Qual é a origem da Corrida do Saci?

Perguntado por: lmelo . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Corrida do saci. Ótima brincadeira para estimular a coordenação e o equilíbrio. Essa brincadeira também tem origem nas tribos indígenas do Mato Grosso – Kalapalo. Com algum material – giz, areia ou qualquer coisa que possa ser usado para marcar – defina o início e o final do campo de corrida.

Tobdaé Conhecido entre os Xavante como tobdaé, essa é a brincadeira com a peteca, palavra de origem Tupi que significa “golpear com as mãos”. Feita com areia, penas, couro ou palha de milho, na brincadeira o desafio é tocar na peteca sem deixá-la cair no chão.

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As brincadeiras indígenas são aquelas herdadas das culturas desenvolvidas pelos diversos grupos de indígenas do Brasil, representam as brincadeiras e os jogos indígenas que foram criados nas tribos para diversão, sobretudo das crianças.

Acredita-se que o Saci nasceu do broto de bambu, permanecendo ali até os sete anos e, após esse período, vive mais setenta e sete praticando suas travessuras entre os humanos e os animais. Por fim, ao morrer, o Saci torna-se um cogumelo venenoso.

CORRIDA DO SACI
Assim, todos os jogadores permanecem atrás da linha de partida. Quando for dado o sinal, todos devem correr com uma perna só até a linha de chegada. Se for utilizado os dois pés em algum momento da corrida, o jogador fica fora de jogo. Vence quem conseguir chegar primeiro do outro lado com uma perna só.

Jeito de brincar
O grupo escolhe quem será o pegador. Os outros participantes fogem, saltando com um pé só, como Sacis. Quem colocar os dois pés no chão para descansar pode ser pego. O Saci que é pego vira automaticamente o novo pegador.

Brincando com o Saci – Jogos para se divertir com folclore o ano...

  1. Corre Saci. Adaptação de “Corre Cutia” ...
  2. Está pronto, Saci! Adaptação de “Tá pronto, seu Lobo” ...
  3. Cachimbo Quente. Adaptação de “Batata Quente” ...
  4. Saci de Cor… ...
  5. Boca de Forno do Saci. ...
  6. Congela Saci. ...
  7. Dança do Saci. ...
  8. Carapuça Queimada.

Os jogos são quase tão antigos quanto a história da humanidade sendo encontrados em escavações arqueológicas datadas de centenas de anos antes da Era cristã. Um dos jogos mais antigos conhecido é o das cinco marias. Este jogo estimula a agilidade, destreza e coordenação motora.

Jogo é um termo do latim “jocus” que significa gracejo, brincadeira, divertimento.

Etimologicamente, o termo jogo advém do latim ludus, ludere, que designava movimentos rápidos, mas referia-se, também, à representação cênica, aos ritos de iniciação e aos jogos de azar.

A peteca, o cabo de guerra e a queimada também entram para a lista das tradições indígenas — e, inclusive, se fazem presentes ainda hoje nas aulas de educação física de muitas escolas!

2- Corrida do Saci
Tem como objetivo trabalhar a coordenação motora, o equilíbrio e velocidade.

Geralmente, são jogados cerimonialmente, em rituais, para agradar a um ser sobrenatural e/ou para obter fertilidade, chuva, alimentos, saúde, condicionamento físico, sucesso na guerra, entre outros. Visam, também, a preparação do jovem para a vida adulta, a socialização, a cooperação e/ou a formação de guerreiros.

- arco e flecha: composto por um arco de madeira amarrado com tiras de cipó que, quando esticado, projeta a flecha para frente; - peteca: há vários modelos que variam de acordo com cada etnia indígena.

O Jogo da onça ou adugo (onça, na língua dos Bororo) é um jogo de origem indígena brasileiro. Um dos povos indígenas são os bororo. O povo Bororo com autodenominaçao "Boe" jogou este jogo no passado, antes mesmo da colonização portuguesa, antes do contato com não indígenas.

77 anos de idade

Conta a lenda que o saci vive até os 77 anos de idade e, então, transforma-se em um cogumelo venenoso, embora outras versões falam que ele se transforma em um cogumelo chamado orelha-de-pau.

Você sabe por que o Saci tem só uma perna? De acordo com a lenda contada pela Chiara Conte, o Saci foi escravizado e teve sua perna presa para não fugir. Ansiando por sua liberdade, ele corta a própria perna para conseguir fugir.