Qual é a árvore que tem a raiz maior do mundo?

Perguntado por: dparis . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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A enorme Banyan, também conhecida como figueira-de-bengala, possui raízes que emergem do solo e aparentam diversos troncos juntos. Quando falamos em árvores gigantes, logo pensamos em sequóias, castanheiras e jequitibás que ultrapassam os 30 metros de altura.

A árvore mais alta do mundo é a Hyperion, uma sequóia gigante que existe no parque nacional de Redwood, na Califórnia, embora a localização exacta seja mantida em segredo para a proteger de possíveis danos e excesso de turistas.

É incomum que as árvores tenham raízes mais profundas do que 2m, embora excepcionalmente algumas raízes, com poucos milímetros de diâmetro, possam se estender até 5m ou mais, solo adentro. A maioria das raízes fica perto da superfície, 90% ou mais delas estão localizadas nos 60cm superiores.

O pau-brasil (ou Caesalpinia echinata Lam, no seu nome científico) é uma espécie arbórea, nativa das florestas tropicais da costa brasileira. Sua maior ocorrência está na faixa da Mata Atlântica, trecho que compreende o litoral do Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro.

O angelim-vermelho gigante foi encontrado em setembro de 2022, após uma busca que durou cerca de três anos e cinco expedições feitas por cientistas, sob a liderança do Instituto Federal do Amapá (Ifap).

Karomia gigas

A Karomia gigas é uma árvore alta e reta que pode atingir 24 metros, cujos galhos só aparecem a partir de 10 a 12 metros do solo, tornando as flores difíceis de avistar. A árvore é tão rara que não tem nenhum apelido conhecido em inglês, suaíli ou nos idiomas locais em torno das reservas florestais onde é encontrada.

Armoracia rusticana

Armoracia rusticana (raiz-forte).
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Armoracia rusticana.

Considerada a árvore mais bonita do mundo, a glicínia (também conhecida pelo seu nome em inglês, wistéria) de 144 anos torna o céu do parque japonês Ashikaga Flower Park em uma mistura de rosa e púrpura.

ipês

Os ipês são árvores de grande porte, com raízes profundas que não danificam as calçadas e exigem poucos cuidados. É muito usado como árvore decorativa devido à sua florescência colorida e anual.

Archaeopteris

A primeira árvore pode ter sido a Wattieza, cujos fósseis foram encontrados no estado de Nova York em 2007, datando do Devoniano Médio (cerca de 385 milhões de anos atrás). Antes desta descoberta, Archaeopteris era a primeira árvore conhecida.

4.855 anos

Árvore mais antiga da Terra resiste no deserto árido da Califórnia há 4.855 anos.

A árvore Pau-Brasil cujo nome científico é Caesalpinia echinata, é uma espécie nativa das florestas tropicais brasileiras, presente no bioma da Mata Atlântica, se estendendo desde o litoral do Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro.

O manacá da serra é uma árvore muito conhecida e usada em projetos de paisagismo residencial e urbano, principalmente pelo motivo de não ter raízes agressivas e ser perfeita para a decoração do jardim. Suas flores são brancas, e mudam a coloração gradativamente para rosa até atingir a tonalidade lilás.

Árvores como o coqueiro, por exemplo, podem ser um risco. Por isso, para evitar acidentes com quem estiver aproveitando a piscina, a recomendação é escolher plantas com frutos mais leves. Além disso, espécies que possuem copas altas e que não perdem as folhas ao longo das estações são as mais indicadas.

Fernão de Loronha (ou Noronha) ganhou direito de exploração do território, em 1501, e, logo depois, recebeu a ilha de São João (atual Fernando de Noronha) como capitania. Fernão de Loronha, então, obteve o direito de explorar o pau-brasil e, por isso, foi proibido de importar a variedade asiática da árvore brasileira.

O pau-brasil é uma árvore nativa do Brasil e sua exploração foi a primeira atividade econômica realizada pelos portugueses, quando chegaram aqui, no século XVI. A exploração dessa árvore foi tão intensa que a árvore quase foi extinta. O trabalho de derrubada da árvore era realizado pelos indígenas com base no escambo.

Hoje sua madeira é empregada na confecção de arcos de violino. O corante extraído de seu tronco, a brasilina, foi muito utilizado para tingir tecidos e fabricar tinta para escrita. Atualmente poucos exemplares desta espécie são encontrados em estado nativo devido à intensa exploração extrativista.