Qual cor as cobras enxergam?

Perguntado por: asubtil . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Durante o dia, elas utilizam seus olhos, que funcionam de maneira muito similar a nossa: com os cones e bastonetes. Mas, diferente dos humanos, as cobras, só enxergam em tons de verde e azul.

A visão deste ser vivo é binocular, ajudando assim na perceção da profundidade e da distância sendo esta especialmente bem desenvolvida em espécies de cobras arborícolas, que devem ser capazes de avaliar distancias e movimentos durante a captura de presas.

O trabalho, publicado no último dia 21 de outubro na revista Matter, indica como alguns desses répteis (como víboras, jiboias, pítons, entre outras) convertem o calor de organismos mais quentes que eles em sinais elétricos, de modo que conseguem enxergar na ausência de luz.

Quando é perturbada, a espécie levanta a cauda e a cabeça do chão, de forma que as duas se confundam. Apesar de a cultura popular atribuir perigo à cobra-cega, a espécie é inofensiva. A coloração varia do branco ao bege-claro.

Serpentes-píton, jiboias e jararacas veem o mundo da mesma forma que nós, com um detalhezinho a mais: também “enxergam” em infravermelho. Graças ao mecanismo, conseguem rastrear presas a até um metro de distância pelo calor de seus corpos. Elas utilizam um órgão simples, a fosseta loreal, localizada próximo às narinas.

Elas não sentem cheiro com o nariz, mas com as duas pontas da língua. Ao colocar a língua para fora, elas captam o cheiro no ar e levam a mensagem até o cérebro através de dois buraquinhos no céu da boca, onde enfiam as pontas.

A audição é rudimentar, mas percebem sons de baixa frequência e são capazes de perceber movimentos que passam muitas vezes despercebidos por nós. Elas não têm ouvido externo ou médio, mas possuem uma pequena estrutura óssea chamada de columela que une a base da mandíbula à caixa craniana.

Cobra-cega (Gymnophiona)
As primeiras dessa lista são as cobras-cegas, ou cecílias, que parecem com as serpentes por possuírem um corpo alongado e sem patas, mas estão bem longe de serem uma. Tão distantes, que nem ao menos são da mesma classe evolutiva das cobras.

Com a morte das serpentes, os gaviões, as corujas e outros animais, vão diminuir sua população pela escassez de alimento, também aumentando desta forma o número de roedores. Além do controle de pragas, o veneno das serpentes tem uma importância enorme no tratamento de várias doenças.

Isso porque a alteração nos olhos das cobras acontece toda vez que os animais trocam de pele. "Todas as serpentes e todos os lagartos passam pelo processo de muda (ou troca) de pele, e é nesse momento que os olhos ganham tonalidade opaca e azulada.

Uma vez que as sucuris não enxergam e nem escutam com precisão, elas seguem os rastros quimiossensoriais das criaturas em volta para detectar presas.

Dormem, mas com os olhos abertos. Elas não têm pálpebras por isso os olhos não se fecham como outros animais. Porém, acredita-se que elas durmam aproximadamente 18 horas por dia”, esclarece.

Estes animais tem o corpo coberto por escamas epidérmicas, não apresentam ouvido externo e nem pálpebras. Então, nenhuma cobra pisca ou fecha o olho, nem mesmo dormindo!

O motivo talvez seja por elas não terem pálpebras! Ou seja: elas não piscam e têm que dormir com os olhos bem abertos. Em vez de pálpebras, elas têm uma membrana fina presa a caba olho para protegê-los. Essa membrana é chamada de "brille" que, em alemão, significa óculos.

O que atrai cobras para quintais? As cobras são animais predadores que costumam se esconder para surpreender suas presas. Portanto, o seu pátio será convidativo para elas se tiver lugares onde possam usar como esconderijo: grama alta, buracos, pilhas de lenha, montes de lixo etc.

Espalhe amônia ou enxofre: em alguns casos é recomendado o uso de certos repelentes químicos para cobras, como o enxofre e a amônia. Mas destacamos que eles são nocivos ao animal e, por isso, é preferível espalhar essas substâncias ao redor da casa e não diretamente sobre o animal.

Esses movimentos pós-morte são alimentados pelos íons, ou partículas eletricamente carregadas, que permanecem nas células nervosas de uma cobra depois que ela morre. Quando o nervo de uma cobra morta recentemente é estimulado, os canais se abrem, permitindo que os íons passem.

Essa cobra habita florestas tropicais, de pastagens e habitats de zonas úmidas e de altitudes elevadas (entre 1200 e 2500 metros). Trata-se da píton reticulada (Malayopython reticulatus), um animal nativo do sudeste da Ásia que também habita as ilhas do Indo-Pacífico da Nova Guiné.

Lachesis muta

Surucucu pico de jaca (Lachesis muta)
É a maior serpente peçonhenta das Américas. Pode ultrapassar 4 metros de comprimento. Vive em matas primárias e, diferentes dos outros viperídeos (família de serpentes venenosas) brasileiros, são ovíparas.