Qual é a doença que mais matou no mundo?

Perguntado por: lcastro . Última atualização: 4 de abril de 2023
4.6 / 5 5 votos

Durante os anos de 1918 e 1919 a Gripe Espanhola ceifou a vida de 50 a 100 milhões de pessoas.

A gripe espanhola é considerada uma das pandemias mais devastadoras e letais da história. A doença alastrou-se por todas as regiões do mundo e deixou o maior número de infectados e mortos, se comparada com outras pandemias.

Mais mortes foram ligadas a dois dos agentes mais mortais – Staphylococcus aureus e Escherichia coli – do que HIV/Aids (864.000 mortes) em 2019.

A varíola assombrou o mundo por mais de 3 mil anos, pois, sua transmissão, por meio do vírus orthopoxvírus variolae, acontecia de uma pessoa para outra, por vias respiratórias. Entre os principais sintomas, os infectados tinham febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto.

A epidemia de ebola de 2013-2016, na África ocidental, começou em Nzerekore, o que dificultou o controle do vírus pela proximidade a fronteiras movimentadas. O surto matou 11,3 mil pessoas, sendo a grande maioria na Guiné, Libéria e Serra Leoa.

Doenças que desafiam a Medicina e são consideradas incuráveis: esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, psoríase, vitiligo, epilepsia, Mal de Parkinson, Alzheimer, alergias, bronquite asmática, Chron, endometriose, tpm, glaucoma, taquicardia, insuficiência renal, esquizofrenia, anorexia, bipolaridade e ...

A cárie dental só perde para a gripe no ranking das doenças mais comuns do mundo e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 2 bilhões de pessoas têm o problema. No Brasil, a doença afeta quase 90% da população.

Doença cardíaca continua sendo a principal causa de morte; diabetes e demência entram na lista. A doença cardíaca permanece a principal causa de morte em todo o mundo nos últimos 20 anos.

Você já ouviu falar na polineuropatia amiloidótica familiar (PAF), também chamada de paramiloidose? Esta condição hereditária degenerativa que atinge cerca de 5 mil brasileiros é considerada uma doença rara — como são definidas as patologias que afetam menos de 65 indivíduos a cada 100 mil habitantes.

Há mais de 40 anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarava que a varíola humana havia sido erradicada, isto é, completamente eliminada. A erradicação da doença em todo o planeta foi algo único na história e um dos maiores sucessos da saúde pública.

De acordo com o estudo do Instituto de Pesquisas Scripps, a nova versão da vancomicina foi desenvolvida para ser ultrarresistente e parece ser mil vezes mais potente do que a anterior.

Das 30 bactérias estudadas, cinco concentram mais da metade dos casos: staphylococcus aureus, E. coli, pneumococo, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa. Staphylococcus aureus, espécie mais frequente de estafilococos, é "a principal causa bacteriana de morte em 135 países", diz o estudo.

Os pesquisadores estimam que no intestino grosso, onde vive a maior parte do nosso microbioma, existam 39 trilhões de células bacterianas. Outros lugares – a pele, a boca, o intestino delgado e o estômago -- contêm poucas bactérias, que correspondem a uma parte bem pequena do total.

Após receber da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2016, um certificado que garantia a erradicação do Sarampo, o Brasil volta a sofrer com as ameaças desse vírus altamente contagioso.

Fim da pandemia? Em mais de uma ocasião ao longo de 2022, o diretor-geral da OMS afirmou sobre os riscos da percepção equivocada de que a pandemia de Covid-19 chegou ao fim. “A percepção de que a pandemia de Covid-19 acabou é compreensível, mas equivocada.

H1N1 ou gripe A (2009-2010)
A gripe A começou no México, transmitida por porcos —motivo pelo qual foi chamada inicialmente de gripe suína. A pandemia foi altamente infecciosa: uma em cada cinco pessoas em todo o mundo pegou a doença. No entanto, a taxa de mortalidade foi de 0,02% —menor do que a de uma gripe sazonal.

Importante: A origem do vírus é desconhecida, mas os morcegos frugívoros (Pteropodidae) são considerados os hospedeiros prováveis do vírus Ebola. Não há registro de casos de ebola no Brasil.

A primeira vítima conhecida da epidemia atual é o garoto de 2 anos Emile Ouamouno, que vivia no vilarejo pitoresco no meio da floresta com seus pais e três irmãs, incluindo Philomene, de 4 anos. O garoto adoeceu em dezembro, com uma doença misteriosa que causava febre, fezes escuras e vômito.