Qual é a origem da tainha?

Perguntado por: dantunes . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A tainha é um peixe conhecido por ser migratório e se desenvolver principalmente em lagoas que misturam a água salgada com a doce. O maior estuário da espécie no Brasil é a Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul. Nesta época do ano, os peixes sobem em busca das águas quentes do oceano para desovar.

A tainha é um peixe da família dos mugilídeos, que tem outras 80 espécies, em 17 categorias. Ela aparece em trechos de rios cuja foz fica perto do mar e a água doce se mistura à salgada, os chamados estuários. A tainha se alimenta sobretudo de restos das camadas subaquáticas e de algas.

Espécie pelágica; vive nas proximidades dos costões rochosos e recifes, nas praias de areia e nos manguezais onde se alimenta de grandes quantidades de algas. É uma espécie que forma grandes cardumes principalmente durante a migração reprodutiva, quando entra nos estuários.

Tainha e corvina, os mais populares entre a clientela, podem ser encontrados com preço médio de R$ 28 o quilo, enquanto o cação, outro líder de vendas, custa em torno de R$ 32 o quilo.

A tainha (Mugil platanus), é uma espécie de ocorrência marinha/estuarina, grandemente explorado, pelos pescadores artesanais e industriais, nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Segundo a Epagri/Ciram, as condições favoráveis as pescas da tainha devem ocorrer no primeiro dia de maio desde ano.

A Tainha, por exemplo, é mais fácil de ser pescada no inverno.

A família dos Mugilidae inclui cerca de 80 espécies divididas por 17 géneros. Muitas das espécies são ainda conhecidas pelos nomes de curimã, curumã, tapiara, targana, cambira, muge, mugem, parati e fataça, entre outros.

Além disso, essa espécie é utilizada na alimentação humana desde o Império Romano. São peixes de corpo alongado e cabeça achatada, também conhecidos como curimã, tainha-olhalvo, urichoa, tamatarana e tapuji. Além disso, sua alimentação é feita de algas, plâncton, pequenos organismos e vegetais.

Geralmente, se alimentam na parte do dia. Seus alimentos favoritos são algas, mas também comem microorganismos aquáticos e pequenos detritos.

Peixes como a tainha ainda possuem em sua composição a vitamina D, que fica armazenada na gordura do animal. Essa vitamina é benéfica ao nosso organismo, pois é capaz de ajudar a prevenir problemas cardíacos, diabetes e câncer.

Consumir a Tainha regularmente previne a perda de massa cinzenta no cérebro, que está ligada ao surgimento de doenças degenerativas como o mal de Alzheimer. Esse benefício está ligado à presença de ômega-3 e de nutrientes como cálcio e fósforo, importantes para a transmissão impulsos nervosos.

A tainha tem ocorrência apenas no Sul e Sudeste e é fortemente ligada a cultura de ranchos de pesca e da pesca artesanal em geral. São espécies costeiras que formam cardumes, sendsuo encontrados em grande abundância nas lagoas estuarinas, onde passam grande parte do seu ciclo de vida, migrando depois para o mar.

A tainha tem um gosto pronunciado, e sua gordura tende a ter sabor forte, por isso não se esqueça de, ao limpá-la, retirar a capa de gordura de sua barriga (a parte escura). Faz toda a diferença em quaisquer dos preparos escolhidos.

Ambas pesam 1,5 kg em média e servem até três pessoas adultas. Os demais acompanhamentos, como arroz, farofa, pão e vinagrete são disponibilizados por meio do sistema self-service, no qual o visitante pode se servir à vontade.

“No Brasil, o máximo de tamanho que a tainha atinge é um metro de comprimento e peso de até oito quilos. As tainhas capturadas na Lagoa Mundaú para o estudo foram de diferentes tamanhos e pesos, ou seja, de 7 cm a 78 cm de comprimento e de 11 gramas a cinco quilos de peso.

bagre

O bagre está no topo da lista de peixes mais comercializados em Santa Catarina!

Os peixes sem ova são mais em conta, com preços entre R$ 13 e R$ 14 o quilo. Já as tainhas com ova ficam na faixa dos R$ 18 e R$ 20 o quilo.

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