Qual é a idade mais afetada pela depressão?

Perguntado por: agaspar . Última atualização: 25 de abril de 2023
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Contudo, no período analisado, a maior variação na proporção de pessoas que relataram ter sido diagnosticadas com depressão foi verificada entre os adultos de 18 a 29 anos (51% de aumento), seguidos dos idosos de 75 anos ou mais (48% de aumento) (Gráfico 2).

Apesar de associada aos jovens, são os idosos que lideram o ranking dos mais afetados pela depressão. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a doença atinge cerca de 13% da população entre os 60 e 64 anos de idade.

A depressão maior é o tipo de depressão mais popular e também conhecida como depressão clássica ou depressão unipolar. É bastante comum - cerca de 12 milhões de brasileiros sofreram pelo menos um episódio depressivo maior. Pessoas com depressão maior apresentam sintomas durante boa parte do dia, todos os dias.

De 11 a 26 – Nível de ansiedade médio. Há dias melhores e piores, mas para você os piores podem estar se tornando rotina. Preste atenção às reações do seu organismo, pois seu nível de ansiedade começa a preocupar. De 26 a 32 – Nível de ansiedade alto.

A prevalência da depressão entre jovens nessa faixa etária cresceu de 5,6% em 2013 para 11,1% em 2019.

Depressão em jovens é um problema sério e pouco reconhecido
Mais de 300 milhões de pessoas são afetadas pela depressão no mundo e, no Brasil, são cerca de 16,3 milhões (o país registrou um aumento de 34% nos casos, de 2013 para 2019, de acordo com dados do IBGE).

Causas: A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.

É importante observar que muitas pessoas têm tanto depressão quanto transtornos de ansiedade. O Brasil é recordista mundial em prevalência de transtornos de ansiedade: 9,3% da população sofre com o problema. Ao todo, são 18,6 milhões de pessoas.

Esse transtorno é caracterizado por sentimentos negativos e que persistem por pelo menos duas semanas, causando prejuízos. Na América Latina, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão, além de ser o segundo país com maior prevalência nas Américas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com freqüência e podem combinar-se entre si. A depressão provoca ainda ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação de humor e pensamentos, que podem culminar em comportamentos e atos suicidas.

A depressão psicótica é o tipo mais grave, causando alucinações, dores e sensações irreais. O seu diagnóstico é bem mais fácil de se realizar já que obviamente os sintomas de delírios chamam muito mais a atenção do que uma pessoa que esteja simplesmente triste.

Entretanto, quando a ansiedade noturna se instala, Treadway explica que o corpo está mudando para seu ritmo circadiano natural. "A luz está diminuindo, a produção de melatonina no corpo está aumentando e nosso corpo está nos dizendo para descansar", diz ela.

Coração acelerado, falta de ar, tremores, angústia, apreensão, suor excessivo, tensão muscular estão entre os sintomas provocados pelo transtorno de ansiedade. E o problema, além de afetar e acelerar os batimentos cardíacos, pode favorecer o desenvolvimento da hipertensão arterial e também arritmias.

Quem sofre com transtornos de ansiedade geralmente se vê tomado por pensamentos negativos que invadem a mente sem aviso. "Pessoas com transtornos de ansiedade são pessimistas. Elas acreditam que algo ruim está prestes a acontecer, mesmo que não haja nenhuma evidência que aponte para isso.

Ansiedade causa mudanças na secreção do suco gástrico, na regulação de fatores da mucosa do estômago e na percepção dos estímulos sensoriais gástricos. Em muitos casos, nenhuma alteração que justifique os sintomas é encontrada nos exames.

Depressão e ansiedade entre jovens dobraram durante a pandemia, revela pesquisa. Durante a pandemia de Covid-19, a depressão e a ansiedade na juventude dobraram em comparação aos níveis pré-pandêmicos, de acordo com uma pesquisa.

Depressão na adolescência: causas
A depressão na adolescência não tem uma causa única. Na verdade, a doença vem de uma série de fatores internos e externos. Isso inclui genética, doenças crônicas, ambiente em que vive e as pessoas ao seu redor. Abuso, violência ou a sua vulnerabilidade influenciam também.