Qual classe social tem mais depressão?

Perguntado por: imonteiro . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Brasília - Os brasileiros pobres e com baixo nível de escolaridade são mais vulneráveis a doenças como depressão, demência e a outros transtornos neuropsiquiátricos.

De acordo com estudo epidemiológico a prevalência de depressão ao longo da vida no Brasil está em torno de 15,5%. Segundo a OMS, a prevalência de depressão na rede de atenção primária de saúde é 10,4%, isoladamente ou associada a um transtorno físico.

Para muitos, a depressão é vista como um problema moral, falta de vontade, de pensamento positivo, de fé e de crença - inclusive no ambiente de empresas. "Acho que os gestores ainda não perceberam que grande percentual dos seus gastos com saúde tem a ver com transtornos psiquiátricos não diagnosticados", alerta Cordás.

Quem tem familiares de primeiro grau (pais ou filhos) com depressão pode ter um risco de duas até três vezes maior de desenvolver a doença, em relação a quem não apresenta casos na família1 Use essa informação a seu favor, para se cuidar e ficar mais atento aos sinais e sintomas da doença, procurando auxílio médico e ...

São Paulo - Dinheiro não traz felicidade, mas pelo menos te compra tempo para encontrá-la: a expectativa de vida dos mais ricos está crescendo muito mais rápido que a dos mais pobres. A conclusão é de um estudo dos economistas Barry P. Bosworth e Kathleen Burke para o Brooking Institution publicado no ano passado.

Apesar de associada aos jovens, são os idosos que lideram o ranking dos mais afetados pela depressão. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a doença atinge cerca de 13% da população entre os 60 e 64 anos de idade.

Os Estados Unidos estão no topo da lista dos países mais ansiosos do mundo. Aproximadamente 18% da população americana tem um transtorno de ansiedade.

Ilhas Salomão

Já o país com menor prevalência de depressão no mundo, segundo o relatório, são as Ilhas Salomão, na Oceania, onde a depressão atinge 2,9% da população.

Os dados epidemiológicos mostram taxas mais altas de depressão no Médio Oriente, Norte da África, Sul da Ásia e América do que noutros países. Entre os 10 países estudados, o número de pessoas que sofreriam de depressão durante a sua vida entre os 8 e os 12% na maioria deles.

Negação, raiva, barganha, depressão e aceitação: as fases do luto – Psiquiatria Paulista.

O impacto emocional das perdas familiares, o sentimento de medo, a falta de socialização e a instabilidade no trabalho aumentaram o nível de estresse e sofrimento psíquico dos brasileiros.

Os eventos de vida desfavoráveis, como baixo acesso ao lazer, estresse crônico devido à baixa escolaridade e à privação social, o convívio constante com a violência, principalmente na periferia dos grandes centros urbanos, também são fatores relacionados ao aumento da depressão.

Conforme a passagem do primeiro livro de Reis, vemos que Deus contempla o ser humano com a cura da depressão, integralmente.

- Enquanto os transtornos de ansiedade se caracterizam por uma preocupação constante e patológica com ou sem foco definido, a depressão se caracteriza por tristeza intensa e constante, desinteresse em atividades que a pessoa costumava gostar, sensação de incapacidade e desesperança - diferencia a psiquiatra Ilana ...

Contudo, no período analisado, a maior variação na proporção de pessoas que relataram ter sido diagnosticadas com depressão foi verificada entre os adultos de 18 a 29 anos (51% de aumento), seguidos dos idosos de 75 anos ou mais (48% de aumento) (Gráfico 2).

Saúde RJ - Atividade na terceira idade - Depressão é mais comum entre pessoa de 60 a 64 anos. Uma tristeza profunda que faz o corpo doer com os efeitos de uma doença que é invisível e que torna atividades corriqueiras e simples como levantar da cama, comer, trabalhar ou estudar muito difíceis.

A doença não é restrita a uma faixa etária. Ao contrário, ela acomete crianças, adultos e idosos, mas há uma cujos dados impressionam. “A prevalência da depressão em jovens de 18 a 29 anos é três vezes maior do que a prevalência em indivíduos com 60 anos ou mais”, afirma o psiquiatra Marcelo Calcagno Reinhardt.

Quem ganha R$ 30 mil no Brasil não está entre os 7% mais ricos, mas entre o 1% mais rico. E muitos desses brasileiros não se sentem ricos, mas de “classe média”, apenas pagando as contas do mês, com sobras que não consideram folgadas.

No caso brasileiro, há um estudo da Bloomberg de 2020 que aponta que é considerado rico quem tem renda anual de US$176 mil, algo como R$ 79,2 mil de renda mensal. Por outro lado, o IBGE coloca na classe A pessoas com renda mensal acima de 20 salários mínimos, o que equivale a R$ 24,2 por mês.

A principal conclusão do artigo, de acordo com os pesquisadores responsáveis, foi a de que a longevidade dos mais velhos depende muito da qualidade de vida. Assim, por possuírem mais meios de tornar o dia a dia confortável e seguro, os afortunados tendem a viver muito mais do que a parcela mais pobre da população.

A depressão na adolescência é muito comum justamente porque é um momento no qual o jovem sofre tanto com fatores internos de autoestima e autoaceitação, como todos os fatores externos. O terreno é fértil para a doença aflorar, mas isso não significa que todos os jovens têm depressão.