Qual é a origem social da Conjuração Mineira?

Perguntado por: iilha . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Foi resultado de uma insatisfação da elite daquela capitania, por conta da política de altos impostos que estavam sendo cobrados pela Coroa Portuguesa. Esse movimento separatista foi um organização social importante para a história do Brasil.

O motivo principal da Inconfidência foi a questão da derrama. Tratava-se de uma operação fiscal realizada pela Coroa portuguesa para cobrar os impostos atrasados. O chamado quinto, como o próprio nome já indica, correspondia à cobrança de 20% (1/5) sobre a quantidade de ouro extraído anualmente.

Essa revolta foi organizada pela elite socioeconômica de Minas Gerais e acabou sendo descoberta pela Coroa portuguesa antes de ser iniciada.

Resposta: era originária da população (pobres e uma pequena classe média)...

Os nomes que aderiram a conspiração representando a categoria foram os soldados baianos Luís Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas, que atuaram ativamente na divulgação da revolta. Já os líderes que exerciam a profissão de alfaiate eram Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus do Nascimento.

O desfecho da Inconfidência Mineira para os que conspiravam contra Portugal foi trágico. Os preparativos do movimento estavam avançados, mas a conspiração acabou sendo denunciada antes de ser iniciada. Portugal pôde agir e evitar a deflagração do movimento.

A Inconfidência Mineira ou Conjuração Mineira foi um movimento de caráter separatista que ocorreu na então capitania de Minas Gerais, em 1789. O objetivo era proclamar uma República independente, criar uma universidade e abolir dívidas junto à Fazenda Real.

A Conjuração Baiana foi resultado da insatisfação das elites com o governo metropolitano que prejudicava as atividades econômicas dessa classe. Além disso, na cidade de Salvador do final do século XVIII, a fome era um problema que afetava a qualidade de vida de todos.

A Inconfidência Mineira foi a revolta, de caráter republicano e separatista, organizada pela elite socioeconômica da capitania de Minas Gerais contra o domínio colonial português. Também conhecida como Conjuração Mineira, demonstrou a insatisfação local com a política fiscal praticada por Portugal.

Joaquim Silvério dos Reis

Joaquim Silvério dos Reis foi o principal delator da Inconfidência Mineira, movimento articulado em 1788 e 1789 que foi uma das primeiras tentativas de independência do Brasil do domínio português.

As principais consequências da Inconfidência Mineira foram:
- Todos os inconfidentes foram presos, enviados para a capital (Rio de Janeiro) e acusados pelo crime de infidelidade ao rei. - Alguns inconfidentes ganharam como punição o degredo para a África; e outros uma pena de prisão.

Para eles a Conjuração representava a possibilidade de viver em um país mais liberal, livre do monopólio imposto pela Coroa, garantindo-lhes a liberdade comercial e o controle sobre as ações do Governo. Enfim, significava o fim da tutela da Metrópole.

Seu objetivo era libertar o país do domínio português e o povo da opressão. Assim, juntou-se a padres, coronéis, poetas e advogados, para planejar um motim contra a metrópole. O movimento, chamado de Inconfidência Mineira, eclodiu quando um membro do grupo, Joaquim Silvério, traiu a organização.

Aderiram e participaram do movimento, homens brancos mulatos, negros livres e escravos. Mas a presença de um contingente expressivo de alfaiates fez com que a Conjuração baiana ficasse conhecida também como a "revolta dos Alfaiates".

Os principais nomes foram: Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes), padre Carlos Correia de Toledo, coronel Francisco Antônio de Oliveira Lopes e o coronel José Silvério dos Reis, que viria a ser o delator de seus companheiros.