Qual é a diferença entre cefaleia e enxaqueca?

Perguntado por: epadilha . Última atualização: 30 de abril de 2023
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A cefaleia é o termo médico para dor de cabeça. Já a enxaqueca é um tipo específico e muito comum de cefaleia primária. Ela geralmente é uma dor de cabeça crônica, unilateral, com dor moderada a severa, do tipo pulsátil, associada a náusea/vômitos, podendo piorar com a luz ou alguns tipos de odor.

Em uma enxaqueca, a dor pulsátil ou latejante normalmente é sentida em um lado da cabeça, mas pode ocorrer em ambos os lados. A dor pode ser moderada, mas é muitas vezes intensa e incapacitante.

A Cefaleia é um dos sintomas mais comuns da medicina, possuindo uma infinidade de causas base: estresse, tabagismo, excesso de ingestão de bebida alcoólica, sono irregular, longos períodos de jejum, problemas oftalmológicos, etc., ou ainda não tendo nenhum causador definido.

Atualmente já se sabe que a enxaqueca é uma doença de todo o cérebro, onde a tendência genética e o ambiente (gatilhos) interagem o tempo todo. Dez principais causas de enxaqueca: – preocupações excessivas, ansiedade, tensão, estresse; – ficar sem comer.

Para aliviar a enxaqueca recomenda-se repouso em um ambiente com pouca luz, bastante ingestão de água, mergulhar os pés em água morna para relaxar, massagear e colocar gelo na região da têmpora, não ficar sem se alimentar por um longo período, nem utilizar remédios com posologia inadequada.

Entre os exames mais indicados para pacientes que apresentam cefaleia estão a tomografia de crânio, com e/ou sem contraste, e a ressonância magnética.

Em geral, é uma dor em peso ou aperto, bilateral, de intensidade leve ou moderada, que se manifesta na testa, na nuca ou na parte de cima da cabeça. A duração da crise varia bastante. No entanto, em geral não impede que a pessoa exerça suas atividades rotineiras.

Os médicos podem solicitar exames de imagem cerebral, como tomografias e ressonâncias magnéticas, para ajudá-los a diagnosticar a piora da dor de cabeça. A tomografia computadorizada é um estudo de imagem baseado em raios-x.

Álcool e alimentos industrializados: bebidas alcoólicas, café, chocolate, queijos amarelos, enlatados e embutidos possuem um conservante em comum que pode provocar enxaqueca.

Chocolates, queijos e bebidas alcoólicas são alimentos mais associados aos episódios de enxaqueca, além de algumas substâncias presentes em alimentos, como adoçantes artificiais, cafeína, feniletilamina, glutamato monossódico, nitratos e nitritos e tiramina.

“A enxaqueca se expressa por meio de uma dor unilateral alternante, pulsante e com duração entre quatro e 72 horas. Se a frequência é de 15 vezes ou mais por mês, durante três meses seguidos, então podemos dizer que é uma enxaqueca crônica”, elucida Hermes.

Contudo, pode-se dizer de uma forma geral, que os principais alimentos que podem causar essa dor de cabeça, são:

  1. Carnes processadas. ...
  2. Queijos amarelos. ...
  3. Chocolate. ...
  4. Bebidas alcoólicas. ...
  5. Bebidas com cafeína.

Por que a doença é perigosa? A cefaleia em salvas é uma intensa dor unilateral, que atinge o redor da órbita. Se não tratada, as dores podem ter uma duração prolongada de 15 a 180 minutos. Além do aumento do tempo dos episódios, a doença pode causar a queda da pálpebra do lado onde a dor afeta o indivíduo.

“É importante manter uma alimentação saudável e ingerir alimentos mais leves, controlar o consumo de bebidas alcoólicas, dormir bem e, quando possível, optar por viagens menos desgastantes, em ambientes mais confortáveis e bem ventilados”, conclui o neurologista do HCor.

Enxaqueca: quais são seus principais riscos? Ter enxaqueca com aura (ou migrânea com aura, na linguagem técnica) aumenta em três vezes o risco de a pessoa sofrer um AVC. Inclusive, ela foi reconhecida como fator de risco para eventos do tipo em revisões de estudos feitas há pelo menos dez anos.

Chocolates, queijos duros e frutas cítricas contêm tiramina, substância que libera a prostaglandina, hormônio responsável pela sensação de dor; Aditivos alimentares, como o glutamato de monossódico presente em temperos e alimentos industrializados e embutidos.

Quando estimulados, os nervos podem liberar substâncias que causam inflamação dolorosa dos vasos sanguíneos do cérebro (os vasos sanguíneos cerebrais) e as camadas de tecidos que cobrem o cérebro (meninges). A inflamação provoca cefaleia latejante, náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som.

A dipirona é um analgésico amplamente utilizado no tratamento da enxaqueca com ou sem aura. Muitas pessoas que têm enxaqueca sabem por experiência própria o que as ajuda.