Qual é a bactéria da infecção pélvica?

Perguntado por: ualbuquerque . Última atualização: 19 de maio de 2023
4.1 / 5 16 votos

As bactérias Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis transmitidas por via sexual, assim como a Mycoplasma genitalium, constituem a principal causa da doença inflamatória pélvica, em mulheres jovens, entre 15 e 35 anos, com vida sexual ativa, múltiplos parceiros e expostas à prática de relações sexuais ...

Os exames de imagem são importantes ferramentas para o diagnóstico da DIP, já que outras doenças como a endometriose e infecção urinária, por exemplo, também causam dor pélvica. Seu médico também pode solicitar exames laboratoriais como exame de sangue e teste de urina para auxiliar no diagnóstico.

O tratamento deve ser feito com associação de ceftriaxona 500 mg, intramuscular E azitromicina 1 g, dose única OU a associação de ceftriaxona 500 mg, intramuscular E doxiciclina 100 mg, de 12/12h, por 7 dias [1,2].

Esse abrandamento dos sintomas, que pode durar meses ou anos, acaba retardando o diagnóstico e, consequentemente, o início do tratamento. Resultado: com a falta de tratamento, a inflamação tende a agravar-se, a infecção progride e podem surgir complicações graves.

O sintoma mais comum da DIP é a dor, que pode se manifestar na parte inferior do abdômen, como cólicas, em menstruações dolorosas, na relação sexual, ao urinar e ao se movimentar. Se a infecção se espalhar, outros sintomas podem surgir.

A inflamação é a resposta de proteção normal do corpo a uma lesão. Ocorre quando os nossos glóbulos brancos lutam para nos proteger de uma infecção, por exemplo por bactérias ou vírus.

Silenciosa, a infecção pode demorar dias para se manifestar ou pode até se manter no organismo adormecida. Para muitas mulheres, o primeiro sintoma é uma dor leve a moderada na parte inferior do abdômen, além de sangramento vaginal irregular e corrimento.

A mulher com a maioria dos sinais de alerta deve consultar um médico imediatamente. Caso a mulher sinta dor nova que não é constante nem piora, ou se ela apresentar dor recorrente ou crônica, ela deve marcar uma consulta para quando possível; contudo, esperar vários dias não costuma ser prejudicial.

Portanto, é bom ficar atenta se perceber:

  1. inchaço e vermelhidão na vagina;
  2. coceira na região genital;
  3. dor no útero, no pé da barriga;
  4. vontade frequente de urinar;
  5. dor durante a relação sexual;
  6. sensação de peso ou pressão na região pélvica;
  7. corrimento amarelado ou esverdeado (ocorre quandoinfecção por bactéria).

Moclazom 400mg, caixa com 50 comprimidos revestidos.

Sintomas da doença inflamatória pélvica
Para muitas mulheres, o primeiro sintoma é uma dor leve a moderada (muitas vezes profunda) na parte inferior do abdômen, que talvez seja pior em um lado. Outros sintomas incluem o sangramento vaginal irregular e um corrimento vaginal, às vezes com odor ruim.

Chá de Malva
A malva é uma planta que tem propriedades antifúngicas e seu chá pode ser usado em um banho de assento para aliviar os sintomas e combater a proliferação dos fungos.

A doença inflamatória pélvica pode causar cicatrizes e adesões tubárias, que geralmente resultam em dor pélvica crônica, menstruação irregular, infertilidade e risco aumentado de gestação ectópica. Em virtude de uma infecção pouco sintomática poder trazer sequelas graves, deve-se manter um alto índice de suspeita.

Isso é extremamente perigoso pois as mulheres acometidas tendem a atrasar ainda mais a busca pela ajuda médica. Por isso, quando são diagnosticadas, muitas vezes, encontram-se em estado grave, podendo trazer complicações bastante sérias para a saúde da mulher.

A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma infecção que ataca os órgãos reprodutores femininos tais como útero, tubas uterinas e ovários. Ela costuma surgir em decorrência de complicações de alguma infecção sexualmente transmissível (IST), geralmente gonorreia ou clamídia.

Uma das teorias para explicar o aparecimento de endometriose é da menstruação retrógrada. Nela foi observado que 90% das mulheres apresentam líquido livre na pelve em época menstrual, ou seja, uma parte do sangue menstrual migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal (refluxo tubário).

Os sintomas podem ser brandos e atrasar o diagnóstico
Quando a doença surge na forma aguda, manifesta sinais como dor pélvica ou abdominal, corrimento vaginal com forte odor,menstruação irregular, sangramentos fora do período menstrual. Em alguns casos, a mulher pode ter febre e mal-estar, com náuseas e vômitos.

A DIP é a infecção grave mais comum em mulheres sexualmente ativas com idade entre 16 e 25 anos. Ela inclui salpingite, endometrite, miometrite, parametrite, ooforite e abscesso tubo-ovariano, e pode se estender para produzir periapendicite, peritonite pélvica e peri-hepatites (síndrome de Fitz-Hugh-Curtis).

A PELVE é formada pelos dois ossos do quadril articulados ao sacro e cóccix. Constitui a parte inferior do tronco, região onde ocorre a fixação do mesmo aos membros inferiores.

O objetivo do tratamento da DIP é justamente curar a infecção antes que ela provoque danos maiores aos órgãos reprodutores femininos. Inicialmente, são indicados antibióticos via oral ou venosa, por cerca de duas semanas. O médico também poderá prescrever repouso, uma pausa nas relações sexuais e a retirada do DIU.