Qual é a origem dos primatas?

Perguntado por: lcampos . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Os primatas surgiram de ancestrais arborícolas nas florestas tropicais; muitas das características dessa ordem são adaptações a esse modo de vida. Entretanto, alguns primatas são parcialmente arborícolas.

Período Oligoceno (34 a 23 Milhões) – Expansão dos Símios
Os movimentos tectônicos criam uma grande falha no leste da África. 30 Milhões – Surgem os primeiros primatas da subordem dos Símios ou Antropoides, da qual pertencem todos os primatas modernos, incluindo o homem.

Evolução dos macacos
Acredita-se que esses primatas chegaram à América do Sul atravessando o oceano Atlântico desde a África. O primeiro fóssil dos “macacos do Velho Mundo” descoberto foi encontrado no norte da África e é datado de 5 a 8 milhões de anos atrás.

São divididos em três grandes grupos: os prossímios (Strepsirrhini), formados pelos lêmures, lóris e galagos, encontrados em Madagascar, e nos continentes africano e asiático; os primatas do Velho Mundo (Catarrhini), do qual fazem parte os babúinos, os macacos colobus e os chamados “grandes primatas”, entre outros, ...

Existem 723 táxons de primatas no mundo, distribuídos na faixa de florestas tropicais.

O Teilhardina, parente de macacos e símios, viveu há 55 milhões de anos em toda a Ásia, América do Norte e Europa. Os primatas chegaram à África mais tarde. Fósseis semelhantes a lêmures apareceram há 50 milhões de anos, e fósseis semelhantes a macacos, há cerca de 40 milhões de anos.

O hominídeo Ardi, o novo elo entre o ancestral comum do homem e do macaco.

Pelo que sabemos, os humanos surgiram na África Oriental há cerca de 2,5 milhões de anos, no final do Plioceno, período que compreende de 5 a 2 milhões atrás. Eram, provavelmente, Homo habilis evoluídos do Australopithecus, nosso ancestral macaco.

Cientistas estabeleceram teorias alternativas. Talvez os macacos tivessem feito a travessia a partir de fora da África – via América do Norte ou pela Antártida. Mas não há fósseis para sustentar essas ideias. Embora pareça estranho, o mais provável é que os macacos tenham tido que cruzar o Atlântico.

Segundo alguns estudos, os sucessores do Australopithecus foram os Homo habilis (2,4 milhões de anos) e o Homo erectus, o qual haveria surgido há aproximadamente 1,8 milhões de anos atrás. O seu maxilar apresentaria uma consistência maior e seus dentes seriam mais largos.

“Em 2005, pesquisadores sequenciaram o genoma do chimpanzé. Ficou constatado que nós, humanos, compartilhamos cerca de 99,6% de nosso DNA com os chimpanzés, fazendo deles nossos parentes vivos mais próximos”, explica o colunista em Na Cultura, o Centro Está Em Toda Parte, na Rádio USP (clique e ouça o player acima).

O homem veio do macaco? O ser humano não “veio do macaco”. Esse é um equívoco que se criou em torno de uma ideia que não era de Darwin. Na verdade, o que ele disse é que havia indícios de que homens e macacos tinham um ancestral comum que evoluiu com o tempo e se desdobrou em vários ramos diferentes.

Primatas são, taxonomicamente, uma Ordem de animais da Classe dos mamíferos, que compreende os grupos popularmente chamados de macacos, e também os símios, os lêmures, os lóris, os tarsos e os humanos. A ordem dos Primatas tem sido tradicionalmente dividida em dois grupos: prossímios e antropoides (símios).

Árvore genealógica dos primatas nasceu há 100 milhões de anos. Foi de um animal do tamanho de um ratinho, que morava escondido em buracos de árvores, comendo insetos, e que viveu há 100 milhões de anos. Fora isso, sabemos apenas que ele era parecido com pequenos mamíferos que existem hoje em dia, como o musaranho.

O nome primata é usado para agrupar animais tão diversos quanto chimpanzés, gorilas e nós, o Homo sapiens. A principal característica que difere o homem não só dos primatas, mas de todos os outros animais é a sua famosa racionalidade. Dizemos que o homem é um animal racional e que os outros animais não são.

Prossímios: são denominados os primeiros primatas verdadeiros (Euprimates), possuem pequeno porte, animais noturnos com focinhos longos, cérebro menores quando comparados a outra subordem, podendo apresentar visão não completamente frontal (lêmures) e frontal (tarsos).