Qual é a importância da arte indígena contemporânea?

Perguntado por: iapolinario . Última atualização: 30 de abril de 2023
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A arte indígena é, por essência, algo que não se separa da vida. Na contemporaneidade ela é reforçada também como resistência, denúncia e luta pela sobrevivência não só dos indígenas, mas de todas as formas de vida no planeta que os “povos civilizados” tem feito desaparecer.

A cultura indígena também marca presença em boa parte das obras do escultor Victor Brecheret, como por exemplo nas obras “Bartira” e “O índio e a Suaçuapara”, esta última premiada na Bienal de 1951. E, ainda, na famosa obra “Macunaíma”, de Mário de Andrade, que virou filme brasileiro de grande sucesso.

A cultura indígena possui importância fundamental na construção da identidade nacional brasileira. Ela está presente em elementos da dança, festas populares, culinária e, principalmente, na língua portuguesa falada no Brasil, que é fruto do processo de aculturação entre povos indígenas, negros e europeus.

No Brasil, esta cultura se manifesta principalmente através da cerâmica, das máscaras e das pinturas corporais, embora também seja visível através da tecelagem, da música, da dança e da própria mitologia. São vários os desenhos e símbolos usados por cada etnia, assim como os tipos de arte praticados.

Embelezar as pessoas da tribo nos rituais; Fabricar os utensílios e adereços que os índios necessitam ao seu dia-a-dia; Realizar a pintura corporal para identificar a tribo, representando as tradições da comunidade.

A exploração da pessoa, o alto impacto na vida selvagem, os contrabandos e desmandos na floresta são os temas abordados em sua obra.

Por meio das pinturas corporais, os indígenas carregam no corpo e no rosto a identidade cultural de sua comunidade. As pinturas são as marcas de muitas populações e são diferentes para cada ocasião. Feitas normalmente de elementos naturais, como urucum e jenipapo, as tinturas podem se manter na pele por dias.

Sua principal arte era a cerâmica, que podia ser de uso doméstico (para guardar mantimentos, simples e não apresentavam a superfície decorada), cerimonial (uso festivo ou homenagens fúnebres, eram bem decorados, caracterizados por apresentar desenhos, cortes na cerâmica ou em alto relevo), ou funeral (decoradas com ...

Arte Plumária Indígena
Assim como a pintura corporal, a arte plumária serve também para indicar os grupos sociais. Na maior parte são os homens que desenvolvem a arte plumária.

As referências indígenas no Modernismo: do caráter antropofágico à reantropofagia. Todo o repertório indígena vem de fontes indiretas, presença que se dá pela ausência.

A divulgação da cultura indígena pode sensibilizar a população para a importância de viver de forma sustentável e, assim, utilizar práticas conservacionistas e transmitir para as futuras gerações o conhecimento adquirido por esses povos. A valorização da cultura indígena é um dever de todos os países do mundo.

A cultura indígena tem muitas influencias diretas na sociedade brasileira, desde a culinária até o artesanato, passando por hábitos, ensinamentos sobre plantas medicinais e até mesmo na dança.

A arte indígena brasileira é produzida pelos povos nativos, antes e depois da colonização portuguesa, que se iniciou em 1500. Há uma grande diversidade de tribos indígenas no Brasil, que se destacam na arte da cerâmica, do trançado, dos enfeites e das pinturas corporais.

"A importância da arte na vida das pessoas é algo nítido, afinal ela está em todo lugar, faz parte da nossa cultura e da nossa história. Auxilia-nos na nossa comunicação, no nosso convívio, no nosso crescimento humano e social."

Sua principal arte era a cerâmica, que podia ser de uso doméstico (para guardar mantimentos, simples e não apresentavam a superfície decorada), cerimonial (uso festivo ou homenagens fúnebres, eram bem decorados, caracterizados por apresentar desenhos, cortes na cerâmica ou em alto relevo), ou funeral (decoradas com ...

Conheça 5 importantes obras que retratam a cultura indígena

  • O Guarani – José de Alencar.
  • Iracema – José de Alencar.
  • As serpentes que roubaram a noite e outros mitos – Daniel Munduruku.
  • Olho d'água: o caminho dos sonhos – Roni Wasiry Guará
  • Kurumi Guaré no Coração da Amazônia – Yaguarê Yamã