracional: falta de capacitação técnica, falta de empregabilidade, falta de orientação psicossocial e falta de orientação familiar.