Qual é a etapa mais difícil da recuperação de um dependente químico?

Perguntado por: larruda . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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Qual é a etapa mais difícil de recuperação de dependente químico? Das fases de recuperação da dependência química anteriormente citadas, a fase da reabilitação é a mais crítica, porque, a fase demanda um esforço, dedicação e atenção. É nela que o dependente precisa mais do que nunca do apoio dos familiares.

De acordo com a Lei 10.216/2001, a internação para dependentes químicos só pode ser indicada quando todos os outros recursos se mostrarem insuficientes. Sua principal finalidade é a reinserção do dependente químico em seu meio social.

A dependência química é capaz de gerar alterações psíquicas significativas, pois os efeitos das drogas modificam as funções e capacidades neurais e a intensidade destas dependem do organismo da pessoa, da gravidade da dependência, tempo de uso e frequência.

De acordo com a especialista em psiquiatria Suele Serra, a dependência química não tem cura pois é uma doença crônica e progressiva. De qualquer forma, ela é tratável. Mesmo pacientes que realizam tratamento estão sujeitos a recaídas, principalmente nas primeiras fases da desintoxicação e recuperação.

A crise tem início em torno de 6 a 8 horas após a interrupção da bebida. A crise de abstinência do álcool é caracterizada pelo tremor das mãos, que é acompanhada de distúrbios gastrointestinais e de sono, além de um estado de inquietação geral.

Quais são as fases da abstinência? Fase crash: Até 5 dias após a interrupção do consumo. Provoca forte desejo de consumir a droga. Fase de abstinência: 10 semanas após a fase 1.

As fases da desintoxicação do dependente químico compõem um processo importante para o tratamento do paciente.
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Entenda as fases da desintoxicação do dependente químico

  1. Procurar acompanhamento profissional. ...
  2. Contar com uma rede de apoio. ...
  3. Acompanhar os sintomas. ...
  4. Controlar as crises de abstinência. ...
  5. Receber suporte emocional.

O dependente químico possui um estilo de vida centrado em si mesmo, sem pensar nas consequências de seus atos. Ao centrar suas atitudes apenas na droga, o viciado sente uma espécie de bem-estar e não consegue analisar as consequências de seus atos.

A dependência química provoca mudanças significativas no comportamento. À medida que o vício se intensifica, as atitudes se transformam. A pessoa dependente pode apresentar humor oscilante, euforia, depressão, impaciência, desânimo, frustração, agressividade, desinteresse, impulsividade, irritabilidade, etc.

O primeiro passo para ajudar um dependente químico é estabelecer uma relação de proximidade, confiança e segurança. Para isso, procure um momento a sós para conversar e oferecer todo apoio e ajuda que ele precisa.

O assunto ainda é polêmico e gera debates. Na prática, a resposta é: sim, é possível internar um dependente químico contra a sua vontade. O tema passou por revisão recente, com a sanção da Lei da Internação Involuntária, como ficou conhecida a Lei N° 13.840, de 5 de junho de 2019.

Segundo a lei 10.216/2001, a internação, mesmo com consentimento do paciente, só pode ocorrer quando os recursos extra-hospitalares forem esgotados, ou seja, quando já se houver tentado outras formas de tratamento fora da internação e todas tiverem falhado.

A internação compulsória de que trata a Lei n.º 13.840 tem duração máxima de 90 dias e pode ser interrompida a qualquer momento a pedido da família ou do representante legal do paciente ao médico responsável.

Palavras grosseiras, gritos e ofensas são as piores coisas a se fazer. 5- Piadas não são bem-vindas: contar piadas e histórias relacionadas a dependentes químicos pode ser algo desagradável. Mesmo com a boa intenção de animar o indivíduo, esse tipo de distração pode gerar um efeito contrário.

Por se tratar de uma droga psicoativa, ela atinge diretamente o cérebro, mas esse não é o único problema e estrago causado por essa droga. Ela também atinge outros órgãos no corpo, e é isso que faz da cocaína uma das drogas mais perigosas e também uma das mais atuantes no sistema nervoso.