Qual doença pode ser confundida com endometriose?

Perguntado por: rcastro . Última atualização: 24 de maio de 2023
4.1 / 5 14 votos

A endometriose pode ser confundida com outras condições que podem causar dor pélvica, como doença inflamatória pélvica (PID) ou miomas.

A endometriose pode apresentar uma variedade de sintomas, incluindo cólicas menstruais intensas, dor durante as relações sexuais, dor pélvica crônica, dor ao urinar e ao evacuar, além de irregularidades menstruais.

Ela possui três diferentes maneiras de se manifestar, com distintos graus de desenvolvimento.

  • Endometriose Superficial:
  • Endometriose Ovariana:
  • Endometriose Profunda:

O sintoma mais clássico da Adenomiose chama-se dismenorreia ou dor ao menstruar e tem algumas características: dor cíclica (vem de tempos em tempos) localizada na parte baixa da pelve, podendo irradiar para a coluna lombar; pode confundir-se com cólica intestinal algumas vezes; costuma apresentar melhora com anti- ...

Ultrassom abdominal
Pode acontecer do ureter que é um tubo que leva a urina do rim até a bexiga, está obstruído por foco de endometriose. Isso geralmente ocorre porque a endometriose pode acometer as laterais da pelve e ela pode englobar principalmente a parte final do ureter desacelerando o esvaziamento do rim.

A paciente fica com a barriga bastante inchada e com sensação de estar cheia. Muitas vezes esse inchaço é doloroso. É comum as mulheres relatarem que essa distensão aparece em um certo momento do ciclo menstrual, mas pode também não ter relação com tal período.

Exame de sangue CA 125 – este exame serve para avaliar a quantidade de proteínas CA-125 na corrente sanguínea. Valores aumentados de CA-125 podem indicar a presença de endometriose. Ultrassonografia transvaginal – a análise das imagens permite ao médico averiguar se há presença de cistos nos órgãos da região pélvica.

A dor pélvica ocorre na região abaixo do abdome, entre os ossos dos quadris e pode manifestar de diferentes formas: pode ocorrer apenas eventualmente e ser aguda e em cólica (como as menstruais).

A mulher costuma apresentar dor na parte inferior do abdômen, corrimento vaginal anômalo e, às vezes, febre e sangramento vaginal irregular. O diagnóstico é feito com base nos sintomas, análise de secreções do colo do útero e, às vezes, exames de sangue ou ultrassonografia.

Dor na parte baixa do abdômen (no “pé da barriga” ou baixo ventre) e/ou durante a relação sexual. Dor abdominal e nas costas. Febre, fadiga e vômitos. Corrimento vaginal, sangramento vaginal, dor ao urinar.

Embora nem todas as pacientes possuam sintomas, assim como na endometriose em geral, as mulheres com endometrioma podem relatar cólicas menstruais (dismenorreia), dor na região pélvica, dor na relação sexual (dispareunia) e quadros de infertilidade.

Fatores de risco e prevalência
Estima-se que a endometriose seja o diagnóstico mais recorrente nas mulheres com infertilidade, cerca de 50% dos casos. Desses, o endometrioma é o mais recorrente, responsável por 55% dos casos de infertilidade por endometriose.

Endometriose não costuma influenciar no fluxo da menstruação
O sintoma mais comum da endometriose, doença que pode afetar a bexiga, o intestino, os ovários e outros órgãos, é a cólica menstrual. As mulheres podem ainda apresentar dor na relação sexual, desconforto ao urinar, fezes e urina com sangue e infertilidade.

Embora algumas pacientes não apresentam sintomas, exceto em certos momentos de seus ciclos (menstruação e ovulação), outras são debilitados pela dor todos os dias do mês.

Endometriose profunda
É a forma mais severa de endometriose e, por consequência, a que promove maior grau de infertilidade feminina. Nestes tipos de endometriose, o tecido endometrial invadiu os órgãos dentro ou fora de sua cavidade pélvica. Isso pode incluir seus ovários, reto, bexiga e intestinos.

Quando a doença surge nos ovários pode provocar o aparecimento de um cisto denominado endometrioma, de tamanho grande e que compromete a capacidade de a mulher engravidar. Outros órgãos também podem ser acometidos, como, parte do intestino grosso, bexiga, apêndice e vagina.

“A adenomiose pode levar a anemia, devido ao aumento do sangramento menstrual, além da possibilidade de causar infertilidade, por alterar a estrutura do miométrio e a função do endométrio, ambas camadas do útero”, explica Thais Farias Koch, ginecologista do Hospital Nove de Julho.

Não há também relação com dor ou inchaço das pernas. Em casos raros, o útero pode aumentar consideravelmente de volume, sendo palpável no abdome, geralmente quando ultrapassa 500cc. Nestes casos excepcionais, pode haver um pequeno aumento de peso e do volume abdominal.

Há de consideramos, a princípio, que o padrão ouro no diagnóstico da endometriose é a inspeção laparoscópica seguida da confirmação histológica. Entretanto, há uma utilização considerável de outros exames complementares, entre eles: a ressonância nuclear e a ultrassonografia via vaginal.

Exame físico para diagnosticar endometriose
O exame realizado no consultório talvez seja a ferramenta mais importante no diagnóstico da endometriose. Os principais achados são: Dor ao toque vaginal. Dor na mobilização do colo do útero.

Lembramos que a endometriose acomete o intestino de fora para dentro, raramente, a endometriose conseguirá alcançar a parte de dentro do intestino, a ponto de ser visível pela colonoscopia. Entretanto, a colonoscopia, tem o papel importante de descartar outras doenças do intestino.