Qual é a diferença entre padre é diácono?

Perguntado por: agomes8 . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Diácono: primeiro nível da ordenação. Assiste o padre e os bispos na celebração dos ministérios. Existem dois tipos de diáconos: o transitório, que recebe o sacramento de primeiro grau para depois ser consagrado padre; e o permanente, que não tem a intenção de ascender a padre e por essa razão pode ser casado.

O que é um Diácono Ordenado? Os diáconos são líderes clérigos que são chamados por Deus, autorizados pela igreja, e ordenados por um bispo para um ministério de vida a Palavra, Serviço, Compaixão e Justiça (¶329). Os diáconos exemplificam o discipulado cristão por serem uma ponte entre a igreja e o mundo.

Enquanto os sacerdotes ordenados da Igreja latina são geralmente escolhidos entre homens crentes que vivem como celibatários, ou seja, que não se casam e que têm o propósito de guardar o celibato pelo Reino dos Céus, os diáconos podem se casar. O diácono pelas leis da Igreja não pode se casar novamente se ficar viúvo.

Segundo dados oficiais do CAGED, o salário médio de um padre no Brasil é de R$ 2.476,27, para uma jornada de 39 horas semanais de trabalho. Em geral, a faixa salarial de um padre pode variar entre R$ 1.961 e R$ 6.450,76, que é o teto salarial.

O diácono não pode celebrar Missas, ouvir confissões e dar a unção aos enfermos. Existem dois tipos de diáconos: O diácono permanente é ordenado para exercer a função durante toda a vida.

Os padres podem se casar nas igrejas ortodoxas e de rito oriental, bem como nas igrejas protestantes e anglicanas. A Igreja Católica ensina que o sacerdote deve dedicar-se totalmente à sua vocação, tomando essencialmente a Igreja como sua esposa, a fim de ajudar no cumprimento da sua missão.

Quem pode se candidatar ao diaconato permanente? O Diretório Diocesano do Diaconato Permanente solicita ao candidato o mínimo de cinco anos de vida matrimonial e 35 anos de idade. No entanto, solteiros também podem ser diáconos permanentes.

O que faz um diácono? Hoje, na ordenação do diácono, ele pode ser já casado ou celibatário, condição que deve manter depois de sua ordenação. Sua função é auxiliar o bispo no serviço da caridade, sendo também ele um clérigo (Código de Direito Canônico, 266).

A esposa de um diácono deve também ser temperante ou sóbria. Isso é, ela deve ser apta a fazer bons julgamentos e não deve estar envolvidas em coisas que possam embaraçar tal julgamento. Por fim, ela deve ser “fiel em todas as coisas” (cf. 1Tm 5.10).

O processo de discernimento vocacional deve levar em consideração quatro critérios objetivos: pessoais, eclesiais, familiares, comunitários (cf. Documento 96 da CNBB – “Diretrizes para o Diaconato Permanente da Igreja no Brasil – Formação, Vida e Ministério”.

Não têm a natureza retributiva e sinalagmática do salário, em sentido estrito.

Os poderes de um diácono são: ministrar os sacramentos do batismo e do matrimônio, dar bênçãos diversas, dar a benção do santíssimo sacramento, fazer a celebração da palavra, distribuir a sagrada comunhão e fazer pregações.

Neste sentido, o Concílio de Tours, de 567, chama de “diaconisas” as esposas dos diáconos, apontando sua relevância no contexto comunitário (DANTAS, João Paulo de Mendonça.

São quase vinte os casos em Portugal de padres que assumiram a paternidade de crianças e prosseguiram o sacerdócio.

De fato, na Igreja Católica existem padres casados: todo o rito oriental é casado. Todos. Não há contradição em um padre se casar. O celibato na igreja ocidental é uma prescrição temporária.

Fábio de Melo, por sua vez, é outro que também fatura uma grande fortuna. Estima-se que ele ganhe cerca de R$ 120 mil em um único cachê.