Qual é a diferença entre vício e dependência?

Perguntado por: vcapelo . Última atualização: 28 de abril de 2023
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O vício tem a característica de não causar submissão total. Quem tem algum vício, consegue ter a percepção que aquele mau hábito pode lhe causar prejuízo. Já o dependente, necessita completamente permanecer com aquele comportamento, sendo totalmente submisso aquela situação.

A palavra vício é associada ao abuso de substâncias e dependências comportamentais, como em jogos, compras ou sexo, por exemplo. De modo geral, toda atividade que uma pessoa é incapaz de se abster consistentemente, seja um comportamento ou substância, pode ser considerada um transtorno aditivo.

A dependência química é uma doença do cérebro. Ela acontece porque determinadas substâncias acionam o sistema de recompensa do cérebro que vai, com o tempo, se interessando somente pela sensação de prazer provocada pela droga. “Ela mexe com o sistema de recompensa da pessoa”, explica o psiquiatra Daniel Barros.

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Por que alguns vícios são mais difíceis de largar do que outros?

  • Heroína.
  • Cocaína.
  • Nicotina.
  • Barbitúricos (sedativos, anestésicos, antiepilépticos)
  • Álcool.

Alguém viciado repete os atos ou faz uso de alguma substância de forma dependente. Outro elemento importante para determinar o vício é o tempo da compulsividade. A mera compulsividade pode incorrer em certas ações ou no uso de uma certa substância por um certo tempo. O viciado, por sua vez, é dependente há muito tempo.

Por ser uma doença crônica, a dependência química não tem cura, mas pode ser controlada da mesma maneira que outras doenças desse tipo, como a diabetes. Quando o dependente químico tem uma recaída, muito provavelmente vai retornar a usar uma droga da mesma forma que usava anteriormente, antes do tratamento.

Dentre os tipos de vícios mais comuns entre os jovens, podemos citar o alcoolismo e até mesmo o vício em celulares. No entanto, as drogas ilícitas também não podem ficar de fora desse contexto. Embora isso varie de indivíduo para indivíduo.

Os vícios emocionais surgem quando as pessoas, por conta própria, procuram experiências que despertem emoções negativas, o que as leva a sentirem-se presas a uma realidade que não conseguem alterar. Na verdade, elas não percebem que essa realidade lhes faz mal, querendo sempre mais — como ocorre em qualquer vício.

A substância ilícita mais consumida no Brasil é a maconha: 7,7% dos brasileiros de 12 a 65 anos já a usaram ao menos uma vez na vida. Em segundo lugar, fica a cocaína em pó: 3,1% já consumiram a substância.

O vício tem características bem peculiares. Nota-se que o vício consiste basicamente em um mau hábito, porém não incapacitante como a dependência. O vício, por ser um mau hábito, pode trazer prejuízos a quem o tem. Mas diferente da dependência, o vício pode ser caracterizado por hábitos mais comuns.

O viciado tratado dessa forma pelo senso comum é aquele que afastou -se de sua vida produtiva e entregou-se definitivamente à droga por motivos psicologicos.

Costuma-se dizer que o cérebro viciado abriga entre três e cinco pessoas ou forças. Há uma vontade incontrolável que só busca o bem-estar gerado pelo vício. Outra vontade antecipa que a falta do produto do vício vai gerar, a curto e a longo prazo, ansiedade, depressão, síndrome de abstinência, etc.

Conclusão. Na dependência química existem estágios de motivação no tratamento do indivíduo para a sua aceitação e mudança de comportamentos considerados problema. Existem cinco estágios que ocorrem nesse processo que são a Pré-Contemplação, Contemplação, Preparação, Ação e a Manutenção.

A dependência emocional é mais comum do que se parece. Logo, ela é definida pela necessidade de outra pessoa para viver, de não saber como agir sozinho, não se sentir feliz, nem motivado se não houver alguém do lado.

O amor não é egoísta ou egocêntrico, é o amar sem esperar a volta. Já a dependência emocional é totalmente o contrário, pois é carregada de ego. Você acredita que apenas será feliz ou sobreviverá se o outro estiver contigo.