Qual é a diferença entre criollos e mestiços?

Perguntado por: osalgueiro . Última atualização: 29 de abril de 2023
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tratava-se, como em muitas sociedades coloniais, de uma sociedade de superiores e de inferiores que, entretanto, reconhecia os mestiços, filhos de senhores brancos com mulheres indígenas, como fazendo parte da elite política local, sendo chamados criollos.

Mestiços são pessoas que descendem de duas ou mais etnias diferentes, possuindo características de cada uma das etnias e povos de que descendem. Pode-se citar como exemplo, pessoas que tenham antepassados pretos e brancos, asiáticos e brancos ou negros e ameríndios, mistura muito comum nos países da América Latina.

A estrutura social da América Espanhola colonial estava dividida em chapetones (espanhóis) no topo; criollos (filhos de espanhóis que nasceram na América e não detinham os mesmos privilégios que os chapetones) no centro; e índios, mestiços e afrodescendentes na base da pirâmide.

Termo de origem espanhola (criollo) e derivado da palavra “criar”. O crioulo era a pessoa que havia sido criada em um território diferente do de seus pais. O termo foi empregado na época da colonização para chamar o descendente de espanhol nascido nas colônias da América Latina.

Os criollos eram a elite americana descendente de espanhóis, excluída dos altos cargos dirigentes, embora constituíssem a classe dos grandes proprietários de terras, dos arrendatários de minas, dos comerciantes e dos pecuaristas.

Inicialmente em defesa da 'Metrópole', os “Criollos”, perceberam que era possível criar um 'Governo Autônomo', então, passaram a liderar a luta pela libertação das colônias espanholas. Desejavam: liberdade, igualdade de direitos e participação política.

Logo em seguida, estavam os criollos. Eles eram os filhos de espanhóis nascidos na América e dedicavam-se a grande agricultura e o comércio colonial. Sua esfera de poder político era limitada à atuação junto às câmaras municipais, mais conhecidas como cabildos.

Criollos: vinham logo abaixo. Eram os filhos dos espanhóis nascidos na colônia e integravam a nobreza, sendo, ainda, grandes latifundiários. Negros e índios: estavam na base da pirâmide social.

Pela sua formação histórica, o Brasil é um país miscigenado cultural e etnicamente. Os portugueses, que eram brancos, tiveram filhos com índias e negras. Por sua vez, os negros também se uniram com indígenas. Os filhos nascidos dessa união foram classificados pelo tom da pele como mulatos, cafuzos e caboclos.

A miscigenação no Brasil deu origem a três tipos fundamentais de mestiço: Caboclo, Mulato e o Cafuzo.

Os “pardos” são caracterizados como mestiços (“métis”), enquanto os “ caboclos” seriam os indígenas (“indiens”). O censo de 1872 procede também a uma divisão geral da população em “livres” e “escravos”.

criollos - espanhóis nascidos na América, ou seja, descendentes de espanhóis. Formavam a aristocracia colonial.

As causas da independência
O descontentamento dos criollos (descendentes de espanhóis nascidos na América), que não podiam exercer cargos políticos e eram contra a manutenção do monopólio comercial. Os povos indígenas viviam uma forte tensão social, sendo muito explorados pelos não-indígenas.

Sem o apoio inglês e norte-americano, as revoltas coloniais fracassaram, mas, após o apoio da Inglaterra e dos Estados Unidos, Simon Bolívar e José Martín conseguiram liderar levantes militares que derrotaram os espanhóis e garantiram a independência da América Espanhola.

A mita era uma instituição de origem inca, utilizada por essa civilização quando da formação de seu império, antes da chegada dos europeus. Consistia na exploração das comunidades dominadas, utilizando uma parte de seus homens no trabalho nas minas.

A população era formada por brancos (senhores de engenho), índios catequizados, negros africanos escravizados e mestiços. A sociedade colonial brasileira foi constituída em um modelo patriarcal, onde o homem não era somente o chefe de família, mas também o dono de tudo.