Qual cidade do Brasil tinha mais escravos?

Perguntado por: lmuniz . Última atualização: 30 de abril de 2023
4.1 / 5 3 votos

No Rio de Janeiro, a massa de escravos africanos dominava grande parte do contingente urbano. Portugal buscou essa mão de obra em diferentes partes da África: Moçambique, Guiné e Costa do Marfim, entre outras regiões. Os africanos atuavam, em grande parte, nos ofícios urbanos.

As primeiras pessoas a serem escravizadas na colônia foram os indígenas. Posteriormente, negros africanos seriam capturados em possessões portuguesas como Angola e Moçambique, e regiões como o Reino do Daomé, e trazidos à força ao Brasil para serem escravizados.

A região Sudeste, porque os escravizados eram mão de obra para o cultivo do café, realizado nas fazendas dessa região.

Escravidão: Estados Unidos têm mais escravizados que o Brasil.

De acordo com o Banco de Dados do Comércio Transatlântico de Escravos (The Transatlantic Slave Trade Database, em inglês), 4,86 milhões de escravos foram desembarcados no território brasileiro nesse período – mais do que em ... 150 anos após fim da escravatura nos EUA, ainda há 35,8 milhões de escravizados no mundo.

Os locais no Brasil que mais receberam escravos foram Rio de Janeiro, Recife e Salvador. O tráfico negreiro só foi proibido no Brasil em 1850, por meio da Lei Eusébio de Queirós. Estima-se que o Brasil recebeu de 3,5 milhões a 5 milhões de africanos escravizados.

As senzalas eram galpões de porte médio ou grande em que os escravos passavam a noite. Muitas vezes, os escravos eram acorrentados dentro das senzalas para evitar as fugas. Costumam ser rústicas, abafadas (possuíam poucas janelas) e desconfortáveis.

As principais observações que os compradores queriam verificar nas “peças” eram a rigidez dos músculos (por isso apalpavam os escravos). Olhavam também os dentes, os olhos, os ouvidos e solicitavam que os escravos saltassem e girassem para constatar suas condições de saúde.

Brasil

A abolição da escravatura foi o resultado de um processo de luta popular, que contou com a adesão de parcelas consideráveis da sociedade brasileira, além de ter sido marcada pela resistência dos escravos. O Brasil foi o último país das Américas a abolir com a escravidão.

Os detentores de plantéis unitários, apesar de representarem 19,2% dos proprietários, possuíam apenas 3,4% da escravaria, ao passo que o maior proprietário, 1,9% dos senhores, detinha 7,2% dos escravos.

Em termos absolutos, os países com mais escravos são Índia (13.956.010), seguida de China (2.949.243), Paquistão (2.127.132), Nigéria (701.032), Etiópia (651.110) e Rússia (516.217).

Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Pará e Mato Grosso do Sul são os estados que apresentaram os maiores números de trabalhadores resgatados da escravidão em 2021. A produção agropecuária, a atividade extrativista e a indústria são exemplos de setores envolvidos no trabalho escravo no Brasil.

MITO: A escravidão moderna existe apenas em países em desenvolvimento. FATO: A escravidão moderna está em toda parte. Existem mais de 1,5 milhões de pessoas que trabalham em condições análogas à escravidão na Europa, na América do Norte, no Japão e na Austrália.

Presença negra
No continente americano, o Brasil foi o país que importou mais escravos africanos. Entre os séculos XVI e meados do XIX, vieram cerca de 4 milhões de homens, mulheres e crianças, o equivalente a mais de um terço de todo comércio negreiro.

Os três países que mais trouxeram escravizados à América foram: Portugal, Espanha e Holanda. Por meio dos navios negreiros, os portugueses traziam os escravos africanos, separando-lhe da sua família, da sua cultura e das suas tradições.