Qual é a lenda mais famosa do Espírito Santo?

Perguntado por: smeireles8 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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O folclore de um povo também conta com manifestações orais, que são as lendas. Se por um lado Saci-Pererê, Boitatá e Mula sem Cabeça estão entre as mais conhecidas, existem outras que ajudam a traçar a identidade do povo espírito-santense (veja abaixo).

MOCHUARA E MESTRE ÁLVARO: A LENDA DO PÁSSARO DE FOGO
Dos céus, uma ave fantástica via o sofrimento do casal e seu amor proibido. Decidido a ajudar, o enorme pássaro levava a princesa índia até o encontro de seu amado, mas, mesmo com a ajuda sobrenatural, os jovens foram descobertos.

Segundo essa lenda indígena e amazônica, a vitória-régia é originalmente uma índia que se afogou após se inclinar no rio para tentar tocar o reflexo da Lua. Para os índios, a Lua era Jaci, deusa da Lua na mitologia tupi, que transformava as índias que escolhia em estrelas do céu.

Congo. O congo é o ritmo mais tradicional capixaba, conhecido em todo o Estado. Ele faz referência aos escravos, aos santos de devoção, ao amor e ao mar. Além dele, o ticumbi também é marcante, com sons de violas e pandeiros, e cantorias em versos e rimas em louvor a São Benedito.

Lenda aborígene

Lenda aborígene pode ser história mais antiga conhecida pela humanidade | Super.

Curupira

1. Curupira. A Lenda do Curupira, de origem incerta, mas conhecida em todo o Brasil, narra a história de uma criatura que guarda a floresta, além de fazer muitas travessuras. De acordo com a lenda, o Curupira tem os pés virados para trás e sua existência explica o desaparecimento de caçadores.

O mito do Pai-do-Mato também marca presença no folclore nordestino, especialmente em Pernambuco e Alagoas, onde se acredita ser uma criatura estranha, de alta estatura, longos cabelos, unhas enormes, orelhas de cavaco e voz rouca e forte, seu urro tem um som de rugido que ecoa estrondosamente pela floresta.

As lendas folclóricas menos conhecidas nos livros
Como A festa da onça, os livros infantis e infantojuvenis são ótimas fontes dessas narrativas do folclore que não são tão populares.

O boto-cor-de-rosa é uma lenda do folclore brasileiro, sendo muito influente na região Norte do país. Fala de um boto que se transforma em um homem belo e sedutor. Na forma humana, o boto seduz mulheres para engravidá-las. Essas mulheres são abandonadas pelo ser, que retorna para o rio em sua forma animal.

Segundo conta a lenda, a erva-mate surgiu após o pedido de um velho pajé ao Deus Tupã. O chefe índio que antes era tão vivaz e feliz estava cada vez mais triste, pois percebeu que a velhice também haveria de chegar para ele. Com isso uma preocupação passou a lhe perturbar: quem seria seu sucessor.

Uma vez por ano os jovens amantes se libertariam de sua prisão de pedra e o pássaro encantado lhes serviria por mensageiro. A ave fantástica se converteu em fogo e no dia 24 de junho é possível comemora-se o dia em que o pássaro de fogo rasga os céus, levando as eternas promessas de amor da princesa e do guerreiro.

A lenda do Uirapuru é a lenda de um pássaro especial, pois dizem que ele é mágico, quem o encontra pode ter um desejo especial realizado. Esta lenda originou-se na região norte do Brasil. O Uirapuru é um símbolo de felicidade.

Segundo a história, ela deixa marcas de sua grande cabeça pelas margens dos rios e, quando agitada ou com fome, derruba embarcações e devora pescadores. Um imenso ruído anuncia a chegada do Minhocão. Caso a pessoa sobreviva a um ataque do monstro, pode enlouquecer.

Conta sobre a origem da lua, Manduka, que namorava a própria irmã. Todas as noites, Manduka ia deitar-se com ela, mas não mostrava o rosto, nem falava, para não ser identificado. Certa noite, sua irmã, tentando descobrir quem era, passou tinta de jenipapo no rosto de Manduka.

Conta a lenda que uma bela índia chamada Naiá apaixonou-se por Jaci (a Lua), que brilhava no céu a iluminar as noites.

Por uma determinação do grande espírito para que a tribo conseguisse comida, o vencido foi enterrado e de sua cova nasceu um vegetal, o milho. Batizado de avante (MILHO) é ligado a cultos aparece considerado um signo divino com uma constelação denominada Salamanca (folha de milho).

As manifestações culturais são singulares e podem ser observadas através das danças, das festas, do artesanato e dos costumes de cada município. O congo é o ritmo mais tradicional capixaba, conhecido em todo o Estado. Ele faz referência aos escravos, aos santos de devoção, ao amor e ao mar.

Acoplados aos instrumentos ocidentais como a viola, a sanfona, a concertina, a percussão e metais encontramos a sonoridade tradicional capixaba do Ticumbi, Rei de Boi, Folia de Reis, Bate Flecha, Pastorinhas, Jongos e Caxambus que representam a essência sonora de nossa região.