Qual é a diferença entre mito e logos?

Perguntado por: imodesto . Última atualização: 25 de maio de 2023
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O logos é verdadeiro no caso de ser justo e conforme à lógica; é falso quando dissimula alguma burla secreta (sofisma) Mas o mito tem por finalidade apenas a si mesmo. Acredita-se ou não nele conforme a própria vontade, mediante um ato de fé, caso pareça “belo” ou verossímil, ou simplesmente porque se quer acreditar.

Esse momento da história da humanidade, ocorrido na Grécia entre os séculos VII e V a.C, foi chamado de passagem do mito ao logos. O logos corresponde a uma racionalidade que governa a natureza, uma harmonia íntima que parece organizar a physis e que foi percebida pelos primeiros filósofos.

A filosofia tem a conotação de conhecimento seguro, de verdade. A mitologia foi um recurso utilizado por muito tempo para explicar diversas coisas que existem no universo, como, a origem do homem, fenômenos naturais e diversas outras questões que foram ligados a mitos.

Uma pessoa pode ser chamada de mito quando suas ações parecem estar para além das pessoas comuns, a exemplo das divindades gregas. Assim, muitas vezes, pessoas que possuem muito destaque em suas áreas (por exemplo, nos esportes, nas artes, etc.) são chamadas de mito.

O que é um mito na filosofia? Um mito é uma história que trata de temas importantes acerca de uma civilização ou da própria existência. Os mitos tratam de temas que a razão humana não consegue alcançar por si só, como a origem do mundo, da vida e aspectos que permeiam tais realidades.

O lógos dá a razão, o sentido, o valor, a causa, o fundamento de alguma coisa, o ser da coisa. É também a razão conhecendo as coisas, pensando os seres, a linguagem que diz ou profere as coisas, dizendo o sentido ou o significado delas. (Há traduções do Evangelho em que Logos é o "Verbo").

Logos e alétheia são termos criados pelo filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso (535 a.C – 475 a.C ) para demonstrar a razão que ordena a natureza e sua característica de se ocultar e se revelar continuamente.

Os logos ajudam na criação de uma identidade de marca para uma empresa ou negócio porque as funções principais de um logo são inspirar confiança, reconhecimento e admiração por um negócio ou produto.

[ Filosofia ] Razão ou princípio da inteligibilidade. 2. [ Filosofia ] Princípio platónico mediador entre o mundo sensível e o inteligível.

O pensamento mítico consiste em uma forma pela qual um povo explica aspectos essenciais da realidade em que vivi: a origem do mundo, o funcionamento da natureza e dos processos naturais e as origens deste povo deste povo, bem como seus valores básicos.

A MITO NA SOCIEDADE GREGA
Para os gregos, a forma mítica antecede o nascimento do pensamento filosófico. O mito foi a primeira maneira encontrada pelo homem para explicar a realidade na qual se encontrava imerso.

Enquanto a filosofia baseia-se na razão e lógica para embasar os estudos e reflexões sobre a existência humana, o conhecimento, os valores morais e estéticos, e os pensamentos, o mito recorre a esclarecimentos apoiados em crenças e narrativas atreladas aos fenômenos da natureza para compreender a origem das coisas.

Assim, a mitologia pode ser compreendida como um conhecimento oral que visa explicar o mundo. O mito é história contada oralmente composta de seres fantásticos: heróis, deuses e criaturas mitológicas. Essas são repletas de ensinamentos e formam um tipo de conhecimento.

Os mitos primários são: saci, mula-sem-cabeça, lobisomem, curupira, caipora. Os secundários, segundo o mesmo autor, compreendem gerais: boitatá, mãe-do-ouro, minhocão, etc., e regionais: corpo seco, porca de sete leitões, mão-de-cabelo, cavalo branco, etc.

O que é um mito na Filosofia? No senso comum, mito pode significar “mentira”, “pegadinha”, “absurdo”. Por exemplo, existem mitos sobre o vestibular, isto é, crenças populares que podem ou não ter um fundo de verdade.

Características de um mito: Tem caráter explicativo ou simbólico. Relaciona-se com uma data ou com uma religião. Procura explicar as origens do mundo e do homem por meio de personagens sobrenaturais como deuses ou semi-deuses.

Mito teológico – é aquele que trata do nascimento, das histórias, casamentos e genealogias dos deuses. Mito antropogônico – é aquele que trata da origem do homem. Mito antropológico – é o prolongamento do mito anterior, em que o desenvolvimento e as características dos seres humanos são narrados.

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Sua origem, do grego mythos, tem como significado narrar, contar, anunciar... O mito, portanto, constitui-se como uma narração de alguma coisa a alguém. Essa narração é sempre de uma história sagrada, de um tempo primordial, inflamada aos ouvidos dos poetas por musas que, ao cantar, transmitem as verdades absolutas.

Neste sentido, o Mito é baseado no uso do Senso Comum, ou seja, não possui nenhum tipo de fundamento ou comprovação. Por outro lado, a razão é baseada no uso da racionalidade, que nos permite compreender e fazer interpretações sobre os fatos e situações do cotidiano.