Qual é a melhor vacina para o Covid?

Perguntado por: obelem7 . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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Os resultados reforçam a recomendação do Ministério da Saúde, em nota técnica divulgada em novembro de 2021, para que o Brasil priorizasse a utilização de vacinas de RNA mensageiro (Pfizer) na dose de reforço, independentemente do esquema vacinal primário.

A pesquisa mostrou que a terceira dose da Pfizer aumenta em até 25 vezes o nível de anticorpos medido depois das duas aplicações de CoronaVac e em até sete vezes o alcançado após a imunização completa com a ChAdOx1. Os resultados foram publicados no Journal of Infection.

Outro estudo, também no Reino Unido, mostrou que uma terceira dose da AstraZeneca induziu uma resposta imunológica mais alta no controle contra a Delta e a cepa original após a aplicação das duas doses da AstraZeneca ou da Pfizer.

A principal conclusão do estudo é que uma dose de reforço homóloga de CoronaVac fornece proteção adicional limitada, enquanto uma dose de reforço de Pfizer proporciona proteção sustentada contra a forma grave da doença por pelo menos três meses.

A quem não é recomendada a vacina? As pessoas que tenham história de reação alérgica grave a qualquer componente da vacina não a devem tomar. A vacina apenas foi testada em crianças com mais de 16 anos de idade.

A eficácia da vacina da Pfizer/BioNTech na prevenção de infecções pelo coronavírus caiu de 88% para 47% seis meses após a segunda dose, de acordo com dados publicados nesta segunda-feira (4).

CoronaVac. A primeira a ser aprovada para uso emergencial no Brasil foi a Coronavac, em meados de janeiro de 2021. Produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, é uma vacina de vírus inativado que, quando aplicada, estimula a produção dos anticorpos necessários para combater a doença ...

Os resultados de eficácia global da vacina, de 95%, foram aferidos a partir de 7 dias da segunda dose do esquema vacinal, em pessoas acima de 12 anos.

Veja como fica o esquema de vacinação de reforço, de acordo com a Anvisa. Quem tomou duas doses de Coronavac deve receber preferencialmente o reforço de Pfizer; Quem tomou duas doses de Pfizer deve receber preferencialmente o reforço de Pfizer após seis meses da segunda dose (esquema de vacinação completo);

A primeira dose de reforço da Janssen deve ser aplicada entre 2 e 6 meses após a dose única, com o mesmo imunizante. Já a segunda aplicação de reforço deve ser feita 4 meses depois da primeira dose de reforço. Nesse caso, podem ser usadas as vacinas da Pfizer, Astrazeneca ou a própria Janssen.

Para que uma pessoa seja elegível para tomar a dose de reforço, além de ter mais de 18 anos, é necessário que ela tenha recebido a segunda dose de imunizantes Pfizer, Coronavac ou AstraZeneca há pelo menos 4 meses.

COMIRNATY ® (vacina covid-19)

A vacina AstraZeneca, que foi criada pela Universidade de Oxford no Reino Unido, a qual teve transferência da tecnologia à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), utiliza o adenovírus (ChAdOx1), o qual é um vírus “vivo”, porém não é prejudicial, visto que ele não consegue realizar a replicação.

Duas versões da vacina – produzidas pela AstraZeneca-SKBio (República da Coreia) e no Instituto Serológico da Índia– foram incluídas na lista da OMS para utilização de emergência.

No campo da produção de vacinas para Covid-19, a principal aposta da Fiocruz é um acordo com a biofarmacêutica AstraZeneca para produzir, no Brasil, a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford.

Foram apenas 10 meses entre a assinatura da Encomenda Tecnológica, firmada com a AstraZeneca em 8 de setembro de 2020, e a incorporação total dos equipamentos, processos e atividades que permitiram o início da produção por Bio-Manguinhos/Fiocruz ainda em julho de 2021.

Isso tem a ver com o volume de líquido injetado também. Aquilo tem que ocupar um espaço dentro do músculo e pode gerar dor. Se você comprimir, vai ter dor; se fizer movimento naquele músculo, vai ter dor.

A taxa de soropositividade passou de 98%, após 30 e 60 dias da aplicação do imunizante, para 69%, no período que compreendeu entre 91 e 180 dias após a vacinação. Mas, com a aplicação do reforço da Pfizer, tais índices foram restabelecidos, chegando a 100% de soropositividade, 15 dias após a aplicação.