Qual é a origem do cubismo?

Perguntado por: ibarbosa . Última atualização: 18 de maio de 2023
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O movimento cubista teve seu início como citado anteriormente no Século XX, mais precisamente na sua primeira década, em 1907, com a obra “Les Demoiselles d'Avigon” de Pablo Picasso, tida como marco do início do cubismo. Sua origem é na França, mais especificamente em Paris.

Literatura cubista
Na literatura, em 1913, após as exposições dos artistas citados, o poeta francês Guillaume Apollinaire lança o primeiro manifesto cubista. Veja um trecho: As virtudes plásticas: a pureza, a unidade, a verdade tem abaixo de si a natureza domada.

O cubismo foi uma vanguarda artística europeia marcada pelos uso de formas geométricas. Surgido no início do século XX na França, esse novo estilo rompeu com os modelos estéticos que só valorizavam a perfeição das formas.

A importância do cubismo para a história da arte mundial deve-se, principalmente, por romper com os padrões clássicos que existiam naquele período, quando a representação realista da natureza e a perfeição das formas eram as principais marcas estéticas.

O movimento cubista é dividido em duas fases:

  • Cubismo analítico (1909): cuja característica é a total decomposição dos objetos representados. ...
  • Cubismo sintético (1911): momento em que há certa redução na fragmentação dos objetos, tornando as figuras novamente reconhecíveis.

Pablo Picasso

Conhecido como um dos artistas mais importantes do século 20, o espanhol deixou um legado de mais de 20 mil obras de arte. Pablo Picasso foi um dos artistas mais importantes do século 20. Fundador do cubismo, ele rompeu com a estética da perfeição nas obras de arte.

O Cubismo é um movimento artístico que surgiu na França no início do século XX. É uma vanguarda europeia que veio com o objetivo de romper com os modelos estéticos que valorizavam a perfeição em suas formas. Por esse motivo, o cubismo é marcado pelo uso de formas geométricas.

O Cubismo evoluiu bastante ao longo dos seus sete anos de actividade e, assim, podem-se distinguir três fases do cubismo para as quais vamos olhar de seguida. 1ª fase: cezanniana, ou pré-analítica (1907-1909), 2ª fase: analítica, ou hermética (1909-1912), 3ª fase: sintética (1912-1914).

Nu cubista (1916), Anita Malfatti
A brasileira Anita Malfatti foi uma artista precursora do modernismo no Brasil. Tendo estudado na Europa na época em que as vanguardas artísticas fervilhavam, a pintora sofreu grandes influências desses movimentos.

Em 1907, com a obra Les Demoiselles d'Avignon começa a elaborar a estética cubista que, como vimos anteriormente, se fundamenta na destruição de harmonia clássica das figuras e na decomposição da realidade, essa tela subverteu o sentido da arte moderna com a declaração de guerra em 1914, chega ao fim a aventura cubista ...

Na verdade o cubismo tem três características principais: -Demonstra os objetos escolhidos em cubos. -Descreve a natureza morta com poucas cores, fazendo contrastes de sombras mais fortes entre tons de claro e escuro. -Não utiliza a perspectiva, os são desenhos denominados por figuras geométricas e são sobrepostos.

O cubismo ganhou espaço no Brasil somente depois da Semana de Arte Moderna de 1922, no entanto, não existem no País artistas que apresentaram obras com características exclusivas do Cubismo.

Os artistas cubistas procuravam novas maneiras de retratar o que viam. Influenciados por Cézanne, passaram a valorizar as formas geométricas e a retratar os objetos como se eles estivessem partidos.

Les Demoiselles d'Avigon

O movimento cubista teve seu início como citado anteriormente no Século XX, mais precisamente na sua primeira década, em 1907, com a obra “Les Demoiselles d'Avigon” de Pablo Picasso, tida como marco do início do cubismo.

O cubismo foi um movimento do século XX e durou de 107 até 1914. Foi dividido em três fases distintas devido a algumas características apresentadas em cada período. Fase Cézzaniana: foi a primeira fase do movimento e também era denominado de Cezannista. Durou de 1907 até 1909.

O estilo cubista enfatizou a superfície plana e bidimensional do plano da imagem, rejeitando as técnicas tradicionais de perspectiva, modelagem, claro-escuro e refutando teorias consagradas pelo tempo, como a de que a arte deveria imitar a natureza.