Qual é a arquitetura dos indígenas?

Perguntado por: lcurado . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Geralmente, as casas dos indígenas são construídas com base em estruturas de madeira, que são conectadas umas às outras por meio de sistemas de encaixe, e para fazer o fechamento nas paredes e telhados, são utilizadas folhas, fibras e cipós, que formam as palhas.

Também casas de roça, cabanas de palha, abrigos provisórios e malocas. Sem contar que as varandas são uma herança da cultura indígena, assim como estruturas com amarrações de varas, por exemplo.

A arquitetura indígena surge da necessidade dos grupos étnicos locais de criarem abrigos que atendessem às suas necessidades específicas. Os materiais utilizados na construção dessas estruturas são geralmente abundantes na região onde vivem esses grupos, o que torna mais fácil e barato construir esses tipos de abrigos.

A influência da cultura e da história na arquitetura e no design de interiores é profunda e significativa. Ela molda a forma como projetamos e vivemos em espaços, refletindo a identidade de uma sociedade e preservando sua herança cultural.

A cultura indígena possui importância fundamental na construção da identidade nacional brasileira. Ela está presente em elementos da dança, festas populares, culinária e, principalmente, na língua portuguesa falada no Brasil, que é fruto do processo de aculturação entre povos indígenas, negros e europeus.

Organização social nas sociedades indígenas
De modo geral, os índios do Brasil vivem em habitações coletivas, compartilhando ocas ou malocas, feitas geralmente de madeira e palha. Esses locais, de grandes dimensões, não possuem divisões e geralmente abrigam várias famílias.

Por aqui, boa parte da população indígena vive em áreas chamadas de Terras Indígenas. Existem hoje 690 terras indígenas no país. Em quase todos os estados brasileiros existem terras indígenas reconhecidas – exceto no Piauí e no Rio Grande do Norte. Mas os índios não vivem apenas nas terras indígenas.

Costumes das populações indígenas
Constroem habitações de madeira e palha chamadas “ocas”, onde podem viver uma ou mais famílias. Geralmente, o líder guerreiro é o cacique, enquanto o chefe espiritual é o pajé.

Em período de seca, elas coletam o barro das margens do rio. Para dar liga, elas acrescentam outros componentes orgânicos e minerais, com por exemplo pó de madeira. Algumas tribos gostam de aprimorar a cerâmica com diferentes desenhos.

O xamanismo representa, assim, uma base comum aos povos autóctones da Ásia e das Américas, já que este continente foi ocupado por sucessivas migrações provenientes do primeiro. Mais antigo, o xamanismo foi sobreposto por grandes religiões tais como o budismo, o confucionismo, o taoísmo, o cristianismo e o islamismo.

Na época, a arquitetura era usada principalmente para refletir o poder de vários deuses. Governantes poderosos construíram pirâmides, templos e santuários monumentais. Longe de serem consideradas primitivas, as construções enormes, como a Pirâmide de Gizé, impressionam até hoje.

O próprio conceito de arquitetura cultural refere-se à formulação de um desenho que seja único para uma organização.

arquitetura é capaz de explorar a sensação de realidade e identidade pessoal, reforçando-a por meio da integração entre espaços vivenciados, pessoas e suas experiências de mundo.

Ela consiste na criação de ambientes dos quais as pessoas possam se beneficiar de diferentes maneiras. Por isso a forte conexão entre arquitetura e cultura, o que nos permite encontrar estilos arquitetônicos tão diferentes mundo afora.

As sociedades indígenas prezam muito por duas coisas: respeito e ligação com a natureza e respeito à sabedoria dos anciãos. É ainda comum nas tribos indígenas o pensamento de uma vivência sustentável — retirando da natureza somente aquilo que é necessário para a manutenção da vida.

Os povos indígenas brasileiros viviam da caça, da pesca, da agricultura de subsistência e da coleta de frutas.

Entre as línguas indígenas do Brasil, os troncos linguísticos com maior número de línguas são o tupi e o macro-jê. Existem também povos que falam o português; no entanto, estes casos são considerados como perdas linguísticas ou identidades emergentes.