Qual é a forma mais grave da hanseníase?

Perguntado por: acastro . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Por fim, há a virchowiana, que é a forma mais grave e com mais sintomas na pele, nos nervos e nos órgãos internos.

De acordo com a classificação de Madri, a hanseníase pode ser classificada em: hanseníase indeterminada (paucibacilar), tuberculoide (paucibacilar), dimorfa (multibacilar) e virchowiana (multibacilar).

Existem tipos variados de hanseníase, que estão relacionados à forma como o organismo reage ao bacilo causador da doença. Entre esses tipos, podemos destacar: hanseníase tuberculoide, hanseníase virchowiana, hanseníase borderline e hanseníase indeterminada.

Reaçao do tipo 1 É também chamada de reação reversa. É causada pelo aumento da atividade do sistema imunológico lutando contra o bacilo da hanseníase, ou mesmo por resto de bacilos mortos.

A Reação Hansênica tipo 1, também conhecida como reação reversa, é a mais frequente e ocorre principalmente em pacientes com hanseníase paucibacilar (baixa quantidade de bacilos circulantes), sendo comum em organismos com boa imunidade celular.

A Hanseníase é uma doença infecciosa que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz.

A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes.

As complicações mais graves resultam da perda do sentido do tato, dor e temperatura; fraqueza muscular que pode resultar em deformações; e lesões desfigurantes na pele e na mucosa nasal. Reações inflamatórias, chamadas reações hansênicas, podem ocorrer e requerem tratamento com corticoides.

Tudo vai depender do número inicial de lesões, da gravidade da infecção, da classificação e tratamento definido para cada pessoa. A maioria das lesões cicatrizam sem deixar marcas, porém pode levar alguns anos para que as lesões cutâneas desapareçam completamente(1,2).

A hanseníase possui quatro formas de apresentação clínica, que ocorrem de acordo com a resposta imune do hospedeiro. São elas: forma tuberculoide (HT), virchowiana (HV), dimorfa (HD) e indeterminada (HI). A hanseníase indeterminada é a forma inicial da doença e, na maioria dos casos, evolui para cura espontânea.

Os exames atualmente disponíveis são a baciloscopia, que busca visualizar a bactéria, e a histopatologia, que analisa as alterações do tecido. Em relação a estas técnicas, o teste molecular apresenta uma vantagem importante: o aumento da sensibilidade.

Uma das principais sequelas da hanseníase é a perda parcial ou total e irreversível da sensibilidade em mãos e pés. Isso é um perigo para a qualidade de vida do paciente. Imagina não ser capaz de sentir quando algo está quente a ponto de causar queimaduras?

A Tabela 1 demonstra que os nervos periféricos mais freqüentemente acometidos no momento do diagnóstico são o nervo ulnar, o nervo tibial posterior e o nervo fibular.

É assegurado o direito de receber auxílio doença e se afastar do trabalho durante a realização do tratamento para a hanseníase. Em casos mais graves, se a doença invalidar permanentemente para o trabalho, a pessoa tem direito à aposentadoria por invalidez.

Na reação tipo 2, a Talidomida é a droga de escolha. No entanto, devidos aos seus efeitos teratogênicos, não deve ser usada em mulheres no período fértil. Nestes casos, os corticosteróides são alternativas possíveis, ape- sar de controlarem com maior dificuldade os episódios reacionais, e os índices de recorrência.

A hanseníse é diagnosticada quando pelo menos um dos sinais cardinais se manifesta: Evidente perda de sensibilidade numa lesão cutânea esbranquiçada (hipocrômica) ou avermelhada. Um nervo periférico espessado, com perda de sensibilidade e/ou fraqueza da musculatura inervada por ele.

Podemos classificar a doença em hanseníase paucibacilar, com poucos ou nenhum bacilo nos exames, ou multibacilar, com muitos bacilos. A forma multibacilar não tratada possui potencial de transmissão.

Náuseas e vômitos, icterícia e anemia hemolítica. Efeitos adversos mais frequentes: Metahemoglobinemia (pode ser por interação com medicamentos introduzidos antes ou durante a PQT):

Podem aparecer nervos engrossados e doloridos, diminuição de sensibilidade nas áreas inervadas por eles: olhos, mãos e pés, e diminuição da força dos músculos inervados pelos nervos comprometidos. Essas lesões são responsáveis pelas incapacidades e deformidades características da hanseníase.