Qual é a diferença entre o humanismo e o antropocentrismo?

Perguntado por: aalegria . Última atualização: 23 de maio de 2023
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O Teocentrismo é considerar Deus o centro de todas as coisas. Já no Humanismo, o Teocentrismo dá lugar ao Antropocentrismo. Na ideologia do Antropocentrismo, Deus não é o centro do universo, e sim, o Homem.

A concepção medieval ficou conhecida como teocentrismo, que significa Deus como centro, quer dizer, Deus determina todas as coisas. O humanismo propôs o antropocentrismo, ou seja, o homem como centro.

Os humanistas romperam com o Teocentrismo (a ideia de que Deus era o centro de todo o universo e de toda a vida humana) e passou a prevalecer a ideia do Antropocentrismo (o homem no centro do universo e da vida humana).

O antropocentrismo é um pensamento filosófico que coloca o homem como indivíduo central para o entendimento do mundo. O termo tem origem grega e em sua etimologia temos anthropos, que significa "humano", e kentron, "centro", logo homem no centro.

Em um sentido amplo, o Humanismo visava valorizar o homem acima de tudo, contemplando os atributos e realizações humanas. Com o distanciamento das questões religiosas, nesse período foi possível realizar novas formas de estudo acerca da arte, ciência e política.

O antropocentrismo foi uma das características mais marcantes do Renascimento, pois ela colocava o homem como centro do universo e a mais perfeita obra de criação da natureza, em detrimento do pensamento medieval, no qual a religião era o centro de tudo.

Recebe o nome de antropocentrismo a ideia, surgida na Europa do fim da Idade Média, que considera o Homem o centro do cosmos. O antropocentrismo sugere que o homem deve ser o centro das ações, da expressão cultural, histórica e filosófica. O Homem Vitruviano, desenho de Leonardo da Vinci, 1490.

O que é antropocentrismo
Por exemplo, é considerar que apenas a espécie humana possui inteligência, ou que toda a natureza é feita para o Homem. Desse modo, qualquer existência que não seja humana acaba ocupando um lugar de menor importância no antropocentrismo.

O Antropocentrismo é um conceito e uma filosofia que ressalta a importância do homem como um ser dotado de inteligência e, portanto, livre para realizar suas ações no mundo. A palavra vem do do grego: anthropos "humano" e kentron "centro" que significa homem no centro.

O contexto histórico do surgimento do humanismo é cercado de mudanças sociais, econômicas e políticas. O feudalismo estava em decadência, ao passo que cedia espaço para o desenvolvimento do capitalismo. Diante disso, havia uma nova classe social muito influente, os burgueses.

1- ANTROPOCETRISMO: Do grego anthropos “humano” e kentro “centro”, ou seja, o Homem no centro das atenções. 2- RACIONALIMO: Esta doutrina afirma que existe uma causa inteligível em tudo, mesmo que não possa ser demonstrada de fato, como a origem do Universo.

O humanismo renascentista foi movimento intelectual e filosófico que se desenvolveu durante o período do Renascimento entre os séculos XV e XVI. O antropocentrismo, que coloca o homem no centro do mundo, foi o conceito pelo qual se apoiava este o pensamento filosófico.

Os humanistas, como o nome indica, são mais empiristas e menos espirituais; são geralmente associados a cientistas e académicos, embora a filosofia não se limite a esses grupos. Têm preocupação com a ética e afirmam a dignidade do ser humano, recusando explicações transcendentais e preferindo o racionalismo.

As três principais características do Humanismo são o Antropocentrismo, o Racionalismo e o Cientificismo.

Martinho Lutero

Esse movimento se originou na reforma europeia no século XVI por Martinho Lutero, qualifica toda a população cristã e os religiosos de origem europeia ocidental.

Os humanistas acreditavam na capacidade intelectual ilimitada do homem e estimulava a divulgação de conhecimento, o que desafiava a política e a religião.

Além disso, o Humanismo trouxe um movimento intelectual muito forte, garantindo que as ciências fossem desenvolvidas a fim de trazer mais conhecimento para os seres humanos, principalmente as aprendizagens que não se relacionassem com conceitos religiosos e dogmas católicos.