Qual e a cidade mais radioativa do mundo?

Perguntado por: zsantos . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Usina de Fukushima

Com magnitude acima de 8, o tsunami causou uma série de liberações significativas e material radioativo no dia seguinte.

Hoje, os maiores níveis de radiação nocivos ao corpo humano e ao meio ambiente são encontrados na cidade de Fukushima, no nordeste do Japão.

  • Entenda como funciona uma usina nuclear como a de Chernobyl.
  • O que é radiação e para que ela serve?

Como é Chernobyl hoje
Dentro do novo sarcófago há o reator destruído da quarta unidade de energia e restos de resíduos nucleares, diz a ONU. Os números de 2022 da organização mostram que 2700 pessoas estão atualmente empregadas em Chernobyl.

1) Usina de Fukushima, Japão
Mais especificamente, o evento aconteceu por conta do derretimento de três dos seis reatores nucleares localizados no interior da usina. Porém, o acidente é consequência do momento em que a usina foi atingida por um enorme tsunami decorrente de um maremoto.

O Pé de Elefante é o nome concedido a uma grande massa de corium, material semelhante à lava criado no núcleo de um reator nuclear após um acidente, formada logo após o desastre de Chernobil. Atualmente, está enterrado em um corredor de distribuição de vapor sob o reator, sendo ainda hoje mortalmente radioativo.

raios gama

Os raios gama são os mais perigosos. Atravessam o corpo e deformam as células, podendo levar a vários tipos de câncer. Este é o grande temor de quem vivia perto das usinas nucleares no Japão.

Trata-se de um gás natural, sem cheiro, cor ou sabor, que tende a se concentrar em ambientes fechados como minas subterrâneas, residências ou locais de trabalho (INCA 2021, 2012).

Marie Curie

As contribuições de Marie Curie para a Química e Física ficaram famosas e por isso ela é chamada de “mãe da radiação”.

Nessa ocasião, foi liberada cerca de 400 vezes mais radiação do que o bombardeio a Hiroshima, no Japão, em 1945. A partir do acidente em Chernobyl, as autoridades soviéticas da época estabeleceram o conceito de Zona de Exclusão de Chernobyl.

15 minutos

A radiação permanece no corpo apenas durante o tempo em que o paciente fica no aparelho (de 7 a 15 minutos).

Os cientistas disseram anteriormente que, devido à enorme quantidade de contaminação na área de Chernobyl, a zona de exclusão não será habitável por muitos e muitos anos. Especialistas disseram que levará pelo menos 3 mil anos para que a área se torne segura, enquanto outros acreditam que isso é muito otimista.

Ou seja, a radiação inicial de um acidente nuclear pode ser muito mais baixa que a de uma bomba, mas seu tempo de vida será muito mais longo. Calcula-se que milhares de anos se passarão – estimativas citam até 20 mil anos – para que a zona de exclusão de Chernobyl volte a ser habitável.

Depois de 18 a 20 aplicações em regiões específicas do pulmão, a dose se completa em 50.000 milisieverts. Um ser humano pode morrer em poucas horas se seu corpo inteiro for exposto à 50.000 milisieverts.

O que explica isso? Um dos motivos é a diferença de radioatividade emitida em cada um dos casos. Quando o reator de Chernobyl explodiu, estima-se que foram liberadas sete toneladas de combustível nuclear. No total, o desastre emitiu 100 vezes mais radiação que as bombas que caíram sobre Hiroshima e Nagasaki.

O material de Chernobyl sofria fissão de forma controlada para geração de energia elétrica. No acidente, esse material foi exposto, liberando grande quantidade de urânio e de seus produtos de fissão em uma região ampla por um período prolongado.

Em Hiroshima e Nagasaki, as bombas explodiram no ar, a mais de 500 metros acima do solo. Isso significa que o material radioativo se dissipou no ar, reduzindo as partículas tóxicas no solo.

Os heróis do filme são Alexey (um bombeiro), o engenheiro Valery, e Boris, um mergulhador militar. Eles precisam drenar a água de um reservatório sob o reator em chamas. Como eles não têm tempo para pensar, a tensão do filme coloca os personagens diante de dilemas éticos e que discutem a própria sobrevivência.

O césio-137 é o mesmo material de cápsula encontrada em Goiânia em 1987 por catadores de lixo em terreno do IGR (Instituto Goiano de Radiologia), no maior acidente radioativo do país, que provocou a morte de quatro pessoas, lesões em pelo menos 16 e contaminação em 200.

Ele apresenta sete tipos de radiação que interagem de formas diferentes com a matéria e estão presentes em nosso cotidiano, em aplicações tecnológicas, são elas: ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho, luz visível, radiação ultravioleta, raios x e raios gama.