Qual doença é confundida com autismo?

Perguntado por: ldamasio . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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Hiperatividade. Outro transtorno que parece autismo, mas não é: a hiperatividade. Nem todas as pessoas com TEA são iguais! Cada uma delas é única e, apesar da hiperatividade se fazer presente sim durante o desenvolvimento de alguns, ela também é características de outros transtornos, como, por exemplo, o TDAH.

Em geral, as pessoas apresentam sintomas leves, como dificuldades em situações sociais e na linguagem, comportamentos repetitivos e restritivos, ou comportamentos em excesso, por exemplo, cumprimentar ou falar com pessoas desconhecidas na rua.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.

Além da possível presença de problemas auditivos, o TDL pode estar relacionado a falta de incentivo da fala ou sem um dos primeiros sinais de autismo. Em contrapartida, a criança pode não sofrer de nenhum outro problema e ainda assim apresentar dificuldade de desenvolvimento de linguagem.

O eletroencefalograma no autismo serve para avaliar padrões de funcionamento dos neurônios. Para compreender a importância do EEG nesse contexto, é preciso recordar as características do transtorno do espectro autista (TEA).

Alguns sinais de autismo são semelhantes aos de outros transtornos ou condições médicas, o que pode levar a um diagnóstico errado. Isso é um problema, porque o tratamento para o TEA para alguém que não tem o transtorno, não ajudará em nada.

O diagnóstico é clínico, ou seja, feito através de observação nas consultas e do relato do comportamento da criança (sob o olhar dos pais, da escola e de outros profissionais), levando em consideração os critérios diagnósticos estabelecidos pelo DSM V 1. Exames não são necessários para o diagnóstico.

Não existe um exame que possa determinar que a pessoa está no espectro do autismo. Ao contrário disso, o diagnóstico é clínico e feito de maneira observacional, com apoio de uma equipe multidisciplinar e de profissionais da neuropediatria ou psiquiatria infantil.

Os sintomas característicos dos transtornos do espectro do autismo (TEA) estão sempre presentes antes dos 3 anos de idade, com um diagnóstico possível por volta dos 18 meses. Normalmente os pais começam a se preocupar entre os 12 e os 18 meses, na medida em que a linguagem não se desenvolve.

Os primeiros sinais de autismo podem surgir por volta dos 18 meses do bebê, e o diagnóstico pode ser fechado antes da criança completar dois anos de idade. Mesmo quando bebês, crianças no espectro apresentam características como foco excessivo em determinados objetos e raro contato visual.

Devido a essas alterações nas Funções Executivas, principalmente déficits de atenção e de controle inibitório, pessoas com TDAH podem apresentar dificuldades de linguagem e atraso na fala.

Além de alterações de humor, os portadores de TDAH podem perder o interesse rapidamente pelas coisas e precisam de novidades para se sentir estimulados, revelando uma mistura de incapacidade em manter-se com energia e disposição suficientes para sustentar algo, ainda enfrentando a inquietude própria do transtorno.

O Projeto de Lei 2630/21, do deputado Capitão Fábio Abreu (PL-PI), cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Conforme a proposta, a pessoa com TDAH é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.

A escala ABC vem do nome em inglês Autism Behavior Checklist. Ela é uma lista de checagem de comportamento autístico desenvolvida por Krug et al., 1980, e é um dos cinco subtestes que compõem o ASIEP-2 (Autism Screening Instrument for Educational Planning-2).

No caso do autismo, uma característica muito comum é o atraso ou dificuldade no desenvolvimento da fala e a dificuldade de iniciar e manter um diálogo. Já na apraxia, a criança compreende a linguagem, mas tem dificuldade em se expressar corretamente.

A categoria diagnóstica de transtornos invasivos do desenvolvimento (TID) refere-se a um grupo de distúrbios, caracterizados por atrasos no desenvolvimento de habilidades de socialização e comunicação.

As principais estruturas cerebrais que foram relacionadas ao autismo incluem o cerebelo, a amígdala, o hipocampo, o corpo caloso e o cíngulo.

O primeiro tipo de teste, chamado T-Gen, mapeia todos os genes do indivíduo e mostra o genoma completo do paciente, custa 22.050 reais. O segundo, conhecido como T-Exom, faz o sequenciamento de cerca de 2% do genoma, das áreas que a ciência já tem conhecimento que pode apresentar alterações. O exame custa 8.350 reais.

Neurologistas e psiquiatras são os mais capacitados para atender pessoas com TEA.

Crianças autistas podem não ter medo do perigo o que pode gerar graves acidentes, sua agressividade pode trazer transtorno na vida escolar e dentro de casa; A hipersensibilidade sensorial pode causar dor no autista; com o tempo, se não realizadas terapias, a irritação pode gerar crises nervosas pelo incómodo causado.