Qual é a diferença entre afro-descendente e afro-brasileiro?

Perguntado por: ofogaca . Última atualização: 27 de abril de 2023
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O termo "afrodescendente" designa pessoas com "descendência africana", e o termo "afro-brasileiro" designa pessoas negras brasileiras.

Elementos como afro-, anglo-, euro-, franco-, indo-, luso-, quando compõem adjetivos pátrios (também chamados de gentílicos), apresentam hífen. Exemplos: Afro-americano, afro-brasileiro, anglo-saxão, euro-asiático, franco-canadense, etc.

Os dois grupos de maior destaque e influência no Brasil são:

  • os Bantos, trazidos de Angola, Congo e Moçambique;
  • os Sudaneses, oriundos da África ocidental, Sudão e da Costa da Guiné.

Não tem hífen: afrodescendente. Saiba mais em adjetivo gentílico e hífen.

Afrodescendência independe de características fenotípicas da raça negra. Basta que a ascendência provenha do pai ou da mãe.

8 sinônimos de afrodescendente para 1 sentido da palavra afrodescendente: Usado para indicar uma pessoa com pele escura: 1 negro, preto, crioulo, tição, mulato, amulatado, mestiço, cafuzo.

O Estado de São Paulo contava, em 2005, com a maior população negra do país, com aproximadamente 12,5 milhões de pessoas de raça/cor preta ou parda, correspondendo a 31% dos habitantes do Estado, segundo dados divulgados pela PNAD.

A cultura africana chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos da África durante o longo período em que durou o tráfico negreiro transatlântico.

Esses grupos, mesmo na condição de escravos, refizeram elementos que eram parte da cultura africana, inserindo ou justapondo-os aos elementos da cultura brasileira. À medida que o africano era inserido na sociedade brasileira, tornou-se afro-brasileiro.

Os estados do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados pela cultura de origem africana, tanto pela quantidade de escravos recebidos durante a época do tráfico como pela migração interna dos escravos após o fim do ciclo ...

Conceito de afro-brasileiro. O antropólogo Darcy Ribeiro considerava o contingente negro e mulato "o mais brasileiro dos componentes do nosso povo" uma vez que, desafricanizado pela escravidão e não sendo indígena nem branco reinol, só restava a ele assumir uma identidade plenamente brasileira.

As religiões afro-brasileiras recebem nomes diferentes dependendo do lugar e do modelo de seus ritos. No nordeste há o tambor-de-mina maranhense, o xangô pernambucano e o candomblé baiano. No Rio de janeiro e São Paulo prevalecem a umbanda e o candomblé e no Sul, o batuque gaúcho.

Apesar de serem uma minoria, os afrodescendentes representam mais da metade da população que vive em condições de extrema pobreza. Além disso, eles são 2,5 vezes mais propensos a viver na pobreza crônica.

"Bagunça", "curinga", "moleque", "dengo", "gangorra", "cachimbo", "fubá", "macaco", "quitanda"... Outras palavras do português falado no Brasil também têm raízes africanas. Muitas delas vêm de diferentes povos do continente, como os jejes e os nagôs (que falavam línguas como o fon e o ioruba).

A cultura afro-brasileira é caracterizada e construída pela incorporação das expressões culturais dos africanos com outras tradições e culturas que formam a identidade brasileira, como a indígena e a europeia.

Qual é seu fototipo de pele?

  1. Fototipo 1: extremamente branca. Caracteriza-se por uma pele clara e, não raro, com sardas. ...
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  6. Fototipo 6: negra.

Pardo se refere a quem se declara pardo e possui miscigenação de raças com predomínio de traços negros. Preto é a pessoa que se declara preta e possui características físicas que indicam ascendência predominantemente africana.

É preciso admitir que preto ou pardo, além de serem cores de pele, são expressões de raça. Portanto, podem ser determinadas de várias formas em uma pessoa. No entanto, conforme a lei, para concorrer às vagas destinadas às cotas raciais, a pessoa candidata deve apresentar apenas a autodeclaração.

Afrodescendentes é o plural de afrodescendente.

Conhecida como a ''cidade mais negra do Brasil'' por concentrar a maior comunidade de negros e negras fora do continente africano, Salvador – Cidade da Bahia, comemora neste 29 de março, 470 anos da sua fundação.

Segundo o IBGE, 56,1% dos brasileiros se declaram negros, grupo que reúne pretos e pardos.