Qual é a importância econômica e social dos medicamentos?

Perguntado por: ebernardes . Última atualização: 16 de maio de 2023
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O medicamento do ponto de vista da economia é considerado um bem econômico, pois está disponível em quantidade inferior a que realmente o sistema de saúde necessita ou deseja para satisfazer aos seus provedores e usuários.

Medicamentos são substâncias que objetivam curar doenças ou aliviar sintomas. São usados para trazer bem estar, porém, se os devidos cuidados não forem tomados, podem causar problemas.

Os medicamentos contribuem, em muitos casos, de forma decisiva para o controle das doenças e o aumento da expectativa e da qualidade de vida da população, sendo que sua ausência ou uso irracional coloca em risco os investimentos nas ações de saúde.

A economia farmacêutica também inclui considerações econômicas do sistema de distribuição da assistência farmacêutica e da prescrição dos remédios, especialmente quanto ao custo/ benefício. A relação entre economia e saúde é, por vezes, conflituosa, pois cada setor entende de modo diferente a assistência à saúde.

Conheça os 5 maiores benefícios dos medicamentos manipulados

  • Exclusividade.
  • Tratamentos que vão além da saúde.
  • Várias soluções em um único tratamento.
  • Sem desperdício.
  • Eco-friendly.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, entende-se que há uso racional de medicamento quando pacientes recebem medicamentos para suas condições clínicas em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade.

O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte. Estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS) em todo o mundo, mais de 50% de todos os medicamentos receitados são dispensáveis ou são vendidos de forma inadequada.

A classificação dos medicamentos é dividida em três categorias diferentes, sendo elas: referência, similares e genéricos.

Aprovada pela Comissão Intergestores e pelo Conselho Nacional de Saúde, a Política Nacional de Medicamentos tem como propósito “ga- rantir a necessária segurança, eficácia e qualidade destes produtos, a promoção do uso racional e o acesso da população àqueles considera- dos essenciais”.

A ação de um medicamento é afetada pela quantidade de medicamento que alcança o receptor e o grau de atração (afinidade) entre ele e seu receptor na superfície da célula. Uma vez ligados ao seu receptor, os medicamentos variam na sua capacidade de produzir um efeito (atividade intrínseca).

Remédio é um termo mais amplo que medicamento. Remédios são todos os recursos utilizados para curar ou aliviar a dor, o desconforto ou a enfermidade. Um preparado caseiro com plantas medicinais pode ser um remédio, mas ainda não é um medicamento.

O controle de qualidade dos medicamentos visa garantir que os produtos que serão distribuídos apresentam-se dentro das especificações estabelecidas e portanto cumprem a finalidade a que se propõe, ele pode ser dividido em controle de qualidade físico-químico e microbiológico.

Descreve que o principal propósito da gestão da farmácia hospitalar é garantir o abastecimento, dispensação, acesso, controle, rastreabilidade e uso racional de medicamentos.

A farmacoeconomia é a aplicação da economia ao estudo dos medicamentos otimizando os gastos financeiros sem prejuízo ao tratamento do paciente. Diferentes estudos farmacoeconômicos podem ser empregados, sendo que os principais são: minimização de custo, análise custo-utilidade, custo-benefício e custo-efetividade.

Como funciona o mercado farmacêutico? As empresas detentoras do registro de medicamentos podem comercializar seus produtos por meio de cinco diferentes tipos de canais de distribuição: distribuidores, farmácias, drogarias privadas, estabelecimentos privados de saúde e governo.

O uso indiscriminado de medicamentos pode mascarar e intensificar doenças, levar a desastrosas interações medicamentosas e ocasionar vários outros prejuízos à saúde21.