Qual é a melhor pomada para erisipela?

Perguntado por: orodrigues . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Nos casos de erisipela bolhosa, além de antibióticos, o tratamento pode acrescentar cremes para passar na pele afetada à base de ácido fusídico ou sulfadiazina de prata.

Terapias compressivas. A depender da gravidade e da localização da erisipela, o uso de terapias compressivas (como botas de Unna e meias de compressão) costuma ser útil para reduzir a pressão no local da lesão. Assim, contribui também para a redução da dor, acelerando o processo de cicatrização.

Geralmente, o tratamento da erisipela é feito com antibiótico via oral por dez dias e limpeza local do ferimento. Entretanto, nos quadros mais graves, a internação hospitalar pode ser necessária para a administração de uma combinação de antibióticos na veia.

O antibiótico mais usado é a penicilina procaína ou cristalina.

A realização de drenagem linfática no tratamento da sequela da patologia é contra-indicada durante as crises de erisipela devido a presença do agente infeccioso.

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Assim, de modo a favorecer uma cicatrização de qualidade, é importante evitar o consumo dos seguintes alimentos:

  1. Abacate. ...
  2. Alimentos industrializados. ...
  3. Camarão. ...
  4. Carnes gordurosas e carne bovina. ...
  5. Embutidos. ...
  6. Fast food. ...
  7. Frituras. ...
  8. Soja.

Deve-se evitar engordar, bem como permanecer muito tempo parado, em pé ou sentado. O uso constante de meia elástica é uma grande arma no combate ao inchaço, bem como fazer repouso com as pernas elevadas sempre que possível.

Em torno de 3 ou 4 dias, a febre baixa e há alívio da dor. Com uma semana de tratamento da erisipela, o paciente já se sentirá bem melhor. Todavia, dependendo da intensidade do edema, o quadro pode demorar até um mês para regredir.

No início, a pele se apresenta lisa, brilhosa, vermelha e quente. Com a progressão da infecção, o inchaço aumenta, surgem as bolhas com conteúdo amarelado ou cor de chocolate e, por fim, a necrose da pele. É comum o paciente queixar-se de “íngua” (aumento dos gânglios linfáticos na virilha).

Se não for tratada corretamente, a infecção na pele, mais comum nos pés e pernas, pode trazer sérios riscos à saúde. — As complicações mais graves são infecção generalizada, necrose de pele. É mais raro, mas tem gente que morre por isso.

Tratamento da doença
Ao gerar calor na região, a compressa auxilia o fluxo sanguíneo, agilizando o processo de cicatrização e erradicação da doença. É recomendável, ainda, tomar banhos de água morna e deixar que a área infectada seja banhada.

Outras doenças que se parecem com a erisipela:
Trombose venosa profunda. Tromboflebite superficial. Púrpura induzida por exercício ou calor. Celulite (sim a celulite aqui é uma infecção, não bolinhas de gordura)

Foi realizado o curativo seguindo técnica asséptica, com realização de limpeza com água deionizada e sabonete antisséptico a base de polihexametileno de biguanida (PHMB). Adicionou-se ao curativo, compressas embebidas em solução de permanganato de potássio e colocadas sobre as lesões por 24 horas.

A pomada colagenase bem como a sulfadiazina de prata, contribuem para os tratamentos de lesões de erisipela sendo indicadas neste tipo de tratamento.

Ressalto que sempre é necessário procurar um dermatologista, pois o tratamento é feito com antibiótico específico – destaca. A médica alerta que não existem tratamentos caseiros adequados para a erisipela.

A maioria das pessoas com erisipela e com celulite não precisa de nenhum exame. A avaliação do médico clínico ou cirurgião vascular faz o diagnóstico. Em alguns casos, o médico pode solicitar exames de sangue ou até mesmo da pele para identificar a bactéria que está causando a infecção.

Para as erisipelas de repetição, alguns casos exigem o tratamento contínuo, com controle específico e acompanhamento médico mensal. Infelizmente, mesmo após a cura, uma vez afetados pela doença, os vasos linfáticos ficam permanentemente comprometidos e, consequentemente, a funcionalidade da circulação local também.