Qual é a água viva mais rara?

Perguntado por: ameireles . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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Uma água-viva da espécie Chirodectes maculatus foi gravada por um mergulhador na costa de Papua Nova Guiné, na Oceania. As imagens impressionaram biólogos marinhos de todo o mundo, pois ela é considerada um espécime raro.

Água-viva, medusa, alforreca ou mãe-d'água fazem referência a um conjunto de animais marinhos, que podem ser cnidários, ctenóforos e taliáceos.

  • Turritopsis dohrnii
  • Carybdea brevipedalia
  • Staurozoa
  • Keesingia gigas
  • Acraspeda
  • Irukandji

Alguns desses seres marinhos são águas-vivas de extrema beleza, e muitas delas não causam apenas queimaduras, sendo que elas podem até matar.
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Confira abaixo 6 águas-vivas belas e incríveis.

  • 1 – Caravela portuguesa. ...
  • 2 – Medusa mortal. ...
  • 3 – Soberana dos mares. ...
  • 4 – Suave veneno. ...
  • 5 – A senhora dos anéis. ...
  • 6 – Ônibus aquático.

Água-viva-juba-de-leão (Cyanea capillata)
A água-viva-juba-de-leão, apesar do tamanho importante que pode alcançar, não é perigosa para uma pessoa saudável, já que seu contato não causa mais que uma irritação.

O hidrozoário imortal tem nome científico Turritopsis dohrnii, e o segredo da sua vida eterna está relacionada ao seu genoma. Após a fase de reprodução, essa medusa tem a incrível capacidade de reverter a direção de seu ciclo de vida para um estágio assexuado anterior chamado pólipo.

Não é o caso da Turritopsis dohrnii. Essa espécie é literalmente imortal, sendo capaz de “voltar no tempo” repetidas vezes pelo resto da vida. Dessa forma, a água-viva não pode morrer de causas naturais, apenas por consequência da predação.

A água-viva tem como principais predadores alguns tipos de peixe, tartarugas marinhas e pássaros marinhos. No entanto, encontrar estas águas-vivas em estágio adulto sendo devoradas por um coral é uma descoberta singular, da qual não há registros anteriores.

Embora comer água-viva possa parecer pouco convencional a muitos, as águas-vivas, de fato, são consumidas em alguns lugares da Ásia como parte da culinária tradicional há gerações e são valorizadas por seus benefícios à saúde.

Mas afinal, por que elas queimam? Isso ocorre porque em seu corpo, principalmente nos tentáculos, há células denominadas cnidócitos (presentes em todos os representantes do filo Cnidaria). Essas células são especializadas na produção de toxinas, usadas para capturar presas e se defender de potenciais ameaças.

As águas-vivas são animais marinhos, chamados de cnidários. Possuem pequenos tentáculos que contêm células urticantes (nematocistos), que queimam em contato com a pele. “A água doce agrava a queimadura, pois dispara as toxinas de nematocistos que eventualmente estavam intactos”, informa a bióloga.

As Águas-Vivas podem comer peixes, camarões, caranguejos e até mesmo possuir microalgas vivendo em seus tecidos, fornecendo-lhes nutrientes a partir da fotossíntese. Geralmente são animais que irão capturar suas presas com o auxílio de seus tentáculos, mediante a utilização de suas substâncias urticantes.

Mas as águas vivas também se alimentam de outros tipos de seres vivos, como medusas, larvas de peixes e ovas. Uma curiosidade da alimentação da água viva é que, enquanto ela nada, consegue sugar água. Isso faz com que as presas fiquem mais próximas de seus tentáculos.

A reprodução ocorre por alternância de gerações, ou seja, a reprodução assexuada alterna-se com a sexuada, em um ciclo em que há também alternância entre as formas pólipo (assexuada) e medusa (sexuada).

Existem cinco espécies de águas-vivas que visitam a região sul do Brasil com bastante frequência. Abaixo, você encontra mais sobre cada uma delas.

As águas-vivas vêm ao litoral brasileiro em busca das águas mornas de nosso verão. Fique atento às dicas que podem ajudar caso você seja queimado por uma dessas “gelatinas”. O verão brasileiro atrai uma grande quantidade de pessoas para nossas praias para desfrutar das benesses da estação.

Ainda, as praias em que mais foram vistas as águas-vivas, em especial a caravela portuguesa, foi o Balneário Piçarras, localizado no litoral norte de Santa Catarina. Segundo o Corpo de Bombeiros da região, essa elevada incidência está relacionada ao vento que sopra do quadrante Leste, chamado também de vento maral.

Como o contato é entendido como uma ameaça pela água-viva, ela dispara essas “agulhas” contra a pele em alta velocidade. Logo em seguida, essas estruturas se rompem e liberam as toxinas que causam o ferimento semelhante a uma queimadura.

O tardígrado, invertebrado que vive em musgos, é o animal mais resistente do mundo, já que é capaz de sobreviver no espaço e até procriar na volta à Terra sem nenhum tipo de proteção; sendo também resistentes a extremos de calor, frio e radiação.

Entre eles, podem ocorrer: dificuldade para respirar e engolir, dor no peito e de cabeça, câimbras, erupção cutânea, náuseas e vômitos. Embora sejam poucos os casos, algumas pessoas estão sujeitas a reações alérgicas, como o edema de glote e o choque anafilático, que podem pôr em risco a vida.