Qual é à diferença entre os plebeus e os escravos na Roma antiga?

Perguntado por: ealbuquerque . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Plebeus: pequenos proprietários, agricultores, comerciantes e artesãos; Clientes: homens livres e sem posses que viviam como agregados dos patrícios; Escravos: recrutados através de guerras e por dívidas.

Os plebeus eram normalmente pequenos proprietários e comerciantes, rendeiros e artesãos. Alguns dos membros deste grupo social estavam dependentes de uma família rica e influente, de quem eram clientes (no sentido de fidelidade e compromisso).

Os patrícios se ocupavam ao serviço militar e a política. Os plebeus eram comerciantes, artesãos e agricultores e eram homens livres já os escravos faziam o trabalho pesado em Roma.

Roma assemelhava-se à antiga sociedade grega, ou seja, baseava-se na organização em comunidades gentílicas. A história política de Roma está dividida em três períodos: Monarquia ou Realeza (753-509 a.C.), República (509-27 a.C.) e Império (27 a.C.-476 d.C.).

Os escravos eram capturados por toda a Europa e na região do Mediterrâneo, incluindo povos celtas, germânicos, trácios, eslavos, cartagineses e um pequeno grupo de etíopes no Egito Romano.

praticamente não sofreu nenhum tipo de mudança da Monarquia ao Império, sendo, no entanto, abolida com a introdução do Cristianismo.

Escravizavam-se os negros africanos e seus descendentes, ao contrário do que ocorria na Antiguidade, em que a escravidão em geral era resultado de guerras ou do não cumprimento de dívidas e não se baseava na particularidade de povos de um único território.

Segundo algumas estimativas, a economia romana, até o final da República, contava com uma extensa população com mais de dois milhões de escravos.

Patrícios – pertenciam às famílias mais antigas de Roma, possuíam grandes propriedades de terras e eram os mais ricos. Plebeus – Inicialmente, todos aqueles que não eram patrícios e não eram escravos, denominavam-se plebeus.

Tecnicamente, eles eram todos os romanos livres que não eram aristocratas ou senadores, podendo ter profissões tão diversas como agricultor, artesão, pedreiro ou padeiro. Era uma vida de muito trabalho e sacrifício, que poderia ser recompensada para alguns poucos com ascensão econômica.

Sendo assim, os patrícios, por tradição, eram os grandes proprietários de terras da antiga Roma. Possuíam, portanto, o controle político e econômico. Já os plebeus, ou a plebe, como também eram conhecidos, constituíam a camada da população que não tinha ascendência patrícia.

Nessa época, a sociedade romana estava dividida, basicamente, em três camadas: os patrícios, ricos proprietários de terra; os clientes, parentes pobres ou serviçais desses proprietários; os plebeus, homens livres sem direitos políticos.

Revoltas Plebeias – História
As Revoltas Plebeias ocorreram pelo descontentamento político social e econômico da Plebe. Os Plebeus eram escravos por dívidas e não possuíam direito às terras conquistadas por Roma, as quais ficavam nas mãos dos patrícios. Os Plebeus queriam também direito de participação política.

Os plebeus conquistaram o direito de eleger os tribunos da plebe nas assembleias, de forma que esta representação política dos plebeus durou cerca de quinhentos anos, aumentando os seus direitos ao longo desse tempo, quando chegaram a ocupar importantes cargos romanos no período republicano.

Os pretores eram os magistrados que tratavam das questões jurídicas. Esses eram divididos em pretores urbanos, responsáveis pela justiça na cidade, e os pretores peregrinos, que tratavam da justiça no meio rural e entre os estrangeiros.

Patrícios: a classe dominante, que era constituída por nobres e proprietários de terra; Plebeus: constituídos por comerciantes, artesãos, camponeses e pequenos proprietários; Clientes: viviam da dependência dos patrícios e dos plebeus, e eram prestadores de serviços.