Qual é a origem do liberalismo?

Perguntado por: erodrigues . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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O liberalismo começou a alcançar notoriedade durante o Iluminismo, quando se tornou popular entre filósofos e economistas, buscando contestar diversas normas sociais vigentes à época, como o privilégio hereditário, Estado confessional, monarquia absolutista e o direito divino dos reis.

Resposta: Liberalismo foi uma doutrina econômica, política e social, que surgiu na Europa, no século XVIII, contra o mercantilismo e a intervenção do Estado na economia. O liberalismo foi dominante na economia e na política durante o século XIX e caiu em descrédito após a Primeira Guerra Mundial.

Os principais teóricos do liberalismo clássico são Adam Smith, Alexis de Tocqueville e Benjamin Constant.

O Liberalismo no Brasil como instrumento de atuação no Estado e na sociedade brasileira tem se estabelecido de forma organizada desde 1831, na maior parte da história como oposição política ao conservadorismo, ainda que não se resumindo a esse papel.

O Liberalismo Social é uma filosofia política que enfatiza a colaboração mútua através de instituições liberais, em oposição à utilização da força para resolver as controvérsias políticas.

O liberalismo não tinha como objetivo defender apenas a liberdade individual, mas também dos povos. Chegou a colaborar com novos movimentos de libertação nacional que surgiram durante o século XIX, na Europa e em outros territórios ultramarinos, sobretudo na América Latina.

Entre as principais vantagens citadas estão:

  • A diminuição da máquina pública: com a redução dos serviços prestados por ela;
  • A melhoria dos serviços privatizados;
  • O fluxo contínuo e livre de capital internacional;
  • A promoção do enriquecimento individual das nações.

O liberalismo econômico é uma doutrina político-econômica, ligada ao liberalismo, que defende que o Estado não deve interferir na economia de uma nação e que os indivíduos devem gozar de plena liberdade de escolha.

Logo, o liberalismo econômico também não está imune a certas desvantagens: Promoção de maior desigualdade econômica entre cidadãos: o liberalismo vê a desigualdade econômica como natural e consequência das liberdades individuais.

A base do liberalismo era a defesa da liberdade individual, da propriedade privada e da limitação do poder do Estado. Os liberais acreditavam que a sociedade deveria ser organizada a partir do livre exercício das atividades econômicas, sem a intervenção do Estado na economia.

Liberalismo político é um doutrina cuja meta é a proteção da liberdade do indivíduo. Os liberais defendem que o Estado é necessário como meio de proteção do indivíduo, mas não deve prejudicá-lo e nem representar, ele mesmo, um atentado à liberdade.

O liberalismo econômico é uma escola de pensamento e uma doutrina de economia voltadas para a defesa da ausência do Estado na esfera economicista das sociedades. Ele defende, assim, a autorregulamentação do mercado. São características do liberalismo a propriedade privada e a livre concorrência.

Locke propôs que o Estado deveria intervir o mínimo possível na vida das pessoas, atuando apenas como juiz para a resolução de conflitos. Assim, nasce a ideia de que todos os indivíduos são iguais perante as leis, sem privilégios, como os atribuídos anteriormente à nobreza.

O seu apogeu ocorreu após a Revolução Industrial, no início do século XIX. Basicamente, a visão liberal de mundo consiste em enxergar que todos os seres humanos são dotados de capacidades para o trabalho e intelectuais e que todos têm direitos naturais a exercer a sua capacidade.

Já o Estado Liberal é uma organização baseada na defesa da liberdade individual, nos campos econômicos, político, religioso e intelectual. Este Estado possui as seguintes características: • Nega as ingerências e atitudes coercitivas do poder estatal. Defende o livre mercado. Seu principal teórico é John Locke.

Smith defendia a liberdade contratual (entre patrões e empregados), a propriedade privada e que o Estado não interferisse na economia.

Liberalistas de direita suportam uma economia descentralizada baseada em liberdade econômica, e afirmam que os direitos à propriedade, ao mercado livre, e ao livre comércio, como as formas mais importantes de liberdade.